sexta-feira, 30 de setembro de 2016

a morte da galinha pintadinha





quem diria... quem diria...
a galinha pintadinha sempre foi uma verdade na vida de quem curtia umas penosas.
hoje, morta, resta sua lembrança. a mim, o gosto.
vou dividir com vocês o que fiz com algumas partes dessa ave saborosíssima.
assista-me !


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

corpo fechado - sagarana




história narrada em primeira pessoa, conta uma aventura espetacular de manuel fulô enfrentando o valentão targino que, de repente, havia anunciado que iria passar um dia com a noiva de manuel.
o que acontece?
é mais um conto de "sagarana", do inesgotável guimarães rosa.
vejam!


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

cola na escola - tema para redação





nesses tempos em que muito se fala sobre corrupção, vale a reflexão a respeito desta que é uma das mais tradicionais da vida de um estudante: a cola. a mim, está claro que a cola é mais um recurso para conseguir vantagem em um exame que, claramente, está mal feito. uma avaliação cujas respostas cabem entre os dedos da mão ou em bilhetes milimétricos não merece respeito mesmo. professores e orientadores devem sim colocar na ordem do dia a avaliação como meio e não como fim de um processo de aprendizagem. colar não é só a consequência de uma avaliação feita sem critério, mas também em função do espírito de nossa classe média a quem interessa apenas o benefício próprio pelo menor esforço. a classe média, em geral, não gosta de estudar e nem sabe governar-se. dá pena. eles sofrem o tempo todo, falam em crise, corrupção, mas estão sempre prontos a sonegar impostos, parar carro em fila dupla, comprar produtos sem nota ... uma tristeza.



terça-feira, 27 de setembro de 2016

um grande barato




franz kafka tinha senso de humor.
"a metamorfose", 1912, é exemplo de sarcasmo, angústia e dor.
trata-se de um conto, ou seja, uma narrativa com um conflito.

gregor samsa, depois de sonos intranquilos, acorda transformado num inseto gigante.
o resto ... o resto só lendo o livro.

ou me assistindo.


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

a cidade e as serras





quem tem medo de um jacinto?
e quatro jacintos numa história só?
estamos entre portugal e paris, século 19
riqueza, filosofia, tecnologia, tédio e alguma natureza.

"a cidade e as serras"

romance não dos melhores, do eça, mas está nas bocas dos vestibulares.
eu li!

veja o que fiz com ele.


domingo, 25 de setembro de 2016

til - romance de alencar






quem tem medo de jão fera? e de gonçalo pinta?
quem matou a mãe berta? qual o destino de brás?

romance folhetinesco, à moda romântica, "til" é leitura obrigatória, nos vestibulares e provas aqui pelo sudeste...

veja do que estamos falando!


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

poemas negros
















jorge de lima, pota moderno que produziu literatura de quase todo jeito: épica, lírica, clássica, folclórica...
seu estilo mais marcante é o que a crítica chama de "modernismo fase 2", geração de 1930 / 45.

"poemas negros" é um bom destaque. linguagem próxima da oralidade, vocabulário afro, verso livre. vale a pena. e está nos vestibulares aqui dom sudeste.



terça-feira, 20 de setembro de 2016

idade média quem?




trovadorismo é o começo da nossa história literária. nossa, da língua portuguesa, pode-se dizer. o momento histórico escolhido como início oficial da literatura de idioma luso é o século da independência do país, o doze. de lá pra cá, todas as fases da literatura apresentam, de alguma forma, influência do trovadorismo. 
mas o que é mesmo esse trovadorismo?

veja-me!
compartilhe!


sábado, 17 de setembro de 2016

filme do ano




nunca uma imagem falou tanto.
imagine um zilhão de imagens?
"o mingau de fabiano" -- baseado na história de "vidas secas" -- é fruto de anos e anos e anos e anos de trabalho intenso, motivado pelo amor à arte. é o filme do ano. da década ...
não perca.
veja agora! e sua vida não mais será a lesma. 
a mesma.



quinta-feira, 15 de setembro de 2016

a morte da galinha pintadinha





quem diria!
a galinha pintadinha veio morrer bem na minha varanda!
cozinha serve pra muita coisa, mas celebridade merece céu aberto e comemoração.
vejam como ficou a penosa com um refogado de cebola e óleo de coco.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

economia compartilhada - tema de redação




neste século 21, a economia compartilhada ganha status de pré-revolução. isso mesmo. quase um tsunami no gosto de muita gente pelas moedas.
processos como "airbnb", "uber", "tripadvisor", "unicaronas" e aqueles outros tantos de gastronomia, sustentabilidade, troca, enfim, vão fazendo com que a gente repense o que é preço e o que é valor.

saiba mais!


