romance da fase final da vida literária de eça de queiroz (1845-1900), "a ilustre casa de ramires" propõe uma espécie de paráfrase -- com algum humor -- para a trajetória política e econômica de portugal, desde a idade média, até o século 19.
personagem central, gonçalo mendes ramires, é o último fidalgo descendente de uma geração de ramires que sempre estiveram próximos da nobreza lusitana. ao final, o próprio joão gouveia, personagem, afirma que gonçalo é a representação de portugal.
por que injustiçado? porque leitores e leitoras do século 21 têm pressa. livros do século 19 -- em prosa -- não se encaixariam nessa ansiedade das gentes do tal século.
há muitas descrições ? sim. isso torna a narrativa lenta ? sim!
e o que fazer ? ler com calma.
agora, se ficar insuportável, basta deixar de lado e procurar outra horta. é cultural da época, é do estilo do fim do século e início do séc 20, a narrativa lenta. está em dostoyevski, está em aluísio azevedo, raul pompeia, euclides da cunha, julia lopes... porque naquele tempo, predominava o determinismo, aquela tendência filosófica que acreditava ser o homem um escravo dos instintos e fruto do meio em que vivia. logo, fazia sentido o descritivismo de ambiente e de pessoas, o figurino, tudo, para poder justificar as ações dos personagens.
o que é
seu, fica nos livros. a frase é minha mesmo, pode aparecer em alguma publicaçao, de
repente… depende de muita coisa, mas a frase é boa. nicolau é o nome de hoje. polônia, maio de 2010, finalmente fizeram
enterro oficial dele, o nicolau copérnico (1473-1543), chamado pai da astronomia. não
é bem certo, porque os gregos, os egípcios ou os incas já faziam muitas coisas
bem antes de nicolau engatinhar, mas como tudo na vida é marketing, alguém
ficou dizendo ele era o pai, então fica sendo.
o polonês,
além da formação em matemática, também estudou medicina e foi ordenado padre. a questão, para quem não sabe, é que nunca se conheceu, ao certo, o local, na
igreja, onde estaria o corpo do matemático. ele estaria na catedral de frombork,
junto a dezenas de outras pessoas, sem identificação precisa, desde o século 16. então, fuçando
em algumas ossadas e combinando com dna encontrado num livro que ele manuseava
– havia fiapo de cabelo nele –, chegou-se a uma conclusão: alguns ossos
encontrados, em 2010, na catedral de frombork, polônia, eram mesmo de copérnico. o que era dele, tinha ficado nos livros.
figuras importantes da literatura, por aqui, não vêem com bons olhos a escolha de uma lista de leitura composta apenas por mulheres, para o vestibular da usp (fuvest), em 2026. de certa forma, uma lista só feminina pode mascarar o machismo inerente à cultura do país, principalmente nos século 19 e 20. concorda-se. direito reconhecido em criticar o que quer que seja, tudo certo também. agora, sinto que se dá importância demais a um exame que não pretende medir o grau de conhecimento de estudantes. se fuvest escolhe este ou aquele, esta ou aquela, não vai alterar o preço do feijão. a literatura dos homens -- excluídos da lista -- não será excluída do mundo, eles continuarão aí. vestibular é exame, não é prova. vestibular não premia o bom esudante, a boa estudante. quem passa no vestibular xis só prova que foi bem naquele tipo de exame. passar em vestibulares, por aqui, não é tarefa apenas para quem estuda muito, mas sim, quem treina aquele tipo de prova. repito: legal discutir literatura, machismo, racismo etc. agora, não dá pra dar tanta moral pra uma prova (fuvest) que, de fato não busca medir conhecimento de modo pedagógico. quem faz isso é escola. pelo menos, deveria fazer. vestibular é exame. exclui, elimina, não gera aprendizado de fato. compare com a prova da carteira de motorista: fazer baliza e saber ler placas de trânsito não faz da pessoa -- necessariamente -- excelente motorista. educação no trânsito é outra coisa. essa discussão sobre mais homens ou mais mulheres, no vestibular encobre o principal: leitura na escola (ens médio e fundamental). o debate de verdade precisa morar dentro das escolas. como estão as leituras nas salas de aula?
