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Mostrando postagens com o rótulo realismo

a ilustre casa de ramires: livro injustiçado

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  romance da fase final da vida literária de eça de queiroz (1845-1900), " a ilustre casa de ramires " propõe uma espécie de paráfrase -- com algum humor -- para a trajetória política e econômica de portugal, desde a idade média, até o século 19. personagem central, gonçalo mendes ramires , é o último fidalgo descendente de uma geração de ramires que sempre estiveram próximos da nobreza lusitana. ao final, o próprio joão gouveia, personagem, afirma que gonçalo é a representação de portugal. por que injustiçado?  porque leitores e leitoras do século 21 têm pressa. livros do século 19 -- em prosa -- não se encaixariam nessa ansiedade das gentes do tal século.  há muitas descrições ? sim. isso torna a narrativa lenta ? sim! e o que fazer ?  ler com calma.  agora, se ficar insuportável, basta deixar de lado e procurar outra horta. nçao tem jeito. se quiser, pode ver o vídeo que fiz sobre o livro, logo aqui baixo.  olhem,  é cultural da época, é do estilo d...

casa velha - machado de assis - resumo

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                                                  casa velha é narrativa relativamente curta, em prosa, e chamamos de "novela".  o trabalho de machado saiu na revsita "estação", entre 1885 e 86. o que tem nessa história: rio de janeiro: 1839 é o tempo da narrativa.  um casarão já antigo -- a casa velha -- com antônia, a viúva do ministro de d pedro I, no comando do lugar. há uma capela, no espaço externo.    d estaque s :    padre narrador - 32 anos   félix - filho de antônia, cerca de 20 anos   antônia - viúva, dona da casa   cláudia - 17 anos, órfã, vive com tia mafalda, educada na casa velha   vitorino - moço humilde pretendente de cláudia (lalau)   sinhazinha - futura esposa de félix a trama: padre narrador quer escrever uma história sobre política nos tempos de pedro I. por indicação, vai até uma casa vel...

quincas borba - machado - em sala de aula

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pensando em quem procura instigar leitura para seus alunos(as) / alunxs fiz uma chuva de ideias ... não é bem chuva, pode ser garoa, mas está valendo. quincas borba - machado de assis, século 19. realismo pontos da tal chuva de ideias sobre o que tratar a partir de "quincas borba" 1. o que é realismo / mostrar tela courbet "quebradores de pedras" e afins, na época 2. rubião quis aproximar sua irmã do milionário quincas borba / barbacena 3. morrem borba e piedade, a irmã de rubião 4. observando a baía de botafogo, já no rio de janeiro, rubião reflete sobre o lado bom dessa morte e a não realização do casamento 5. ali mesmo, na sala, conversa com funcionário sobre o cachorro... há referência a estrangeiros / debater eugenia / imigração 6. durante o processo de inventário de borba, alguém sugere que o estado mental da pessoa não permitiria lavrar documento de herança etc. 6.a. observação não vinga 6.b. processo terminado, rubião milionário 6.c. ...

antero de quental - poesia universal

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antero de quental [ 1814 - 91 ] poesia pós-romântica poeta filósofo protagonista da questão coimbrã amigo de germano meireles quase amigo de ramalho ortigão inimigo natural de antonio castilho saiba mais sobre os temas acima, nesses dois vídeos!

a falência - julia lopes de almeida - resenha

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romance 1901 literatura brasileira rio de janeiro café - ostentação - adultério - orgulho - falência PERSONAGENS Francisco Theodoro – cafeicultor; gordo, calvo, poderoso Gama Torres – negociante de café elogiado por Francisco Camila   -  esposa de Theodoro Mário – um dos quatro filhos do casal Theodoro-Camila Gervásio   -  médico; letrado; amante de Camila Joaquim  - dono de um armazém Senra   -  guarda-livros; contador Rino  – oficial marinha - apaixonado por Camila Joana –  tia de Camila . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .    .    . saber tudo ? assista! ↓

o gato preto - edgar allan poe - resumo

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o narrador em primeira pessoa, neste conto de terror, revela que gosta de animais. ele vai ter uma relação específica, emotiva, bipolar, com seu gato preto... o preferido. vai ver também... forca machadada na cabeça parede falsa sangue muita coisa... conheça toda a história e também a casa do escritor, na pensilvânia agora! assista-nos! eu e edson capellato jr

a relíquia - eça de queiroz - resumo

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romance de eça de queiroz, narrado em primeira pessoa pelo personagem teodorico raposo, o "raposão". ele precisa provar a sua tia patrocínio que é merecedor da herança da mulher. para isso, bastava que ele fosse uma espécie de beato, religioso, carola mesmo. contudo, sua personalidade é de um espertalhão, mulherengo. tudo isso, no século dezenove. é o período realista. saber mais ? assista-me!