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

capitu não é desdêmona





“dom casmurro” parece ser livro mais conhecido que lido. pelo menos, durante muito tempo, foi assim. hoje, com a retomada de Machado nos vestibulares, a situação do romance machadiano toma outros ares. referências como “othelo”, augusto, nero, “fausto”, metalinguagem, digressão, tornam o texto menos difuso para o leitor desavisado.

mais que a questão do adultério, cometido ou não por capitu, temos aqui uma história centrada na personalidade de Bento Santiago. filho único, muito protegido pela mãe, bentinho é o “inocente útil” dessa história, pretendido tanto por josé dias como por capitu --  cada um a seu modo, diga-se. narrador pouco confiável, Bento destila o egocentrismo e a carência afetiva com quem quer que seja, desde Manduca e escobar, até mesmo capitu ou o filho ezequiel, quase morto pelo café envenenado que não chegou a tomar. As digressões de bento adulto e a recorrência à metalinguagem, dão o sabor íntimo a essa história que possui características tanto do classicismo, como a coesão e busca da clareza, como também do Impressionismo, quando se trata da recriação do passado.  o dado “realista” está na preocupação com o psicológico; no modo ora cáustico, ora sensível com que o narrador se refere às pessoas, como na caracterização de tio cosme; do vizinho que ele conhece “de vista e de chapéu” ou nas referências a capitu e seus olhos. não temos aqui a idealização da mulher e do amor como encontramos no romantismo, mas sim uma preocupação em comparar, filosoficamente ou apenas por ironia (valorizando o leitor inteligente) a sua vida a uma ópera. compará-la também à tragédia othelo, ou mesmo valorizando sua “ingenuidade” diante da perspicácia de pessoas como josé dias, capitu e escobar.  


domingo, 11 de setembro de 2016

encontrando tarsila




tarsila do amaral nasceu em 1886 e faleceu em 1973. pintora famosa pela fase antropofágica (década de 1920), a artista plástica encantou gente importante como blaise cendars, oswald de andrade, mário de andrade e eu.
em agosto de 2016 fui a seu encontro. eu, bianca, gabi carvalho, gabi cavalcante e iza cesco. veja como foi.



quinta-feira, 8 de setembro de 2016

modernismo geração de 1930 / 45




saiba, finalmente, por que uma parte do modernismo brasileiro é chamada "fase 2".
é a geração de 1930 / 45
gente como graciliano e jorge de lima estão lá. e drummond e vinícius também... ai....que fase!

poesia e prosa : principais características

veja-me!


terça-feira, 6 de setembro de 2016

comida e literatura




é possível juntar duas entidades como literatura e culinária?
pois é, dá sim.
em que pese, literatura não fazer parte da cesta básica do brasileiro... dá sim.
aqui, vamos fazer um porco.
mas não é qualquer porco.
prepare-se.
é uma viagem...
você pode ser perder ...

quem nunca?



domingo, 4 de setembro de 2016

o que é felicidade




vicente de carvalho, dezenas e dezenas de anos atrás, publicou "velho tema", um sonetinho quase despretensioso abordando a felicidade que, segundo se lê, existe mas nós não alcançamos porque sempre pomos onde não estamos. o livro é de 1908, "poemas e canções".


Só a leve esperança, em toda a vida,

Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.



O eterno sonho da alma desterrada
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.



Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,



Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.


e daí, você deve estar perguntando.
daí que resolvi falar do assunto, oras!
veja-me !


