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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

aula de literatura -- ensino médio -- professor oferece revisão grátis

 


aulas de revisão de história da literatura.
para ensino médio e pré-vestibulandos.

por quê ?  - -  alcançar quem precisa; atingir quem tem dificuldade para estudar, seguir em seu curso

quando ?  -- agora ! a primeira aula já saiu! inscreva-se no canal! 

veja como é! clica no vídeo abaixo

[ tem pergunta pra você responder, na descrição, depois de asssitir ]



quarta-feira, 1 de setembro de 2021

dona tareja - fernando pessoa

 

                                                       [ do site - quebichotemordeu.com ]

    D. TAREJA

   As nações todas são mistérios.

   Cada uma é todo o mundo a sós.

   Ó mãe de reis e avó de impérios.

   Vela por nós!

   Teu seio augusto amamentou

   Com bruta e natural certeza

   O que, imprevisto, Deus fadou.

   Por ele reza!

   Dê tua prece outro destino

   A quem fadou o instinto teu!

   O homem que foi o teu menino

   Envelheceu.

   Mas todo vivo é eterno infante

   Onde estás e não há o dia.

   No antigo seio, vigilante,

   De novo o cria!

      [ Pessoa, Fernando. Mensagem, 1934 ]

dona tareja é mãe de afonso henriques, o primeiro rei de portugal independente. no século 12, perdeu a batalha de são mamede para o próprio filho, numa disputa de poder. 

aqui, no texto, o eu lírico eleva sua condição humana a uma figura divinizada pois que teria parido um rei. daí, na primeira estrofe, lemos "mãe de reis e avó de impérios".
o "mundo a sós" indica um mistério ainda a ser executado, ainda a ser conhecido. sabendo de todo contexto que cerca o livro, este mistério seria o grande império luso, formado anos depois do reinado de afonso.



terça-feira, 27 de julho de 2021

queimar monumento é igualar-se ao que se quer combater

 

são paulo. bairro de santo amaro. julho 2021.
o ataque a fogo contra a estátua de manuel de borba gato (1649-1718) é assustador.
borba gato era genro de fernão dias -- aquele das esmeraldas -- e foi bandeirante brabo. é necessário rever homenagens desse tipo sim, isso é fato. protestar ante esse símbolo de violência é legítimo. querer a remoção da peça do seu lugar também é.

agora, simplesmente vilipendiar o monumento como se fosse a solução para os supostos crimes que ele cometeu no passado é burrice. 
não é apagando a história que se vai compreendê-la e melhorá-la.
se assim fosse, era só mudar o nome das ruas e avenidas "floriano peixoto" brasil afora, queimar estátuas de getúlio vargas, alterar o nome da rodovia castelo branco que tudo ficaria harmônico e mais democrático.. não dá.
necessário é não mais registrar logradouros públicos com nome de gente que cometeu crimes. simples assim.
respeito quem tem se manifestado contra a existência de estátuas como as de borba gato. mas quem queima não respeito não.
existem inimigos maiores, hoje.

sábado, 13 de março de 2021

negligência com história destrói nosso passado

 

está em discussão, hoje, março de 2021, uma alteração do nome do estádio mário filho, maracanã, para homenagear pelé. sou contra.

não foi diferente com a rodovia dos trabalhadores, aqui no estado de s paulo, rapidamente rebatizada de ayrton senna. o aeroporto dois de julho, em salvador, já é luís eduardo magalhães, faz tempo.

essas mudanças negligenciam a história, apagam as origens das coisas a que esses nomes se ligavam.

nada contra homenagear gente como pelé ou senna. agora, porque apagar o que estava antes? por que não batizar obras novas como os nomes dessas figuras? 

dois de julho é data célebre aos baianos e brasileiros em geral porque expõe luta pela independência, lá no século 19. no século 21, o falecimento do filho de antônio carlos magalhães deu chance para essa história ser apagada. quem vai ter a curiosidade de perguntar sobre o dois de julho, agora? 