fotografia - atividade história da arte - ensino médio

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em março de 2018, campinas, sp, na escola em que trabalho, fiz atividade extraclasse. o tema era a fotografia. o motivo: livro didático de beá meira trata do assunto, dentro do capítulo  respeito do realismo, estilo atístico do século 19. cita hercules florence, inventor da fotografia impressa, lá em 1833. interessante que, mesmo antes de daguerre, florence fez essa descoberta aqui, em campinas, américa do sul, isso mesmo. pena que pouca gente saiba disso. mas atividade foi simples e rendeu bons trabalhos. tudo com os aparelhos celulares deles, os alunos da segunda série, ensino médio. veja como :

aula memórias póstumas de brás cubas - machado

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* converse com seus alunos sobre o período literário: decadência do romantismo; ascensão do realismo   [ matéria psicológica; crítica social; norma culta ] * a tirinha de angeli, acima, abre chance de se falar das correntes de pensamento, na segunda metade do século 19: darwnismo [há também o marxismo, positivismo e determinismo] * excelente oportunidade para continuar valorizando a saúde do estado laico; deixar para escolas confessionais a crença em mitos etc. e mesmo nas confessionais,  diante de qualquer assunto, há de se respeitar a ciência * "mem póstumas de brás cubas", 1881, é considerado o início do período realista, no brasil * mostre o prefácio : " Que Stendhal confessas haver escrito um de seus livros para cem leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira nem provavelmente consternará é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal. Nem cinquenta, nem vinte e, quando muito, dez. Dez? Talvez cinco. (...) Mas eu ainda esp...

conto de escola e as relações com a sala de aula

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narrativa curta um conflito o debate está na corrupção, na delação e no modo como o professor conduz seu processo educativo pilar é o narrador e recorda um momento vivido, na escola, quando tinha por volta de 10 anos ou nove. a relação professor-aluno é posta em xeque. a relação custo-benefício da corrupção também. o que dizer, depois de centena de anos? o que mudou na escola ? saiba mais assistindo-me !

o primo basílio - eça de queiroz

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romance da fase mais social do escritor português. o livro sai em 1878. narrativa em 3a pessoa cujo tema é o adultério. triângulo amoroso : basílio - luísa - jorge. crítica à hipocrisia da sociedade portuguesa. juliana, a criada, é a personagem secundária que se torna o fiel da balança no quesito julgamento moral. quer saber mais? assista-me!

o que é realismo

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a tela aqui registrada é do lusitano silva porto. 1893. chama-se "ceifeiras". expõe realidade dura, ardida de sol, para as duas mulhres... ao infinito, toda a colheita por fazer. no plano da escrita é escola literária nascida na frança, segunda metade do século 19. 1857, diz a história. "madame bovary", falubert assina o romance polêmico pra época. e aqui no brasil? quem foi o autor que primeiro topou mudar de estilo  superar a lenga lenga dos românticos? assista-me !

a cidade e as serras

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quem tem medo de um jacinto? e quatro jacintos numa história só? estamos entre portugal e paris, século 19 riqueza, filosofia, tecnologia, tédio e alguma natureza. "a cidade e as serras" romance não dos melhores, do eça, mas está nas bocas dos vestibulares. eu li! veja o que fiz com ele.

ao verme que primeiro roeu ...etc

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" memórias póstumas de brás cubas " é marca histórica na obra de seu autor, machado, assim como de toda nossa história literária. saiu em 1881, no rio de janeiro, terra natal do autor. inaugura, para muitos, nosso realismo. contudo, desde seu início, sabemos das firulas literárias de seu estilo, apresentando delírio de morte, teoria científica efêmera, frases curtas e a tal metalinguagem. está mais pra pré-modernismo do que qualquer outra coisa. enfim, a vida vale a pena ler e me assistir, por que não?