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domingo, 1 de junho de 2025

será que pode colar? - uma chance ao aprendizado

 


o que há neste livro ?

perguntas de conhecimentos gerais com quatro (4) alternativas em que se buscou um nível de dificuldade próximo a quem estuda no ensino fundamental 2, algo entre o 6o. e o 9o. ano. 

por quê ?

nesse período da vida escolar, fundamentam-se alguns valores importantes, como a preservação da natureza, a importância da arte e a vida em sociedade.

como funciona o jogo ?

numa página do livro, aparecem a pergunta e as alternativas. é preciso descobrir qual delas é a única que responde à pergunta feita. quem tem o livro em mãos pergunta para uma ou mais pessoas, de preferência jovens. pode-se estabelecer um tempo para responder ou até alguma pontuação para o acerto.
na página seguinte está a resposta, acrescida de uma curiosidade e, por vezes, uma proposta de pesquisa.

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 veja um exemplo do livro:


Ave facilmente reconhecida pelo canto e parece dizer seu nome quando vocaliza. Ela apresenta faixa branca sobre os olhos. Quem é?

 

  a) sabiá


  b) bem-te-vi

  c) rolinha

  d) pica-pau

 

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 [ na página seguinte do livro ]

 

                               

           Resposta:     b) bem-te-vi


  Curiosidade:

O bem-te-vi é muito comum em áreas urbanas e rurais do Brasil. Ele recebe esse nome por conta do seu canto, que soa como “bem-te-vi”. Além de seu canto marcante, tem uma faixa branca característica na cabeça e o peito amarelo vibrante.

 

       Desafio !

Você consegue visualizar, em um dia, mais de cinco espécies diferentes de aves? Quais as aves típicas  que vivem em sua cidade ou bairro? 

Podemos fazer um competição, em um parque, na praça ou mesmo no quarteirão onde mora : quem consegue ver o maior número de pássaros em menor tempo!

 

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

precisamos nos defender

 

                                                                 [ dahmer ]

são muias as notícias e informações trágicas: pessoas que matam outras por ciúme ou dívida, urgências climáticas, nazismo em alta, ganância, desmatamento...

precisamos nos defender.

num passado não muito distante, grupos da chamada esquerda ideológica pregavam um estado diferente, com distribuição melhor da renda e reforma agrária. hoje, a situação piorou demais, tanto que a chamada esquerda se ocupa agora em defender esse estado que está aí, ou seja: eleição; educação; saúde pública e a não privatização de serviços como luz e água. o básico. 

precisamos nos defender. 

um caminho é o exercício da argumentação. a leitura. a arte, a ciência, o esporte. compartilhar saídas para esse caos ultra conservador -- filho da ganância -- é urgente. escolas são locais propícios a este tipo de ação cidadã: feiras de ciência; mostras culturais; estudos do meio; ações coletivas em prol do meio ambiente; enfim, fazer do estudante um protagonista, para que ele propague a ideia da democracia necessária, o estudo que muda o mundo, a inclusão  e a noção de que, hoje, pelas eleições é possível salvar a sociedade do desmantelamento. 

precisamos nos defender. 

olhem, consciência de classe, voz para quem lê e se preocupa com o próximo, além de intepretação de texto, tudo isso é só o início. mas precisa acontecer porque precisamos nos defender.

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  saiba mais -



sexta-feira, 9 de agosto de 2024

quando ganhei meu primeiro (e último) milhão

 


corria o ano de 2006, valinhos, s paulo. 

tinha aulas duplas, literatura, e a ferramenta mais usada para o trabalho era a garganta. giz e livro didático estavam valendo também. neste ano, fui cicerone de filosofia. isso: também dei aula, baseado no belíssimo livro de marilena chauí, volume único, cujo capítulo inicial era sobre filme "matrix". demais de bom também.

esta sala, registrada na assinatura do checão, era o 2-1mA1: "2" era ensino médio; "1" era primeira série; "m" para período da manhã; "a" para currículo em português e "1" o número da sala mesmo.
e de onde veio essa sanha pelo milhão? durante as aulas, era comum eu oferecer um milhão de dólares para quem respondesse xis pergunta do livro ou que eu inventasse como desafio. puro jargão bobo.