a rodovia dos trabalhadores é emblemática. primeiro de maio. foi num dia assim que uma bomba explodiu, no riocentro, rio de janeiro, em carro (puma) de militares.  não é exatamente por isso que a rodovia tem esse nome, mas era uma marca de respeito a quem realmente punha mão na massa para pavimentar de asfalto o país. gente que simbolizava luta por melhoria, por aqui. mas acabou. o nome da rodovia é ayrton. ou seja, amanhã, quando falecer outra celebridade, a rodovia ayron senna pode mudar de nome. é triste

. . . . . . .  .  .  .  .  .  .   .   .   .    .

saiba quem foi mario filho - clica neste link



sábado, 19 de dezembro de 2020

escola que anima e acolhe: sugestões ao planejamento


                 

desenho acima é de jean-marc coutê, 1899. 

ele responde pergunta curiosa: como seria a escola em 2000?  

então, fez este desenho. será que errou? não, claro. 

sempre trabalhei na rede particular de ensino, desde 1986, com carteira assinada. antes disso, entre 1982 e 83, fui assistente de professores de redação no cursinho pré-vestibular, no colégio em que terminei o ensino médio, ribeirão preto, s paulo. o início foi aí. 

um de meus professores foi o escritor luiz puntel. com ele comecei essa história de compartilhar algum conhecimento e acolher quem tinha dificuldade.

daí, penso em uma escola que pudesse ser mais acolhedora. 

entre os anos 1950 e 70, muita discussão sobre psicologia e aprendizado, pelo planeta. no período, com destaque mundial, está paulo freire. contudo, tanto a rede pública, como a privada, desde a ditadura militar, resolveram seguir caminho conservador-tradicional, para o educar: punição, reprovação, medo, autoritarismo disfarçado de disciplina etc etc. são raras as instituições que dão protagonsimo ao estudante. 

penso em escola que pudesse mais acolher que separar.

há muitas que promovem ações bem legais como feira de ciência, de arte, show de talentos, teatro, palestras com especialistas, debates entre estudantes de séries diferentes, sarau, gincana etc.

contudo, 99% dessas ações quando acontecem, estão fora da sala de aula. fora do horário das aulas... às vezes, à noite ou num sábado, trazendo ao evento um caráter de espetáculo com hora para começar e terminar. e a vida segue em seu enfadonho cotidiano com as regras de acentuação, as leis de newton ou os antecedentes da primeira guerra mundial. 

de novo: nada contra esses assuntos que dão conteúdo às aulas, só acredito que eles não devem ser a única razão de existir de uma escola. 

o que poderia acontecer, então, para oxigenar boa parte da rotina escolar, hoje?

0. enquanto professor(a), converse com direção e coordenação sobre postura em sala: necessidade de aula dinâmica, interagindo com estudantes, evitando censurar -- de início -- qualquer conversa paralela e evitando posturas negativas quanto a uso de celular, por exemplo. a ideia é mostrar que você sabe o que irá fazer.

1. sugerir, no planejamento, atividades interdisciplinares: estudos do meio pelo bairro (geografia, ciências, história etc), gincana, sarau, feira de ciência, de livro, de arte, café filosófico, campanhas solidárias, prática esportiva e por aí vai -- tudo acontecendo no horário das aulas pelo simples fato de serem atividades educativas

2. professores engajados nos projetos de todos -- podendo, inclusive, considerar como sua uma atividade avaliativa feita com outos professores, compondo, por exemplo, uma nota de "atividade" -- se bem que nem precisaria valer nota, mas na rede privada geralmente é dando que se recebe

3. após atividades, combinar espaço para que haja discussão do que foi feito, necessariamente com alunos, óbvio

4. exemplo básico: história de sua cidade. estudantes são levados a pesquisar xis nomes de ruas e avenidas principais. o que significam? por que estes nomes? conhecem história da formação da cidade? quando foi? quem participou? 

4a. os alunos, alunas, podem fazer vídeo ou postagem na rede social da escola -- ou qualquer outro meio de comunicação -- revelando o que descobriram, envolvendo comunidade etc

5. outro exemplo básico: música. estudantes são levados a formar um coral ou uma banda e criar uma canção sobre a cidade citando seus pontos históricos ou turísticos. de novo, divulgam nas redes de comunicação disponíveis.

6. mais um exemplo: importância das árvores, na cidade. que tipo é mais comum de se encontrar? quem decide qual plantar? quem habita esses galhos, folhas e frutos?