romance com dois narradores envolvendo personagem que vive em um museu possivelmente criado por... -- ah, não vou contar aqui! ... -- foi inventado a partir de práticas pouco ortodoxas de um desenhista e fotógrafo francês radicado em campinas, s paulo. narrativa meta-histórica cuja trama envolve santos dumont, carlos gomes, o tal hercule florence, luiza xavier de andrade, iara e outras figuras que passaram (ou deveriam ter passado) por campinas.
dentro desse mundo repleto de barbárie, há de se começar por algum lugar e, como trabalho em escolas, achei que poderia compartilhar o que pretendo fazer ano que vem com meus estudantes, todos do ensino médio. de repente ajuda, no mínimo, a combater essa enxurrada de violência, ódio e racismo. quiçá, mudar o mundo pra melhor, de uma vez.
1. "a vida não é útil" (krenak)
sugestão: 9o (fund2) e ensino médio
-- cuidar do planeta -- relação do humano com a tecnologia . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. "olhos d'água" (conceição evaristo)
sugestão: ensino médio
- - pelo menos dois contos: o primeiro e mais um
-- debate sobre racismo estrutural; amor; passado da negritude
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
3. "pequeno manual antirracista" (djamila)
-- racismo institucional e estrutural
sugestão: ensino médio, 8o. e 9o. anos
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
4. "campo geral" (g rosa)
sugestão: ensino médio
-- família o que é; infância; ética; busca de felicidade
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
5. "o conto da ilha desconhecida" (saramago)
sugestão: ensino médio
-- busca de felicidade; rei versus povo; sonhar; coletividade; viajar
-- maniqueísmo; bem e mal; preconceito; democracia
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
8. "cartola - dez sambas" (agenor de oliveira / música)
-- lirismo na literatura, desde idade média; questão social; identidade
sugestão: 8o. e 9o. anos; ensino médio
. . . . . . . . . . . .
9. "o meu amigo pintor" (lygia bojunga)
- - prosa cuja história se passa durante a ditadura militar: relação entre um garoto e um artista
- - amizade; política; arte plástica
sugestão : 9o ano a 2a série ens médio
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
as leituras precisam ser compartilhadas com pelo menos mais um educador, educadora... ideal era que toda classe docente, em algum momento do ano, tratasse de um tema -- pelo menos -- dentro da leitura escolhida; mesmo no caso das chamadas "exatas" é possível ter um instante pra discutir, por exemplo, como a ciência, pode colaborar para acabar com racismo, preservar mais a natureza etc. olhem, em "conto da ilha..." o tema é a busca de um lugar novo que muito bem pode estar dentro de cada um... navegar é preciso, diz um ditado luso... por isso, unir música, história e física pode tornar a leitura de saramago (item 5) algo surpreendente. é possível sim, juntar as áreas de matemática, arte e língua portuguesa para discutir economia, poluição, mundo digital, espírito colaborativo, reciclagem... ideia não falta. olhe, se você acha que não dá pra salvar o mundo todo agora, a gente pode tentar salvar uma pessoa de cada vez, mês a mês, ano a ano.
quandoestavapertodeterminar "aboliçãoviavargas" (romance), achei um texto para epígrafe:
"ouça-me bem, amor / preste atenção, o mundo é um moinho"
é cartola, poeta e músico do século 20. o livro saiu em dezembro de 2021 -- saiba mais no vídeo abaixo. de lá pra cá, muita coisa se deu: tento deixar a depressão no controle, às vezes dá certo, mas na maioria das horas em que estou acordado, não. também existe o medo ainda desse coronavírus 19. por outro lado, houve matéria na tv-campinas (eptv) sobre o romance -- foi um reconhecimento e tanto... enfim, a aposentadoria tão esperada veio, mas ainda sinto que remo com a colher, sobre uma prancha, em plena areia da praia, tentando evitar a próxima ressaca do oceano. quase tudo dói. dentes, pés, cabeça, o peito, o ciático... não tudo de uma vez, mas aos poucos, feito garoa intermitente. mais antigamente, eu acreditava piamente nas pessoas. hoje, sinto que são universos paralelos e que estou mesmo por minha conta. dói. cansa. já escrevi, aqui, que ninguém vai viver nossa dor. é cruel constatar -- na pele -- isso. acabo seguindo a vida por inércia. porque é o que sempre fiz: respirar, comer e achar que literatura vai me sustentar. tem dado certo, porque estou perto dos 37 anos de carreira, em escolas, num trajeto ininterrupto. e isso ainda não me cansou, juro.