eis que fim do ano, recebo um mimo. baita mimo. puta presente!

não consigo achar o cheque aqui, juro, mas, na época, fiz fotos. praticamente todo mundo rabiscou nele, ficou parecendo que tava sem fundo...

eles mandaram essa:

















quinta-feira, 25 de julho de 2024

professor desmotivado é quase rotina

 


um dos pilares da desmotivação de professores e professoras, por aqui, é a percepção de que se está aprisionado em um sistema "fordista" de trabalho em sala, ou seja, a divisão sumária do processo de ensino em categorias engessadas de aulas, como "matemática", "gramática", "geografia" etc... ou seja, para cada educador, só resta a tarefa de reproduzir o material didático sem poder se voltar também a temas atuais (racismo, política, preservação da natureza, homofobia, interrupção de gravidez etc) -- mesmo que relacionados à matéria -- sob pena de atraso no conteúdo. é triste.

sobram poucas opções:

1. reconsiderar o número de aulas por matéria (melhora até planejamento)

2. rever o material didático

3. união com outras áreas para lidar com atualidades

4. chorar 

olhem, no limite, também é possível propor tarefas extraclasse aos estudantes envolvendo aqueles temas citados que geralmente ficam de fora da sala por conta desse aprisionamento de agenda e conteúdo. na verdade, há também um conservasdorismo em muitas cabeças diretivas que, deliberadamente, excluem esses conteúdos (cidadania etc) para agradar famílias muito conservadoras.

para isso, necessário é uma sintonia afinadíssima com a coordenação pedagógica.

e você, o que acha?

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    clica nos links abaixo

     a escola e a rua - outro texto sobre o tema

      leituras que podem ajudar - clica

      mais sobre educação - clica


sexta-feira, 28 de junho de 2024

carta campinas entrevista professor

 


a plataforma "carta campinas" me convidou para uma conversa. foi ótima! 

com glauco, miguel e luís parra trocamos ideias e compartilhamos algumas angústias. 

os temas? política, educação e literatura.

se gosta, vale pena ir ao canal deles -- ytbe clique aqui -- e ver toda a conversa que durou mais de uma hora!

se preferir, fiz uma edição resumida, aqui, é só clicar.




quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

proibir celular em sala de aula sem debate é absurdo

 


ideia trazida de um dos países mais conservadores do ocidente -- os estados unidos -- uma bolsa que tranca telefones celulares de estudantes, nas escolas, está em vigor, por aqui. olhem, é tremendo erro proibir celulares sem educar. mas isso é coerente com o ritmo da nossa educação. ela sempre foi conservadora. questões como  bullying, violência contra mulher, respeito à comunidade lgbt ou mesmo o racismo, raramente entram em sala. no máximo, numas postagens em mídia eletrônica ou nas pífias reuniões com professores, antes do ano letivo começar. nossas escolas ainda respiram o ensino jesuítico do brasil colônia e império: professor é autoridade. pune. e ponto.
olhem, vou insistir: não resolve proibir, porque a relação professor-estudante não irá mudar só com isso. é esta relação, aliás, que faz estudantes quererem escapulir daquele ambiente, daquela rotina. por quê? porque a maioria dos assuntos tratados em sala não corresponde à realidade de humanos jovens. há muita erudição, diletantismo, nos currículos. assuntos que fariam sentido para quem já estivesse na universidade. para além de assuntos distantes da realidade, é urgente que outras ações entrem em sala também, como estas que listei acima: bullying; cidadania, política, meio ambiente etc.

pra quem não entendeu: não prego a liberação total de uso dos tais aparelhos durante as aulas, mas sim discutir e argumentar com estudantes por que os aparelhinhos devem ficar na mochila ou desligados. precisa ser simples. muitos educadores não querem este trabalho e preferem apenas proibir. cansa.

