[ pablo picasso, 1939 ]
terça-feira, 27 de dezembro de 2022
pesadelo em pablo picasso
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
de homens para homens
milly lacombe, mais uma vez, brilhante:
[ portal uol - dezembro 2022 ]
veja o texto completo de milly - clica
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
tinha uma pedra etc...
isso mesmo. pedras.
neste dezembro, 2022, vou a hospital para procedimentos cirúrgicos e retirar o cascalho do órgão. não sei se a vesícula vai junto, não importa agora. falta pouco. dizem especialistas e os íntimos que vai ser tranquilo, que vai ser rápido e isso e aquilo. mesmo assim, fico tenso.
no mundo do consciente e inconsciente vislumbro a possibilidade dessas pedras serem, de fato, um amálgama do que deixei de dizer, do que deixei de fluir. esse pacote nada lírico se forma e fica acumulado na gente. um efeito psicossomático de dentro pra fora esse segurar o verbo, segurar o gozo, a resposta e o gesto, em nome de sabe-se lá o quê. isso tudo pode sim ter sido acumulado, e o que era sombra, medo, ansiedade virou pedra. então, me sinto prestes a parir. quem sabe agora aprendo. falta pouco.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
terça-feira, 29 de novembro de 2022
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
escolha de túmulo - josé paulo paes - comentário
[ j p paes - por osvalter ]
ESCOLHA DE TÚMULO
José Paulo Paes
Mais bien je veus qu'un arbre
m'ombrage au lieu d'un marbre. - Ronsard -
Onde os cavalos do sono
batem cascos matinais.
Onde o mundo se entreabre
em casa, pomar e galo.
Onde ao espelho duplicam-se
as anêmonas do pranto.
Onde um lúcido menino
propõe uma nova infância.
Ali repousa o poeta.
Ali um voo termina,
outro voo se inicia.
[in "prosas seguidas de odes mínimas", cia das letras]
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
se você não sabe francês, a epígrafe de ronsard diz algo mais ou menos assim, tradução livre:
"só quero que uma árvore me faça sombra ao invés de um mármore".
poema com tema ligado à morte. a repetição "onde", no início de verso é conhecida como "anáfora", uma figura de linguagem.
o que temos, nese texto, é uma sequência de imagens ligadas ao fim da vida: "cavalos do sono", "pranto", "voo", "repousa" etc são uma maneira mais suave de descrever a passagem da vida para a morte, o que traz o nome de "eufemismo", outra figura de linguagem.
vale lembrar que, pelo conjunto da obra de paes, podemos dizer que essa repetição de "onde" lembra uma reza, uma espécie de ladainha.
a figura do menino propondo nova história não deixa de ser um clichê que bem pode se ligar ao cristianismo e àquelas imagens de anjos, querubins e afins. contudo, a riqueza da proposta está no que o menino oferece: não se trata de outra vida, eternidades ou companhias divinas, mas sim uma outra infância. é inusitado. simbólico até o talo, faz crer que a infância é a melhor vida, porque livre, porque prestes a aprender tudo... é bem bonito. é literatura.
. . . . . . . . . . . .
saiba mais:
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
vai bater o sinal: vestibular não é tudo
não sei quanto de precocidade há na mente de charles, o menino de quatorze anos que quer fazer faculdade, convivendo com mais velhos, respirando clima de gente que busca emprego e prazeres que só a privacidade de uma vida adulta e independente darão. tenho medo dessa pressa. dizem que, na época, charles era superdotado. pode ser. se considerado assim, apenas porque foi bem num exame vestibular, há controvérsia. os exames para faculdade não atestam, necessariamente, conhecimento profundo. não é uma avaliação, mas um exame. tem diferença. então, não é coisa de outro mundo um jovem de 14 anos conseguir fazer o exame. não duvido se muita gente, antes dos 15, estudasse um tanto, pudesse vencer um vestibular de faculdade. mas existe a vida a vencer e, para ela, não há prova antecipada. a maturidade é a experiência. a felicidade vem quase sempre junto.
tempos
parece que a decisão sobre o que fazer da vida já foi tomada, aqui dentro. só falta pôr em prática. parece simples. não é.
sábado, 12 de novembro de 2022
comunicador fujiwara cria podcast sobre profissões
elucidar questões a respeito de determinadas carreiras pode ser a chave para um vestibular mais tranquilo. no mínimo, dá segurança. se você é estudante ou mesmo educador, precisa conhcer isto: voltado para estudantes de ensino médio, as conversas de oscar fujiwara buscam esclarecer ouvintes a respeito de determinadas profissões.
vale a pena.
link abaixo
ouça podcast sobre profissões - clica
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
ao shopping center - josé paulo paes - comentário
[josé paulo paes 1926 - 98]
AO SHOPPING CENTER
José Paulo Paes
Pelos teus círculos
Vagamos sem rumo
Nós almas penadas
Do mundo do consumo.