romance que publiquei em dezembro de 2021. "abolição via vargas" tem como cenário a rua direita, em campinas.
narrador que vive em lugar inusitado vai tomando contato com eventos da história da cidade que envolvem maria luiza xavier de andrade, santos dumont, miguel do carmo, cesar bierrenbach e o maestro carlos gomes.
continuo a saga para divulgar meu livro, lançado em dezembro 2021
romance histórico, narrado quase todo o tempo em primeira pessoa. campinas, são paulo. a rua direita é personagem central da narrativa.
gente como santos dumont (o que voa); carlos gomes (o que rege); hercule florence (o que cria); miguel do carmo (o que joga) e bierrenbach (o que fala) fazem parte da trama. ela conta ainda com presidente washington luís, a iara, luiza xavaier de andrade, inês de castro, dentre outros. aproveita!
[imagem aleatória de pink floyd para chamar atenção]
existe
dia do índio, dia da consciência negra, dia da mulher, da criança, do pai, da
mãe, dia do livro, do orgasmo, dia da água... mas um dia
pra mim, nunca vi. o dia meu. um dia que fosse feriado. o dia do fulano. ou fulana.
nesse
dia, poucos estabelecimentos abririam. e, pra mim, nada de trabalho. a imprensa viria para saber como me
sinto, o que teria a dizer, quem espinafrar, por que o sorriso largo ou as
lágrimas.
os
mais otimistas dirão que um dia meu pode ser o do aniversário.
os pessimistas me
mandarão ver se estão na esquina. os que gostam de vender conselhos dirão que o dia meu é hoje, porque "ontem" e "amanhã" não existem. fico na mesma.
nesse dia, eu excursionaria pra dentro de mim próprio feito uma metástase. daí, poderia me ver em transformação, ao menos uma vez.e ai? e o
meu dia, como fica? é só o aniversário?
clichê demais, nada a ver.vou dormir e sonhar com o
meu dia.
foto: eu olhando através da parede rumo a outros mundos, à direita, de relógio, irmão renato
carlos henrique carneiro ribeirão preto, 1964
1965: completa um ano de vida, na rua amazonas, ribeirão preto. nada se lembra do fato. 1967: morre guimarães rosa. não fica sabendo. 1968: pai trabalha com venda de terrenos, ribeirão preto.
o pai, josé, rib preto, década 1960 1970: assiste copa do mundo de futebol, cinco anos e uns meses de idade, e se assusta com o estouro de fogos de artifício pela rua. 1972: começa na escola estadual guimarães júnior, primeiro ano, fundamental 1. na época, "grupo escolar". primeira professora: noêmia.
1973: com medo de cachorros sem dono, muda de calçada e de rua. acaba se perdendo no bairro, mas consegue ser visto e volta pra casa, agora com trauma explícito: medo de cães.
1974: na imagem - ribeirão preto; quintal da casa, rua tereza livrini; meus pais à esquerda; eu, à frente, camisa de botão pra receber visita, cabelo de meses sem corte.
1978: prêmio melhor ator, colégio sebastião fernandes palma, ribeirão preto, ens. fundamental 2. 1978: na quadra do colégio sebastião f palma, joga futebol com maurício villela, o mauricinho, que jogaria no vasco da gama, rio de janeiro, pouco tempo depois.
1978: lê "monitor, a nave secreta", final do fundamental 2, e gosta.
1979: cursando a oitava série "c", lê "a 8a. série c", da odete de barros mott, gosta muito.