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clica pra ver matéria sobre celular proibido na escola 2024

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

ribeirão preto 1981 ensino médio

 


lembro desta foto, era novembro, últimos dias de aula. 1981,  segunda série "g", ensino médio. escola: curso oswaldo cruz, na rua américo brasiliense, ribeirão preto. falta mais gente aí, lembro fernando, katia, ligia... e outros tantos mais.
na foto: da esquerda para direita, ao fundo, francisco, eu (camisa escura) e paulo sérgio (camisa branca); no segundo degrau: taís (blusa vermelha) -- fazendo chifrinho na coleguinha --, alessandra, ivana, maria e washington; sentadas: cristiane, agnes e miriam manini (in memorian).
os nomes peguei no verso da fotografia porque, na ocasião, eu mesmo tive o cuidado de colocar.
não sei o rumo de quase todos, com exceção de miriam (falecida, 2020) e eu mesmo, por aqui, campinas, com aulas de literatura. os demais, será que viram esta foto, na época? era tão difícil -- e caro -- fazer cópias... eu gostava de praticamente todo mundo, achava tudo lindo porque também era meu segundo ano em uma escola privada, começava a gostar mesmo de escrever, embora não tão tímido quanto a maioria, nesta escadaria que era um prédio em frente à escola.
esta imagem é achado recente, em meio a memórias guardadas em caixas de papelão. entre o surpreso e o comovido, resolvi correr risco e publicar. será que verão isto?... como estarão, vocês?...

             miriam p. manini (joaq. egydio, década 1990)

                    o verso da primeira fotografia


quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

discutir literatura de homens ou mulheres no vestibular mascara o mais importante

 


figuras importantes da literatura, por aqui, não vêem com bons olhos a escolha de uma lista de leitura composta apenas por mulheres, para o vestibular da usp (fuvest), em 2026. de certa forma, uma lista só feminina pode mascarar o machismo inerente à cultura do país, principalmente nos século 19 e 20. concorda-se.
direito reconhecido em criticar o que quer que seja, tudo certo também. agora, sinto que se dá importância demais a um exame que não pretende medir o grau de conhecimento de estudantes. se fuvest escolhe este ou aquele, esta ou aquela, não vai alterar o preço do feijão. a literatura dos homens -- excluídos da lista -- não será excluída do mundo, eles continuarão aí. vestibular é exame, não é prova. vestibular não premia o bom esudante, a boa estudante. quem passa no vestibular xis só prova que foi bem naquele tipo de exame. passar em vestibulares, por aqui, não é tarefa apenas para quem estuda muito, mas sim, quem treina aquele tipo de prova.   
repito: legal discutir literatura, machismo, racismo etc. agora, não dá pra dar tanta moral pra uma prova (fuvest) que, de fato não busca medir conhecimento de modo pedagógico. quem faz isso é escola. pelo menos, deveria fazer. vestibular é exame. exclui, elimina, não gera aprendizado de fato. compare com a prova da carteira de motorista: fazer baliza e saber ler placas de trânsito não faz da pessoa -- necessariamente -- excelente motorista. educação no trânsito é outra coisa.
essa discussão sobre mais homens ou mais mulheres, no vestibular encobre o principal: leitura na escola (ens médio e fundamental). o debate de verdade precisa morar dentro das escolas. como estão as leituras nas salas de aula?

    clique aqui e veja a lista 2026 fuvest

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quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

cruzes

                                             

                                                                   [ bill watterson ]

