pedras e albert camus

tiziano - séc 16 leio em camus que ser árvore ou galinha é algo mais lógico pois, nesses casos, seríamos o próprio mundo, tal como a árvore, galinha ou um riacho besta, perto da rodoviária. próximo disto, somos um estorvo. olhem, não somos o mundo, fazemos parte dele. devia ser uma tragédia essa constatação, mas o humano faz questão de descolar-se desta equação e querer parecer mais do que o óbvio... daí, por que deveríamos manter a própria vida, se ela, em si, parece esquisita, num mundo de aves, borboletas ou pedras? não há nada que se pareça a um humano, nem mesmo saguis, do parque aqui ao lado. camus é um alberto caeiro sem ressaca. o livro, alguns conhecem, "o mito de sísifo", um ensaio sobre o absurdo. coloco aqui um nervo exposto porque esta é a razão de minha existência. certeza. ouça: "(...) toda a ciência desta terra não me dará nada que possa certificar-me de que este mundo é meu ". no mesmo capítulo, o existencialista e passional camus vai dizer que, c...