6a. vale fazer poesia, vale mostrar aos estudantes a importância da árvore, o que é mata atlântica, pantanal, amazônia, cerrado... dá-lhe pesquisa em grupo, criação de publicação em meios digitais, interação com alunos de séries diferentes, palestra de estudantes do ensino médio para alunos do fundamental, tudo sempre dinâmico e tornando estudantes mais independentes

7. interagir, em sala, com o grupo, o tempo todo. conversar, chamar, acostumar com os nomes das pessoas. no meio disso, a aula. alunos se acostumam, então, à importância deles no processo. sobra quase nenhum tempo pra dispersão, sono, usar aparelho telefone etc. aula boa não precisa ser censora de nada.

7a. para muitos professores, o que funciona é o silêncio total,  só a voz do mestre ecoando, como se o processo de educar fosse mesmo o tal jesuítico do brasil colônia. silêncio e subserviência. bobagem. nunca deu certo. até em "memórias de um sgto de milícias" (almeida, séc 19) isso já era satirizado. leia "conto de escola", machado, no mesmo século 19, expondo o horror da sala de aula da época... veja que praticamente só mudou a ferramenta de espancar aluno.

7b. olhar no olho, gastar menos tempo com lousa (professor fica de costas para a sala muito tempo, não é bom). se o estudante se acostuma com a interação todos os dias, ele consegue sim, num determinao momento do ano, suportar uma aula expositiva um pouco mais longa, quando necessário

7c. há professores inseguros que se escondem atrás de algum autoritarismo para suportar os minutos, dentro da sala. pior: coordenações e direção aprovam e potencializam essas posturas duras, proibindo celular, proibindo conversar com colegas, delimitando espaço de circulação e interagindo com alunos apenas no momento de cobrar peça do uniforme faltando. um horror. 

7d. cabe às coordenações incentivar postura dinâmica de seus professores. e, hoje, século 21, parar com essa de prender celular de aluno, obrigá-lo a deixar o aparelho na lousa ou simplesmente tomar o objeto dele, devolvendo na saída. é violência isso. o que deve mudar é a aula. o celular é o relógio do aluno. o celular é a calculadora, o meio de comunicação. e, por fim, o aparelho é dele, não da escola. melhore a aula e terá estudantes mais participativos. de repente, até aprendendo.

7d. a condição para uma aprendizado razoável é a interação constante. nada de sermão sobre comportamento ou ameçar classe com um futuro de desgraças se eles continuarem dispersos. interaja com seu público. cria cumplicidade, facilita a vida de todos. há exceções, claro: estudantes depressivos, com determinada síndrome, traumas etc. entendo. dilemas que precisam ajuda mais técnica do departamento pedagógico, psicológico. isso é a exceção. a regra: melhore sua aula. não sabe? pergunte. fale com assessoria pedagógica, fale com a coordenação, divida angústia com colegas, procure um plano de trabalho. agora, se essa gente (coordenação / direção) é conservadora e autoritária, volte ao item zero desta lista. ou chore.

7. escolher leituras -- ficção ou não -- para que sejam discutidas em aula. preferencialmente por mais de um professor. vale obra de caráter científico, poesia, romance, história... importante é o estudante perceber que mais de uma matéria está engajada na cobrança da leiutra e não só  professor(a) de português

8a. faço sugestão sim: no link abaixo há um e-book com lista de livros, tarefas e para qual série é recomendado --  não perca!

literatura para salvar o mundo  - clica

entendeu agora por que há quem deteste paulo freire?...



sexta-feira, 28 de agosto de 2020

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

carlos henrique carneiro - quem sou


                           ribeirão preto, 1970 (ou 71)
                           
 foto:  eu olhando através da parede rumo a outros mundos, à direita, de relógio, irmão renato

carlos henrique carneiro
 ribeirão preto, 1964

1965: completa um ano de vida, na rua amazonas, ribeirão preto. nada se lembra do fato.

1967: morre guimarães rosa. não fica sabendo.

1968: pai trabalha com venda de terrenos, ribeirão preto.