há vestibulares por aqui, à minha volta. usp, getúlio vargas, federal do abc, puc, unesp, unicamp, ita e mais uma dezena de médias ou nanicas. o método é o mesmo: acertar a alternativa mágica. são as provas de múltipla escolha. nome é cruel: escolhas. são várias possibilidades, então pode-se marcar qualquer uma. dá-lhe cruzinha.  
fazer prova é tormento porque, de repente, num par de folhas de papel decidem-se anos de esforço... vestibulares aqui da região de são paulo -- que consigo acompanhar -- têm valorizado assuntos como: negritude e racismo; violência contra mulher; imigrantes e refugiados; a própria educação e afins. excelente. agora, são assuntos que geralmene passam longe de bancos escolares, principalmente rede privada. ali, o que se escolhe é um pacote de informações -- a maioria eruditas -- e isso é vendido ao estudante como o graal da prova e o possível acesso à universidade. às vezes dá certo. 
livros didáticos, apostilas, vídeos, resenhas, musiquinhas, recursos de memorização, tudo vale para saber o delta-esse sobre delta-tê; ou reconhecer as causas da guerra dos cem anos; o modo de escravização na grécia; estilo literário de um joão-ninguém ou a importância da vegetação na sibéria. estudantes de ensino médio, quando bons, se especializam em assuntos gerais. agora, ética, reforma agrária, violência contra mulher, interrupção da gravidez, preservar natureza em sua cidade ou a política atual quase nunca entram no baile dos debates, nas rodinhas da cantina ou na voz do cansado professor. elitizar o ensino dá frutos amargos, a gente sabe. pessoas sem fundo histórico e científico -- pra ficar em dois itens -- acabam valorizando o individualismo, a ambição, aporofobia, homofobia e por aí vai.
olhem, na interação professor-estudante-comunidade está a base da boa educação. e o que mais? isto: atividades em grupo, interdisciplinaridade, produção de texto em todas as áreas, mostras culturais, feiras de ciência, grêmio estudantil e sistemas de avaliação coerentes. ah, e interpretação de texto. muita.

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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

omissão causa morte sim: escolas agonizam

 

[ escola estadual sapopemba, s paulo, zona leste ]

mais um caso de violência em escolas, neste 2023. mais uma morte.
em abril deste ano, escrevi:  
se a criança não se sente acolhida pelo mundo adulto, a internet acolhe, óbvio. e o que fazer? proibir celular, internet? não. é ingenuidade, sinto muito. educar é mais seguro, porque tudo se esclarece quando se tem certeza daquilo com que estamos lidando. então, educadores, educadoras, por favor, tratem de questões envolvendo bullying, uso da tecnologia, funções da comunicação... não se omitam!    

                                                       - clica para ler o texto todo -

o país não sabe lidar com essa profusão de casos de violência porque culturalmente homem não fala de sentimento, nem em casa, nem na escola. em lugar nenhum. é um tabu. por isso, é necessário sim que haja profissional de saúde para lidar com a questão mental, nas escolas. a responsabilidade é também do governo do estado. claro que as escolas podem minimizar a situação na medida que educadores e educadoras tratem do tema "violência", em sala de aula. educadores e educadoras devem lidar mais com a questão das redes digitais em todos as áreas. urgente. está provado: omissão causa morte sim.


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

são paulo tem um grande passado pela frente

 


governo do estado de são paulo, neste agosto de 2023, baixou portaria determinando que diretores devem observar aulas de professores(as) duas vezes por semana, pelo menos. a direção deve enviar relatórios à secretaria de educação. a portaria, no entanto, não diz o que será feito depois que tais relatórios chegarem à secretaria...
olhem, sabidamente, a escola é alvo da extrema-direita há séculos. a escola ou quem estuda. vide casos como giordano bruno, galileu, graciliano ramos, aracy rosa (esposa de g. rosa), rachel de queiroz, lelia gonzalez e tantos e tantas outras que ousaram usar o cérebro para melhorar vida de pessoas e transmitir conhecimento. 
questões básicas como combater o racismo, combater violência contra mulher, valorizar acolhimento e respeito à comunidade lgbt são alvo sim desse povo que se diz "por deus" ou "pela família". tenebroso. infelizmente, não é maioria que está pela democracia e educação, em são paulo. são poucos, mas precisam de apoio. principalmente educadores e educadoras.
verdade, ciência, história e arte são coluna vertebral de cidadania. se isso for cerceado -- como nas ditaduras militar e vargas --, teremos um grande passado pela frente. este governador é sim apoiado por essa gente preconceituosa, ignorante e antidemocrática. 

professores e professoras de são paulo, por favor, lutemos. 