Do elevador ao céu
Pela escada ao inferno:
Os extremos se tocam
No castigo eterno.
Cada loja é um novo prego em nossa cruz.
Por mais que compremos
Estamos sempre nus
Nós que por teus círculos
Vagamos sem perdão
À espera (até quando?)
Da Grande Liquidação.
[in: "prosas seguidas de odes mínimas", cia das letras]
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
criticando o consumismo, o eu lírico junta o espaço do shopping ao momento do julgamento final, à moda católica. o poeta afirma que "vagamos sem perdão", uma vez que o consumismo é símbolo de vaidade, ação tão condenada pelos católicos. olhem, gostar de si, querer agradar ao próprio ser é ruim para essa religião porque é a chance de que a pessoa seja mais dona de seus próprios atos e deixe de dar ouvidos a histórias de outros mundos.
aqui, o eu lírico não está criticando o catolicismo e suas leis punidoras, pelo contrário, condena os que frequentam shoppings centers e os trata como seres vazios. "cada loja é um prego" significa o erro de ser consumista, ou seja, ir ao shopping tira da pessoa a chance de ir à igreja. o poeta pune aquele(a) que compra.
o texto tem o caráter de uma "ode", ou seja, uma homenagem, na tradição clássica. no caso, uma grande ironia, como se lê ao final.
essas pessoas consumistas vazias esperam o grande perdão por serem o que são: consumidores. "grande liquidação", ao final, é trocadilho digno de aplauso. é instigante. é literatura.
. . . . . . . . . . . . . .
saiba mais :
domingo, 6 de novembro de 2022
patriota no caminhão é chamado para justiça agir contra antidemocratas
retrato do mundo paralelo em que vivem bolsonaristas
milly lacombe escreve muito próximo do que eu gostaria de assinar. como sei que a ideia é multiplicar chance de melhorar a vida, coloco aqui trechos de seu artigo, de novembro, 2022:
Bolsonaro perdeu e seu bando tomou as ruas. Homens e mulheres vestidos em amarelo deixaram claro desde o domingo (30/11) à noite que seguiriam as ordens de seu mito e aguardavam coordenadas (...)
As coordenadas dadas a partir de Brasília foram cifradas e cada um interpretou como quis. Entre marchas com bandeira em punho e cantorias de hino nacional com saudação nazista, os patriotas berravam que a direita veio para ficar. Leia-se extrema-direita, evidentemente.
A anistia geral e irrestrita na década de 80, deixando sem punição os torturadores da ditadura, nos trouxe até esse estado alucinado e violento de coisas. Não podemos mais errar assim. (...) É preciso haver punição aos golpistas, aos policiais rodoviários prevaricadores, aos empresários que estão financiando a baderna. (...) Punir todos os responsáveis de forma categórica e exemplar. Em seguida, investigar as inúmeras suspeitas de crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro (...)
leia o texto de milly lacombe - clica
. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
sim, é uma alegria desmedida saber que foi tirado do poder uma figura atroz. é um alívio. economia parece estabilizar-se e há acenos da política internacional em prol do país e de sua saúde. o terrível é lidar com seus alucinados seguidores que chutam a lei e ameçam ordem pública.
vejam: ex-ministros, o próprio jair, filhos, aquela gente que repassou notícia falsa, propagou cloroquina, que desdenhou da vacina e das máscaras, gente que queimou floresta, pediu propina para vacinação, estuprou indígenas, comprou voto com orçamento secreto etc etc, essa gente precisa pagar, precisa ser presa. do contrário, amanhã, não será um patriota pendurado num caminhão... será uma frota gigante de patriotas atropelando a vida de verdade.
a história não perdoa deslizes.
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
canção - cecília meireles - comentário
CANÇÃO
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
— depois, abri o mar com as mãos,
para meu sonho naufragar.
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito:
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles [ Viagem, 1939 ]
. . . . . . . . . . . . . . . . .
domingo, 30 de outubro de 2022
escolas precisam assumir seu papel na história do país
já escrevi mais sobre essa questão da escola na vida da comunidade em que está inserida. clique abaixo, me diz o que acha.
importância da escola - clica
sábado, 22 de outubro de 2022
canção de exílio - josé paulo paes - comentário
CANÇÃO DE EXÍLIO
José Paulo Paes [1926 - 98]
Um dia segui viagem
sem olhar sobre o meu ombro.
