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quarta-feira, 7 de agosto de 2024

2008 um ano pra lembrar ou esquecer?

 

                                                 [ criação por carlos h carneiro em i. a. ]


pessoas, fiz este texto em 2008, achei que podia colocar aqui, então vai.

2008. século 21. homenagens estão sendo feitas a três escritores importantes, de nossa língua: pessoa (1888-1935), guimarães rosa (1908-67) e machado de assis (1839-1908). ano de 2008 é data redonda para se relembrar gigantes da literatura. relembrar, reler, mas não colocá-los em disputa, como fez a folha de s paulo, neste domingo, 22, com um caderno em que opinaram umas dezenas de supostos críticos, alguns até querendo fugir do páreo e conclamando euclides da cunha (era melhor então não ter aceitado convite do jornal). nem vou dizer quem venceu a enquete, seria dar corda à falta de pauta do jornalão.

gente, vale a pena comparar rosa e machado? paulinho da viola e noel? mário faustino e joão cabral? carolina de jesus e conceição evaristo? zico e sócrates? mano brown e emicida? porsche e ferrari? feijoada e caipirinha?...

numa pesquisa publicada em maio de 2008, a mesma folha de s paulo fez crer que o escritor preferido do grande público era monteiro lobato, seguido por paulo coelho e jorge amado. três escritores diferentes demonstram que o leitor brasileiro lê de tudo, menos os livros do sarney, mas isso já é outra estante.



sexta-feira, 28 de maio de 2021

discutir algoritmos dentro do mundo capitalista é inútil

                                   

coloco aqui, trecho do artigo de ana rosa, na folha de s paulo 2021:

"Algoritmos têm se mostrado ferramentas de reprodução de preconceito, injustiça e discriminação. Num ambiente automatizado, questões de gênero e de raça podem resultar em exclusão ou perpetuação de desvantagens (...) Algoritmos são códigos com instruções para execução de uma tarefa ou solução de um problema e, na atualidade, representam a forma mais eficiente para identificar, organizar e atingir um mercado. Assim como podem ser inclusivos, está comprovado que são também absurdamente excludentes. Por isso, uma questão relevante é quem os programa, como e com que motivação. Conscientemente ou não, preconceitos são embutidos nos algoritmos e reproduzidas pelas máquinas”. 
                                                                  [ folha de s paulo, 23 maio 2021 ]

olhem, o assunto é mais do que grave. falei, em 2020, sobre o tema -- ver vídeo abaixo -- e resvalei nessa questão. já adianto: não vale a pena demonizar redes sociais e os tais esquemas de algoritmos. hoje, não dá pra simplesmente deletá-los do planeta. o que se deve pensar é na melhoria deles. eu ja deixei o twitter por não ver utilidade naquilo e, mais recentemente, saí do facebook por puro cansaço. os incomodados que se mudem.
agora, o que faz do ser humano médio figura tão dependente desse cordão umbilical tecnológico? como utilizar vias digitais para melhorar cotidiano da humanidade e da natureza? parece que boa parte ddessa história, hoje, passa pelo consumismo.
daí pergunto: c
omo discutir o consumismo dentro de um universo capitalista? o mesmo que debater técnicas de mergulho com quem não sabe nadar. ou uma plenária de maioria masculina, no brasil, tratando do aborto. não resolve.
com a palavra, educadores e tecnólogos.  

. . . . . .  .  .  .  .  .   .   .   .    .    .


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

soprador de folha põe em dúvida sabedoria humana

 


pela internet a gente encontra esse tipo de brincadeira: objetos inúteis.

alguns até engraçados.

mas não há invenção mais odiosa, tosca e ridícula, neste século 21, que o soprador de folha a combustível. existem os elétricos, igualmente odiosos.

polui o ar. polui o som. não resolve o problema a que se destina. é um clássico da distopia.

quando o trabalho é feito em condomínio de apartamentos, piora. o som sobe e se instensifica entre os prédios, invade apartamentos... não se descansa, não se trabalha. insisto: não resolve o problema! 

FORA SOPRADOR DE FOLHA! VOLTA VASSOURA!

nem o guardador de banana, patético e idiota é mais odioso... vejam:


e as pérolas de inutilidade são intermináveis...