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

escola segura: educadores que acolhem

 



tenho conversado com colegas de diferentes escolas, entre campinas, vinhedo, amparo, valinhos e outras tantas, sobre violência nas escolas, claro. é consenso -- concordo em parte -- que não se deve dar muita corda ao tema, evita certo descontrole.
mas, podemos tratar de um assunto afim -- ou mais -- sem causar dano colateral.
neste caso, primeiro semestre de 2023, o tema é delicado: escolas em santa catarina, goiás e outras estão traumatizadas. entendo. agora, do assunto "violência" a gente pode tratar. também podemos lidar com o assunto "usos das redes sociais", assim como "relação adulto-criança" diante das novas tecnologias, tudo isso pode. devemos sim, como educadores, educadoras, tratar de questões que envolvam um mínimo de empatia e anunciem acolhimento do estudante. se a criança não se sente acolhida pelo mundo adulto, a internet acolhe, óbvio. e o que fazer? proibir celular, internet? não. é ingenuidade, sinto muito. educar é mais seguro, porque tudo se esclarece quando se tem certeza daquilo com que estamos lidando. então, educadores, educadoras, por favor, tratem de questões envolvendo bullying, uso da tecnologia, funções da comunicação... por favor. não se apequenem! não se omitam!

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quinta-feira, 6 de abril de 2023

casa velha - machado de assis - resumo

                                                 

casa velha é narrativa relativamente curta, em prosa, e chamamos de "novela". o trabalho de machado saiu na revsita "estação", entre 1885 e 86.

o que tem nessa história:

rio de janeiro: 1839 é o tempo da narrativa. um casarão já antigo -- a casa velha -- com antônia, a viúva do ministro de d pedro I, no comando do lugar. há uma capela, no espaço externo.

  destaques
  padre narrador - 32 anos
  félix - filho de antônia, cerca de 20 anos
  antônia - viúva, dona da casa
  cláudia - 17 anos, órfã, vive com tia mafalda, educada na casa velha
  vitorino - moço humilde pretendente de cláudia (lalau)
  sinhazinha - futura esposa de félix

a trama: padre narrador quer escrever uma história sobre política nos tempos de pedro I. por indicação, vai até uma casa velha porque lá há documentos que podem ajudar a pesquisa, uma vez que o dono da casa, já falecido, foi ministro do rei. na casa velha, o padre desconfia de um amor entre félix (filho de antônia) e cláudia (lalau).
leitor fica sabendo que a mãe de félix não quer a relação pelo fato da moça ser pobre. por insistência na liberação da relação entre ambos, o padre acaba descobrindo -- via d. antônia -- que os jovens podem ser irmãos, porque o tal ministro teve um caso extraconjugal com mãe de lalau. os jovens tomam ciência do fato, ficam tristes, separam-se.

mais tarde, o padre faz novas pesquisas e acaba sabendo que o filho que o minsitro teve com a mãe de cláudia faleceu com meses de idade. não era lalau, então, a irmã de félix: ela já era nascida quando o caso extraconjugal do marido de antônia se deu. tudo parecia resolver-se, quando o padre descobre que antônia inventou mesmo a história da possibilidade dos jovens serem irmãos justamente para separá-los. antônia tinha noção de que lalau não era irmã de félix... o tal padre narrador tenta reaproximar os dois, mas não dá certo: a jovem prefere ficar longe da casa pois o tal ministro envergonhou sua família. fim.