Não vi terras de passagem
Não vi glórias nem escombros.
Guardei no fundo da mala
um raminho de alecrim.
Apaguei a luz da sala
que ainda brilhava por mim.
Fechei a porta da rua
a chave joguei no mar.
Andei tanto nesta rua
que já não sei mais voltar.
[in "prosas seguidas de odes mínimas", cia das letras]
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
poema paródia do adocidado "canção do exílio", gonçalves dias, 1843.
aqui, século 20, ao contrário das boas expectativas no citado poema romântico, temos dose de pessimismo.
texto de caráter narrativo, revela que o poeta não viu, no passado, nem "glória" nem "escombro", ou seja, nada de ruim ou bom.
no fundo da mala, ou seja, dentro de si, vai um ramo de alecrim. na tradição europeia, era chamado de "rosmarino" -- flor do mar, para os romanos. aqui pelo país, é costume crer que o alecrim afasta inveja ou pesadelo. veja, mesmo não enxergando nada de ruim, no passado, melhor prevenir e botar alecrim na mala. é o medo. insegurança.
o eu lírico fecha a casa, joga a chave no mar, ou seja, busca distanciar-se de suas origens, de seus possíveis problemas, quer mudar de vida. a expectativa sobre o que esse eu lírico faz depois de tudo é quebrada, porque, no final, se descobre que talvez ele tenha se arrependido e só não volta porque se perdeu. outra leitura possível para esse desfecho você mesmo pode criar. é divertido. é literatura.
. . . . . . . . . .
saiba mais sobre josé paulo:
segunda-feira, 17 de outubro de 2022
o fantástico mundo da depressão
a sensibilidade aflorada não deixa digerir nada fora do simples. qualquer conflito vira um inferno... qualquer sensação de que um deslize foi cometido é motivo de quase pânico. perde-se a fome. existe a vergonha, a vontade de sumir. solidão.
sábado, 8 de outubro de 2022
dicas de leitura - ensino fundamental e médio
dentro desse mundo repleto de barbárie, há de se começar por algum lugar e, como trabalho em escolas, achei que poderia compartilhar o que pretendo fazer ano que vem com meus estudantes, todos do ensino médio. de repente ajuda, no mínimo, a combater essa enxurrada de violência, ódio e racismo. quiçá, mudar o mundo pra melhor, de uma vez.
1. "a vida não é útil" (krenak)
sugestão: 9o (fund2) e ensino médio
-- cuidar do planeta
-- relação do humano com a tecnologia
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. "olhos d'água" (conceição evaristo)
sugestão: ensino médio
- - pelo menos dois contos: o primeiro e mais um
-- debate sobre racismo estrutural; amor; passado da negritude
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
3. "pequeno manual antirracista" (djamila)
-- racismo institucional e estrutural
sugestão: ensino médio, 8o. e 9o. anos
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
4. "campo geral" (g rosa)
sugestão: ensino médio
-- família o que é; infância; ética; busca de felicidade
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
5. "o conto da ilha desconhecida" (saramago)
sugestão: ensino médio
-- busca de felicidade; rei versus povo; sonhar; coletividade; viajar
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
6. "ideias para adiar o fim do mundo", krenak
sugestão: 9o. ano e ensino médio
-- ambiente; futuro; comunidades indígenas; tecnologia
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
7. "o visconde partido ao meio" (calvino)
sugestão: 9o ano e 1a. série ensino médio
-- maniqueísmo; bem e mal; preconceito; democracia
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
8. "cartola - dez sambas" (agenor de oliveira / música)
-- lirismo na literatura, desde idade média; questão social; identidade
sugestão: 8o. e 9o. anos; ensino médio
. . . . . . . . . . . .
