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Mostrando postagens com o rótulo história

em nome do cinema e do país: ainda estamos aqui

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" E m nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande no regime tã o autoritário, decidiu não se dobrar e resistir... Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela. Fernanda Torres e Fernanda Montenegro"   [W Salles, março 2025, diretor de Ainda estou aqui]   veja o que mais disse w salles - clica aqui sim, é o filme de salles sobre o assassinato e tortura de rubens paiva (1971) -- pela ditadura militar -- que venceu mais uma premiação: oscar de melhor filme estrangeiro, 2025, nos estados unidos. o prêmio acadêmico e o reconhecimento público são a unanimidade que todo artista quer. poucos conseguem. elis regina, tom jobim, clarice lispector, fernanda montenegro, milton nascimento, guimarães rosa, antônio lisboa (aleijadinho), carolina de jesus e mais dois ou três. e agora, "ainda estou aqu...

aula de literatura -- ensino médio -- professor oferece revisão grátis

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  aulas de revisão de história da literatura. para ensino médio e pré-vestibulandos. por quê ?  - -  alcançar quem precisa; atingir quem tem dificuldade para estudar, seguir em seu curso quando ?  -- agora ! a primeira aula já saiu! inscreva-se no canal!  veja como é! clica no vídeo abaixo [ tem pergunta pra você responder, na descrição, depois de asssitir ]

dona tareja - fernando pessoa

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                                                         [ do site -  quebichotemordeu.com ]     D. TAREJA     As nações todas são mistérios.    Cada uma é todo o mundo a sós.    Ó mãe de reis e avó de impérios.    Vela por nós!    Teu seio augusto amamentou    Com bruta e natural certeza    O que, imprevisto, Deus fadou.    Por ele reza!    Dê tua prece outro destino    A quem fadou o instinto teu!    O homem que foi o teu menino    Envelheceu.    Mas todo vivo é eterno infante    Onde estás e não há o dia.    No antigo seio, vigilante,    De novo o cria!       [ Pessoa, Fernando . Mensagem, 1934 ] dona tareja é mãe de afonso henriques, o primeiro...

queimar monumento é igualar-se ao que se quer combater

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  são paulo. bairro de santo amaro. julho 2021. o ataque a fogo contra a estátua de manuel de borba gato ( 1649-1718 ) é assustador. borba gato era genro de fernão dias -- aquele das esmeraldas -- e foi bandeirante brabo. é necessário rever homenagens desse tipo sim, isso é fato.  protestar ante esse símbolo de violência é legítimo. querer a remoção da peça do seu lugar também é. agora, simplesmente vilipendiar o monumento como se fosse a solução para os supostos crimes que ele cometeu no passado é burrice.  não é apagando a história que se vai compreendê-la e melhorá-la. se assim fosse, era só mudar o nome das ruas e avenidas "floriano peixoto" brasil afora, queimar estátuas de getúlio vargas, alterar o nome da rodovia castelo branco que tudo ficaria harmônico e mais democrático..  não dá. necessário é não mais registrar logradouros públicos com nome de gente que cometeu crimes. simples assim. respeito quem tem se manifestado contra a existência de estátuas como a...

negligência com história destrói nosso passado

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  está em discussão, hoje, março de 2021, uma alteração do nome do estádio mário filho, maracanã, para homenagear pelé. sou contra. não foi diferente com a rodovia dos trabalhadores, aqui no estado de s paulo, rapidamente rebatizada de ayrton senna. o aeroporto dois de julho, em salvador, já é luís eduardo magalhães, faz tempo. essas mudanças negligenciam a história, apagam as origens das coisas a que esses nomes se ligavam. nada contra homenagear gente como pelé ou senna. agora, porque apagar o que estava antes?  por que não batizar obras novas como os nomes dessas figuras?  dois de julho é data célebre aos baianos e brasileiros em geral porque expõe luta pela independência, lá no século 19. no século 21, o falecimento do filho de antônio carlos magalhães deu chance para essa história ser apagada. quem vai ter a curiosidade de perguntar sobre o dois de julho, agora?  a rodovia dos trabalhadores é emblemática. primeiro de maio. foi num dia assim que uma bomba explodi...

escola que anima e acolhe: sugestões ao planejamento

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                  desenho acima é de jean-marc coutê , 1899.  ele responde pergunta curiosa : como seria a escola em 2000?    então, fez este desenho. será que e rrou?   não, claro.   sempre trabalhei na rede particular de ensino, desde 1986, com carteira assinada. antes disso, entre 1982 e 83, fui assistente de professores de redação no cursinho pré-vestibular, no colégio em que terminei o ensino médio, ribeirão preto, s paulo. o início foi aí.  um de meus professores foi o escritor luiz puntel. com ele comecei essa história de compartilhar algum conhecimento e acolher quem tinha dificuldade. daí, penso em uma escola que pudesse ser assim mais acolhedora.  entre os anos 1950 e 70, muita discussão sobre psicologia e aprendizado, pelo planeta. no período, com destaque mundial, está paulo freire. contudo, tanto a rede pública, como a privada, desde a ditadura militar, resolveram seguir caminho conservador-trad...

história sem fim - michael ende - dica de leitura

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vale a pena! fantasia das boas, século 20. debater memória e liberdade criativa! recomendo

carlos henrique carneiro - quem sou

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                             ribeirão preto, 1970 (ou 71)                              foto:  eu olhando através da parede rumo a outros mundos,  à direita, de relógio, irmão renato carlos henrique carneiro  ribeirão preto, 1964 1965: completa um ano de vida, na rua amazonas, ribeirão preto. nada se lembra do fato. 1967: morre guimarães rosa. não fica sabendo. 1968: pai trabalha com venda de terrenos, ribeirão preto.                                         o pai, josé, rib preto, década 1960 1970: assiste copa do mundo de futebol, cinco anos e uns meses de idade, e se assusta com o estouro de fogos de artifício pela rua. 1972: começa na escola estadual guimarães júnior, primeiro ano, fundamental 1. na époc...