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a "casa velha" pode sim ser uma representação figurada do império brasileiro da época. existe a dona do espaço (antônia), existe o clero (narrador) e existe um pedro II querendo a maioridade (félix).
assuntos como a guerrados farrapos e a maioridade iminente do filho de pedro I permeiam a narrativa, é bom saber: eles são citados sim, daí ser relativamente fácil fazer o paralelo entre o casarão de antônia e o império brasileiro.
há uma outra questão importante, envolvendo padre narrador e sua personalidade, por conta da citação de um livro, visto dentro da casa: "storia fiorentina" e mostra uma nova visão sobre a relação do religioso com os dois jovens -- o que torna a capa do livro, no alto deste post, bem mais significativa.
esta "storia" pode também revelar contraste na postura do ministro, anteriormente, ou seja, livros religiosos ao lado deste, considerado depravado, na época. então, o ministro que levava vida recatada, também agia de modo condenável, quando de seu adultério com mãe de claudia. se bem que esta versão, a mim, parece simples demais em se tratando de machado. enfim.
agora, pra saber tudo, você precisa ver o vídeo abaixo.


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sexta-feira, 3 de março de 2023

podcast do carneiro: ouça já!

 


neste primeiro podcast da vida, falo em nove minutos sobre minhas escolhas para leitura, no ensino médio. são dez minutinhos.

estou usando a plataforma do youtube

  podcast - carneiro    [ clica ]

  ouça, me diz o que achou!

-  se puder, deixe recado no ytbe, é importante
-  e, também, divulgue ! agradeço muito!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

tragédia no litoral: efeito colateral da ganância e inação política

 

                                                   [ litoral de s paulo, fevereiro 2023 ]

tragédia no litoral de são paulo, neste fevereiro 2023, está longe de ser a última. é especulação imobiliária atacando a natureza, industrialização desenfreada que ofende o ar que se respira... e por aí vai. 

dentre outros problemas, o planeta continua esquentando e se isso se mantiver, mais caótica ficará nossa vida; mais tragédias virão. existe também a tal ganância que constrói casas e prédios, destruindo o pouco de natureza que resta...

então, o que dá pra fazer:

1. poder está nas mãos das pessoas: reconhecer partidos que são a favor da ciência; que são contra o desmatamento e gostam da educação... daí, nas proximas eleições, eleger essa gente, principalmente para o legislativo: vereadores, deputados estudais e federais, principalmente,  além do senado -- pois são eles que fiscalizam e propõem leis 

2. nas escolas, o debate sobre economia de energia e busca de saídas sustentáveis ao aquecimento global devem estar na mesma prateleria onde se encontram questões do valor à democracia e combate ao racismo, ou seja, na primeira

3. apoiar sites, páginas e meios digitais que combatem fake news e são a favor dos mesmos temas do item 1 -- isso colabora para que algoritimos trabalhem nesse sentido, favorecendo o alcance desse tipo de matéria

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     ateão!

  clica nos endereços abaixo para a vida clarear

      radar do congresso nacional  clica

     economia de energia em casa  clica

     esquerda e direita - entenda  clica

     por uma escola acolhedora  clica

se você concorda com o que leu, por favor, divulgue o link desta postagem! agradecemos muito

sábado, 8 de outubro de 2022

dicas de leitura - ensino fundamental e médio

 



      LEITURAS PARA SALVAR O MUNDO

dentro desse mundo repleto de barbárie, há de se começar por algum lugar e, como trabalho em escolas, achei que poderia compartilhar o que pretendo fazer ano que vem com meus estudantes, todos do ensino médio.  de repente ajuda, no mínimo, a combater essa enxurrada de violência, ódio e racismo. quiçá, mudar o mundo pra melhor, de uma vez. 

 1. "a vida não é útil" (krenak) 

sugestão: 9o (fund2) e ensino médio

-- cuidar do planeta
-- relação do humano com a tecnologia
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 2. "olhos d'água" (conceição evaristo)

sugestão: ensino médio

- - pelo menos dois contos: o primeiro e mais um

-- debate sobre racismo estrutural; amor; passado da negritude

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 3. "pequeno manual antirracista" (djamila)