                             
          o pai, josé, rib preto, década 1960

1970: assiste copa do mundo de futebol, cinco anos e uns meses de idade, e se assusta com o estouro de fogos de artifício pela rua.

1972: começa na escola estadual guimarães júnior, primeiro ano, fundamental 1. na época, "grupo escolar". primeira professora: noêmia. 

1973: com medo de cachorros sem dono, muda de calçada e de rua. acaba se perdendo no bairro, mas consegue ser visto e volta pra casa, agora com trauma explícito: medo de cães.

1974: na imagem - ribeirão preto; quintal da casa, rua tereza livrini; meus pais à esquerda; eu, à frente, camisa de botão pra receber visita, cabelo de meses sem corte.

1978: prêmio melhor ator, colégio sebastião fernandes palma, ribeirão preto, ens. fundamental 2.

1978: na quadra do colégio sebastião f palma, joga futebol com maurício villela, o mauricinho, que jogaria no vasco da gama, rio de janeiro, pouco tempo depois. 
                                        
1978: lê "monitor, a nave secreta", final do fundamental 2, e gosta.

1979:  cursando a oitava série "c", lê "a 8a. série c", da odete de barros mott, gosta muito.

1980: matriculado no ensino médio, colégio oswaldo cruz. 1a série, ens médio.  lá, conhece francisco giffone, juliana barbieri, katia miguel, miriam manini, adorama dos santos, jacob bettini, bia moura, profa maria, beth de português, ruy flávio, puntel, eduardo dos santos e tantos outros, professores e alunos. fica maravilhado.

1982: escreve crônicas e poemas enquanto estudante de ensino médio. chega a publicar poesias, "poeta em construção", edição do autor, como se vê na foto.
ainda 1982, participa de movimento civil contra o fim de um parque, na cidade de ribeirão preto. houve uma vigília, no local, com dezenas de outras pessoas, maioria estudante. coordenação de eduardo dos santos, professor no ensino médio.
por conta disso, vira personagem de livro, aos dezessete anos. o "deus me livre", de luiz puntel. com direito a caricatura e nome de verdade. [o livro sairia em 1984]


* em "literatura não autorizada" mais sobre minha juventude e este momento



1982 e 1983: sob coordenação de eduardo antônio dos santos, diretor cultural e professor de química, é monitor de produção de texto, curso pré-vestibular oswaldo cruz (c.o.c.), junto a luiz puntel, antonio palocci filho e adorama dos santos. descobre-se professor.

legenda: 1982. terceira série, ensino médio. a camisa é do departamento de matemática unicamp, presente do irmão renato, que lá estava fazendo este curso. aqui, com eduardo, então meu professor de química e que me deu primeiro emprego, em 1986. no meio, colega de escola, vinícius

1982: ribeirão preto. vai até livraria, para a tarde de autógrafos de henrique filho, o henfil, e seu "diário de um cucaracha". sem dinheiro para o livro, vai por curiosidade e tietagem. recebe um papel do autor. era uma barata desenhada. com o tempo, perde o papel...

1983: é convocado para o serviço militar, mas dispensado por ter passado no vestibular, em julho, letras, em uberlândia. não vai a minas gerais, fica em ribeirão para tentar unicamp, no final de 83. 

  1984 - marcos siscar, ana paola, therezinha, leonel, laura, denise e marina

1984: entra na universidade estadual de campinas. curso de letras, sonho realizado: lidar com livros. ser professor de literatura.

em 1986, cursando universidade, é chamado para aulas no colégio graphos, mococa, s. paulo. a escola mantinha unidades em mais três cidades: itapira, esp santo do pinhal e s josé do rio pardo. trabalha nas quatro cidades, entre 1986 e 89. quem chamou: eduardo dos santos. primeiro emprego com carteira assinada.  -- em 2021, 35 anos disso. história densa --

1986: assiste "encontro marcado", escritor paulo mendes campos e araken távora, na unicamp. ganha pôster autografado do próprio escritor.


1987: passa a morar com zuleika minussi, em campinas, rua antonio cezarino.

1987: começa dar aulas em campinas, no colégio objetivo, bairro cambuí. ensino médio. manhã e, posteriormente, noite.