1980: matriculado no ensino médio, colégio oswaldo cruz. 1a série, ens médio. lá, conhece francisco giffone, juliana barbieri, katia miguel, miriam manini, adorama dos santos, jacob bettini, bia moura, profa maria, beth de português, ruy flávio, puntel, eduardo dos santos e tantos outros, professores e alunos. fica maravilhado.
1982: escreve crônicas e poemas enquanto estudante de ensino médio. chega a publicar poesias, "poeta em construção", edição do autor, como se vê na foto. ainda 1982, participa de movimento civil contra o fim de um parque, na cidade de ribeirão preto. houve uma vigília, no local, com dezenas de outras pessoas, maioria estudante. coordenação de eduardo dos santos, professor no ensino médio.
por conta disso, vira personagem de livro, aos dezessete anos. o "deus me livre", de luiz puntel. com direito a caricatura e nome de verdade. [o livro sairia em 1984]
*em "literatura não autorizada" mais sobre minha juventude e este momento
1982 e 1983: sob coordenação de eduardo antônio dos santos, diretor cultural e professor de química, é monitor de produção de texto, curso pré-vestibular oswaldo cruz (c.o.c.), junto a luiz puntel, antonio palocci filho e adorama dos santos. descobre-se professor.
legenda: 1982. terceira série, ensino médio. a camisa é do departamento de matemática unicamp, presente do irmão renato, que lá estava fazendo este curso. aqui, com eduardo, então meu professor de química e que me deu primeiro emprego, em 1986. no meio, colega de escola, vinícius 1982: ribeirão preto. vai até livraria, para a tarde de autógrafos de henrique filho, o henfil, e seu "diário de um cucaracha". sem dinheiro para o livro, vai por curiosidade e tietagem. recebe um papel do autor. era uma barata desenhada. com o tempo, perde o papel... 1983: é convocado para o serviço militar, mas dispensado por ter passado no vestibular, em julho, letras, em uberlândia. não vai a minas gerais, fica em ribeirão para tentar unicamp, no final de 83.
1984 - marcos siscar, ana paola, therezinha, leonel, laura, denise e marina
1984: entra na universidade estadual de campinas. curso de letras, sonho realizado: lidar com livros. ser professor de literatura.
em 1986, cursando universidade, é chamado para aulas no colégio graphos, mococa, s. paulo. a escola mantinha unidades em mais três cidades: itapira, esp santo do pinhal e s josé do rio pardo. trabalha nas quatro cidades, entre 1986 e 89. quem chamou: eduardo dos santos. primeiro emprego com carteira assinada. -- em 2021, 35 anos disso. história densa -- 1986: assiste "encontro marcado", escritor paulo mendes campos e araken távora, na unicamp. ganha pôster autografado do próprio escritor. 1987: passa a morar com zuleika minussi, em campinas, rua antonio cezarino.
1987: começa dar aulas em campinas, no colégio objetivo, bairro cambuí. ensino médio. manhã e, posteriormente, noite.
1988: fica sabendo que professores e alguns alunos do curso de letras iriam a lisboa, pelos cem anos de fernando pessoa. quase morre de inveja, pois estava sem chance de viagens, início de carreira, morando de aluguel. em compensação, o próprio poeta não foi também.
1989: aulas no curso objetivo, centro da cidade de campinas, rua delfino cintra. fica neste prédio até 1995. 1989 e 1990: publica artigos no jornal "diário do povo", campinas, aos sábados. 1991: valinhos, novembro, aulas teste para o colégio visconde de porto seguro. é contratado e inicia em janeiro de 1992. ficaria lá por mais 19 anos, até o final de 2010. quem levou: sergio cópia, prof de português, então colega, no curso pré-vestibular objetivo, campinas.
entre 1989 e 1991, aulas em americana, mogi-mirim, mogi-guaçu e itapira, no selo objetivo.