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

capitães da areia




o livro se inclui na primeira fase da obra do baiano lírico, revela a diferença de classe e a violência contra os mais pobres, vitimados pelo que se acostumou a ler como “os ricos”. de caráter panfletário e feito em forma de uma sequência de episódios, “capitães da areia” se esforça para expor caráter quase documental, uma vez que as notícias publicadas antes do primeiro capítulo, dariam verossimilhança à narrativa, expondo uma necessidade de fazer da obra uma arma contra a miséria
a narrativa envolve pedro bala, líder dos “capitães”, filho de um grevista morto pela polícia, com um tiro. em torno dele, outros meninos, como sem-pernas, joão grande, professor, gato, querido-de-deus e pirulito, dentre outros.
cometendo furtos e vivendo como gente grande, os meninos, por volta de quatorze ou quinze anos, são mostrados como vítimas da sociedade capitalista. Vale lembrar que o livro sai em 1937, auge do varguismo. os adultos respeitados pelo grupo são apenas dois: padre josé e aninha, mãe de santo. uma cena emblemática, é o momento em que professor (joão josé) toma o capote de um homem que se ofendera com seu desenho, tendo inclusive apanhado deste homem. o capote torna a figura do adulto um estrangeiro, alguém fora do ambiente quente de salvador. os policiais também fazem parte dos sonhos de ódio dos capitães. até a família singela, que adota Sem-Pernas, padece, vítima do assalto dos meninos, pois eram ricos. Professor chega a ser reconhecido, na rua, como um futuro desenhista de sucesso, mas não consegue acreditar na proposta de um homem bem vestido que lhe dá um cartão. o menino prefere ficar com a piteira que recebera, deixando o cartão pela sarjeta.
marcando época, está a varíola, que acaba vitimando ricos e pobres. boa-vida, um dos capitães, é acometido pela “bexiga”, mas fica saudável.
com a chegada de dora ao trapiche, percebe-se um rito de passagem para todo o grupo. seus pais haviam morrido de “alastrim”, a varíola. protegida pelo bando, torna-se uma mescla de menina e menino, ágil, companheira, vestida de homem. presos, dora vai a um orfanato e Pedro ao reformatório. torturado, não revela a morada dos outros capitães. É notícia nos jornais. com ajuda dos demais que ficaram fora, consegue fugir, mesmo enfraquecido por passar oito dias em uma cafua, espécie de solitária. dora é retirada do orfanato pelo bando, muito doente. ela e pedro se amam no trapiche e, em seguida, ela morre. impossível não lembrar romeu e julieta, muito menos esquecer iracema, enterrada na praia, deixando seu amado Martim com sua memória. dora é levada mar adentro, oferecida a iemanjá.  sem-pernas também passa por uma espécie de rito de crescimento, quando se vê seduzido pela quarentona que o acolhe, envolvida no mesmo plano de outrora: entrar para roubar. a partir daí, os capitães irão se dispersar. gato vai para ilhéus, professor parte para o rio de janeiro (capital do país), pirulito torna-se frade, padre josé vai ao interior, em nova paróquia, Volta Seca entra para o bando de lampião, joão Grande vira marinheiro, sem-Pernas suicida-se e querido-de-deus segue sua vida de capoeirista. pedro bala deixa o trapiche, torna-se líder comunista, após se envolver com os doqueiros. fim.




quinta-feira, 1 de setembro de 2016

sarapalha - sagarana





na beira do rio pará, na tapera do arraial, havia um povoado praticamente abandonado, em função da epidemia de malária. o lugar que tinha sido belo e bom de se plantar, agora estava, literalmente, às moscas. primo ribeiro e primo argemiro, homens feitos, são os habitantes que restaram no vau de sarapalha. eles e o cachorro jiló, cheio de marcas na pele, coberto de vermes. ali, atacados pela febre, tremem, e esperam a morte.
um cuida do outro durante e depois do acesso, bem unidos, sendo velados pela natureza que parece entristecer-se com aquela situação.
argemiro se sente muito triste com a fuga de luísa com outro homem. a moça era casada com primo ribeiro, mas ele, argemiro, silenciosa e discretamente, amava a mulher. seu plano é contar ao primo ribeiro seu amor platônico por luísa. qur saber como termina ?
assista-me!