9. "o meu amigo pintor" (lygia bojunga)
- - prosa cuja história se passa durante a ditadura militar: relação entre um garoto e um artista
- - amizade; política; arte plástica
sugestão : 9o ano a 2a série ens médio
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
as leituras precisam ser compartilhadas com pelo menos mais um educador, educadora... ideal era que toda classe docente, em algum momento do ano, tratasse de um tema -- pelo menos -- dentro da leitura escolhida; mesmo no caso das chamadas "exatas" é possível ter um instante pra discutir, por exemplo, como a ciência, pode colaborar para acabar com racismo, preservar mais a natureza etc. olhem, em "conto da ilha..." o tema é a busca de um lugar novo que muito bem pode estar dentro de cada um... navegar é preciso, diz um ditado luso... por isso, unir música, história e física pode tornar a leitura de saramago (item 5) algo surpreendente. é possível sim, juntar as áreas de matemática, arte e língua portuguesa para discutir economia, poluição, mundo digital, espírito colaborativo, reciclagem... ideia não falta.
olhe, se você acha que não dá pra salvar o mundo todo agora, a gente pode tentar salvar uma pessoa de cada vez, mês a mês, ano a ano.
. . . . . . . . . . . . .
ATENÇÃO - -
o viscone partido ao meio - calvino - compre aqui
ailton krenak - a vida não é útil - compre
olhos d'água - evaristo - compre
o meu amigo pintor - lygia - compre
pequeno manual antirracista - compre
o conto da ilha desconhecida - saramago - compre
domingo, 2 de outubro de 2022
luta contra barbárie continua!
. . . . . . . . . . . . .
sábado, 1 de outubro de 2022
política não é entretenimento
fernanda magnota deu a letra e publicou texto de respeito: por um brasil que não trate política como entretenimento.
F. Magnotta, setembro 2022
política não é entretenimento - fernanda [clica]
escolas brasileiras perdem excelente oportunidade de começar a resolver o problema quando fingem que nada acontece para além dos muros da sala de aula. uma pena. as públicas levam ligeira vantagem sobre as privadas, via de regra, porque podem trabalhar sobre projetos, já as privadas estão assentadas em conteúdos teóricos. em geral, estudantes saem das escolas sabendo o que é barroco, as leis de newton, a fotossíntese e a economia na roma antiga... mas depois, elegem políticos anti-povo; elegem políticos que desmatam amazônia, que se vangloriam da corrupção. é quase um meme. é o caos.
simular eleição, explicar como funciona o congresso, mostrar do que o país necessita e qual seu papel na onu, por exemplo, são ações tão básicas quanto existência de bebedouro no corredor ou banheiro no fim dele. tratar de temas da política local, do bairro onde a escola se insere também deveriam nortear os princípios da boa educação.
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
negritude e jade picon - tema de redação
[ jade picon e a sandália com temática afro ]
coloquei, aqui, dois textos como uma coletânea para você, estudante, se basear e desenvolver uma redação argumentativa: pode ser artigo de opinião, crônica argumentativa ou a clássica redação modo-enem, modo-fuvest etc.
os textos são estes abaixo, basta clicar, ler e voltar aqui
jade e acm neto - privilégios da branquitude
comunidade preta reage a jade picon
o que é importante desenvolver se encontrar proposta que exiga uma argumentação e ainda peça soluções para questão do racismo.
primeiro: diferença entre racismo estrutural e institucional.
- racismo estrutural: sociedade cresceu baseada na ideia de que o negro é inferior ao branco (também vale para comunidades indígenas)
- racismo institucional: prática de segregação feita por instituições que se sustentaram no racismo estrutural; por exemplo: empresas que simplesmente não contratam negros; publicidade de produtos apenas com modelos brancos etc
vamos à redação argumentativa
1. crie uma tese, sua, a respeito; por exemplo:
- racismo institucional se combate na escola e na infância -
2. argumentos que defendam a tese
(usei tópicos pra ficar objetivo / desenvolva parágrafo para cada item)
- com estudantes, promover podcast sobre o tema; mostra cultural contendo o assunto "negritude" e "raízes" da identidade brasileira
- documentário "amarelo", de emicida (toda escola)
- manual antirracista de djamila (qualquer idade) - livro
- niketche, paulina (ensino médio) - livro
- black power de akin, kiusam (fundamental 2) - livro
estes itens acima, quando desenvolver seu texto, devem reforçar a ideia de que através do debate, na escola, aumenta-se a chance do indívíduo crescer com clareza a respeito das diferenças sociais, étnicas, no país.
lembrar que no modo enem, antes da conclusão é preciso apresentar proposta de solução para o que foi dado no tema.
sendo assim, reforce a necessidade de um chamamento de toda a comunidade (família, vizinhança etc) para dentro da escola, durante atividades a respeito do racismo.
3. conclusão: reforço da tese, ou seja, através da educação e a vivência de toda a comunidade junto à escola, será possível minimizar e acabar com racismo estrutural e, consequentemente, o institucional
. . . . . . . . . . . . . . . .
saiba mais -- veja estes vídeos