1994: aulas em bragança paulista, até 1995. curso objetivo. 1995: fura a orelha esquerda coloca brinco. uma das escolas em que trabalhava, através da coordenação do ens. médio, recomenda que não usasse o adereço durante aulas... difícil arte de trabalhar com certo tipo de elite. já no século 21, nenhum assédio, nessa linha, houve.
entre 1996 e 2003: professor convidado da pontifícia universidade católica de campinas, para cursos de extensão, na semana de letras da entidade.
entre 1993 e 2009 autor e encenador, teatro estudantil. trabalhos iniciados dentro do colégio visconde porto seguro, valinhos, ensino médio. mais tarde, trabalhos solo, estendidos, fora da escola.
1996: viaja a portugal. passa 23 dias no país.
1998: junho, dia 21 -- com manuela soares --, monólogo "atlântida", escreveu e dirigiu. campinas, sp. apoio da editora costa-flosi. assessoria de marcelo campos.
2000: participa do programa "chambers", eptv - afiliada rede globo, campinas, nas comemorações da semana do livro.
no mesmo último ano do século 20, ganha livro do então aluno henrique subi, "escrever é amar"
2002. separa-se de zuleika minussi
2002: palestra, universidade federal de são carlos
[pousada mondego, 2002, ouro preto, mg]
2002 : julho. viaja para ouro preto e tiradentes.
2003,dezembro - apresentação de felipe rocha, 3o. esq. p/ dir., aos 13 anos
2003: passa a ser chamado de "boi", por carolina, filha do meio, palavra que terminava a frase "oi, boi / oi cara de boi" quando ela atendia telefone
2003: viagem a florianópolis com beatriz balau.
[florianópolis, 2003]
[florianópolis, 2003]
2004: peça "um leão para piano e orquestra" com flavio pagotto, joão vasconcellos e rafael monteiro. escreveu e dirigiu.
[esq p/ dir. flavio, carneiro, rafael e joão ]
["um leão para piano e orquestra"] 2004 teatro d. barreto, campinas, sp
2004: palestra na faculdade anhanguera, campinas
ainda em 2004, casa do artista flávio de carvalho, nova palestra sobre sua obra, a convite da prefeitura de valinhos
casa de flávio de carvalho (1899-1973)
2004: na bienal de s paulo, lançamento de "raposa", romance
2005: palestra faculdade de paulínia, com o tema: gosto, valor e leitura
2007: valinhos, abril, palestra sobre arte na galeria joão do monte -- homenagem ao artista
2008: nova viagem a portugal. conhece também roma, pompeia e firenze, na itália.
2008:foto em florença, ponte vecchio
2011 até 2018: colégio asther, campinas. professor de literatura e, especificamente, em 2018, também de história da arte. conhece mariana copertino, karen davini, adriano lacerda e leonardo crevelario, área de linguagens. sintonia e trabalhos ótimos. reencontra alexandre souza, professor de biologia que fora seu aluno, em 1989, em mogi-guaçu.
2011: passa a morar definitivamente com beatriz balau.
2011 até 2015, professor de literatura e redação, colégio julio chevalier, campinas. conhece robson orzari, gustavo pansani e silvana rett, referências.
2012, novembro, no papel, casa-se com bia balau. filhos: três.
fabiana, felipe, carolina, 2002, "paraíso das aves", itatiba
esq para dir: felipe, carolina, fabiana, 2004
fabiana, felipe e carolina
[jan 2009 florianópolis, "cafezal"- lg da conceição]
a partir de 2013, surge o canal letradeletra, no youtube. livros, dicas de redação e, mais tarde, história da arte.
2013: "determinada mandioca", receitas quase de verdade. livro divertido 2014: "literatura não autorizada", crônicas e literatura comentada. 2015: "camões em perigo", sonetos de luiz de camões comentados em 2014, o mesmo henrique subi -- de "escrever é amar" -- publica "português para concursos". nova dedicatória.
2016: inicia atividade como professor voluntário de literatura e redação, curso popular contexto, valinhos, coordenação de marcelo yoshida.
2017 novembro: vinhedo, tombo em dia de chuva, perde ligamentos do joelho direito.
2018: abril. carolina, filha do meio, vai a portugal e abre restaurante em portimão, o "natural.mente", junto a cris capoani. ficam lá até outubro de 2019.