-- racismo institucional e estrutural

sugestão: ensino médio, 8o. e 9o. anos

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 4.  "campo geral" (g rosa)

sugestão: ensino médio 

-- família o que é; infância; ética; busca de felicidade

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 5. "o conto da ilha desconhecida" (saramago)

sugestão: ensino médio

-- busca de felicidade; rei versus povo; sonhar; coletividade; viajar

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 6. "ideias para adiar o fim do mundo", krenak

sugestão: 9o. ano e ensino médio

-- ambiente; futuro; comunidades indígenas; tecnologia

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 7. "o visconde partido ao meio" (calvino)

sugestão: 9o ano e  1a. série ensino médio

-- maniqueísmo; bem e mal; preconceito; democracia

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8. "cartola - dez sambas" (agenor de oliveira / música)

-- lirismo na literatura, desde idade média; questão social; identidade

sugestão: 8o. e 9o. anos; ensino médio

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9. "o meu amigo pintor" (lygia bojunga)

- - prosa cuja história se passa durante a ditadura militar: relação entre um garoto e um artista

- - amizade; política; arte plástica

sugestão : 9o ano a 2a série ens médio

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as leituras precisam ser compartilhadas com pelo menos mais um educador, educadora... ideal era que toda classe docente, em algum momento do ano, tratasse de um tema -- pelo menos -- dentro da leitura escolhida; mesmo no caso das chamadas "exatas" é possível ter um instante pra discutir, por exemplo, como a ciência, pode colaborar para acabar com racismo, preservar mais a natureza etc. olhem, em "conto da ilha..." o tema é a busca de um lugar novo que muito bem pode estar dentro de cada um... navegar é preciso, diz um ditado luso... por isso, unir música, história e física pode tornar a leitura de saramago (item 5) algo surpreendente.  é possível sim, juntar as áreas de matemática, arte e língua portuguesa para discutir economia, poluição, mundo digital, espírito colaborativo, reciclagem... ideia não falta.
olhe, se você acha que não dá pra salvar o mundo todo agora,  a gente pode tentar salvar uma pessoa de cada vez, mês a mês, ano a ano.

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     ATENÇÃO  -  - 

o viscone partido ao meio - calvino - compre aqui

ailton krenak - a vida não é útil - compre

olhos d'água - evaristo - compre

campo geral - g rosa - compre

o meu amigo pintor - lygia - compre

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o conto da ilha desconhecida - saramago - compre


domingo, 2 de outubro de 2022

luta contra barbárie continua!

 


sensacionalismo em parte da imprensa; o racismo institucional e instalações pelo país ligadas a pseudo-religiosos -- somem-se aí canais de tv que vendem reza -- colaboraram sim para expressiva votação de jair, neste primeiro turno, 2022. o atual presidente teve 43% dos votos contra 48% de lula.
olhem, figuras conservadoras e distantes de questões -- por exemplo -- ambientais, como ronaldo caiado (mato grosso), castro (rio de janeiro) ou ratinho júnior (paraná) dão o tom de como a influência dessas insituições (uma boa parte da imprensa; pseudo igrejas) atrapalha desenvolvimento de questões substantivas como natureza, fome, desemprego, democracia, ciência, arte, não-violência etc... acrescente-se a enxurrada de mentiras sobre humanidade, desde terra plana, cloroquina contra covid, comunismo no brasil e outras bizarrices nessa linha. barbárie. são as fake news a todo vapor. 
é assustador que mesmo depois das mais de 600 mil mortes na pandemia, crise dos combustíveis, as "rachadinhas" e discurso de ódio de políticos como jair não fizeram o brasileiro médio se render à realidade... e acabaram elegendo, hoje, o pazzuello, a damares, zema, o astroanauta, o eduardo bolsonaro, mourão, além de outros tantos conservadores e vendilhões para cargos no senado, congresso e governo. estarrecedor. 
volto a insistir: escolas têm chance de manter viva ideia de humanidade.
como: debatendo questões sociais, em sala de aula, desde voluntariado, horta comunitária, transporte público, poluição, orientação sexual (sim!) e acesso a informação decente ou acesso decente a informação. debatendo política nacional, lógico! também discutir respeito às diferenças; racismo; mais leitura. é a civilização com alguma chance. 

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pedras no sapato

  no livro " f elicidade ", gianetti expõe que no século 18, o período iluminista apresentava uma equação que pressupunha uma harm...

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