2018: julho, passa quatro dias internado no hospital centro médico, barão geraldo, para retirada de tumor na próstata. sobrevive. médico responsável: dr. wagner matheus
2018 dezembro a janeiro 2019, novamente em portugal, junto a cris capoani, fabiana carneiro, bia balau e carolina balau carneiro
[porto, portugal, com carol carneiro, janeiro, dia 6, 2019]
[cascais: fabiana, bia, eu e carolina, 2019]
[portugal, sagres, dez. 2018 - bia balau, cris capoani, carol carneiro e eu]
2018 - dezembro - portugal - sagres - com bia balau
2019: 31 de março, participa de manifestação pela democracia, avenida paulista, s paulo. (vídeo abaixo)
2019: são paulo, assiste a corínthians 1 a zero contra o tricolor da capital, em itaquera, junto a edson capellato jr. professor igualmente corintiano (vídeo abaixo)
2019: inicia sessões semanais de análise com natália carneiro 2019: sai "literatura para salvar o mundo" ed amazon -- envolve livros nacionais e estrangeiros com propostas de trabalho, em sala de aula e fora dela
2019, campinas: professor de literatura curso pré-vestibular cooperativa do saber. fica um ano lá.
janeiro 2020 - felipe, fabiana, eu e carolina
2020 janeiro: sessões de acupuntura com dr. joão bissoto
2020: março. começam as aulas de literatura, curso pré-vestibular poliedro (alethus) - valinhos, s paulo neste mesmo ano, é professor de história da arte e redação, colégio beneditino, vinhedo, s paulo
março 2020: entra na pandemia do coronavírus. quarentena, aulas via computador, ansiedade e nova rotina pelo resto do ano.
2020 julho: crise de ansiedade e saúde mental delibilitada. deixa o cursinho contexto, valinhos.
2020 outubro: escolas reabrem em meio à pandemia. anuncia nas duas escolas em que trabalha que não participará de aulas presenciais. praticamente, fica isolado.
2020outubro:junto a bia balau, carol balau e cris capoani prepara-se para envolvimento maior com o canal digital "letradeletra" (ytbe), sonhando com outra rota em 2021 em diante.
2020. outubro. falece miriam manini, dia 26, em campinas
2020 novembro: ansiedade e angústia pouco diminuem. dificuldade para dormir.
2020 dezembro, dia 10. com auxílio da terapia, amigos e família, revê convicções e resolve ir a aula presencial, curso pré-vestibular, poliedro, valinhos. de surpresa, alunos fazem homenagem ao professor: cantam "sapato velho", roupa nova.
2020 dezembro, dia 12: visita os pais, em ribeirão preto, depois de onze meses.
2020 dezembro, dia 15: deixa o colégio beneditino, vinhedo.
2020 dezembro, dia 19. faz 56 anos.
2021 janeiro, está em ilhabela, s. paulo, por cinco dias, com bia balau e felipe rocha
2021 março: começa a escrever novo livro: "abolição via vargas"
2021 junho, dia 10: toma primeira dose da vacina astrazeneca, contra coronavírus, em campinas, sp -- dia chuvoso -- na companhia de anne kate e bia balau.
2021 setembro - dia 3 - segunda dose da vacina contra coronavírus, centro de saúde orosimbo maia
2021 setembro, dia 29, 17h30: termina de escrever romance "abolição via vargas" -- lançamento previsto para dezembro
2021 dezembro, dia 7, sai "abolição via vargas" -- editora clube de autores
2021 dezembro, 19, completa 57 anos
2021 dezembro, 22, chega a lauro de freitas, litoral da bahia
- 01 de janeiro 2002, 00:03 -
[eu, bia balau e felipe rocha, lauro de freitas, bahia]
2022 janeiro: ainda desconfortável por sentir que pouca gente tolera pessoa com depressão, é desalentador
2022 janeiro: toma terceira dose da vacina (pfizer) contra covid 19, no posto de saúde da vila ypê, campinas
2022 janeiro: planeja perder oito quilos em dois meses