1988: fica sabendo que professores e alguns alunos do curso de letras iriam a lisboa, pelos cem anos de fernando pessoa. quase morre de inveja, pois estava sem chance de viagens, início de carreira, morando de aluguel. em compensação, o próprio poeta não foi também.
1989: aulas no curso objetivo, centro da cidade de campinas, rua delfino cintra. fica neste prédio até 1995.

1989 e 1990: publica artigos no jornal "diário do povo", campinas, aos sábados.

1991: valinhos, novembro, aulas teste para o colégio visconde de porto seguro. é contratado e inicia em janeiro de 1992. ficaria lá por mais 19 anos, até o final de 2010. quem levou: sergio cópia, prof de português, então colega, no curso pré-vestibular objetivo, campinas.

entre 1989 e 1991, aulas em americana, mogi-mirim, mogi-guaçu e itapira, no selo objetivo.
1994: aulas em bragança paulista, até 1995. curso objetivo.

1995: fura a orelha esquerda coloca brinco. uma das escolas em que trabalhava, através da coordenação do ens. médio, recomenda que não usasse o adereço durante aulas... difícil arte de trabalhar com certo tipo de elite. já no século 21, nenhum assédio, nessa linha, houve.


entre 1996 e 2003: professor convidado da pontifícia universidade católica de campinas, para cursos de extensão, na semana de letras da entidade.
entre 1993 e 2009 autor e encenador, teatro estudantil. trabalhos iniciados dentro do colégio visconde porto seguro, valinhos, ensino médio. mais tarde, trabalhos solo, estendidos, fora da escola.

1996: viaja a portugal. passa 23 dias no país.

1998: junho, dia 21 -- com manuela soares --, monólogo "atlântida", escreveu e dirigiu. campinas, sp. apoio da editora costa-flosi. assessoria de marcelo campos.


2000: participa do programa "chambers", eptv - afiliada rede globo, campinas, nas comemorações da semana do livro.

no mesmo último ano do século 20, ganha livro do então aluno henrique subi, "escrever é amar"


2002. separa-se de zuleika minussi

2002: palestra, universidade federal de são carlos

 
[pousada mondego, 2002, ouro preto, mg]

2002 : julho. viaja para ouro preto e tiradentes.

    2003, dezembro - apresentação de felipe rocha, 3o. esq. p/ dir., aos 13 anos

2003: passa a ser chamado de "boi", por carolina, filha do meio, palavra que terminava a frase "oi, boi / oi cara de boi" quando ela atendia telefone

2003: viagem a florianópolis com beatriz balau.

              [florianópolis, 2003]
                   [florianópolis, 2003]

2004: peça "um leão para piano e orquestra" com flavio pagotto, joão vasconcellos e rafael monteiro. escreveu e dirigiu.

            [esq p/ dir. flavio, carneiro, rafael e joão ]
  

                       ["um leão para piano e orquestra"]     
                      2004 teatro d. barreto, campinas, sp

2004: palestra na faculdade anhanguera, campinas

ainda em 2004, casa do artista flávio de carvalho, nova palestra sobre sua obra, a convite da prefeitura de valinhos


    casa de flávio de carvalho (1899-1973)
 
2004: na bienal de s paulo, lançamento de "raposa", romance



2005: palestra faculdade de paulínia, com o tema: gosto, valor e leitura

2007: valinhos, abril, palestra sobre arte na galeria joão do monte -- homenagem ao artista
2008: nova viagem a portugal. conhece também roma, pompeia e firenze, na itália.

     2008:foto em florença, ponte vecchio

2011 até 2018: 
colégio asther, campinas. professor de literatura e, especificamente, em 2018, também de história da arte. conhece mariana copertino, karen davini, adriano lacerda e leonardo crevelario, área de linguagens. sintonia e trabalhos ótimos. reencontra alexandre souza, professor de biologia que fora seu aluno, em 1989, em mogi-guaçu.

2011: passa a morar definitivamente com beatriz balau.
2011 até 2015, professor de literatura e redação, colégio julio chevalier, campinas. conhece robson orzari, gustavo pansani e silvana rett, referências.

2012, novembro, no papel, casa-se com bia balau. filhos: três.

 
fabiana, felipe, carolina, 2002, "paraíso das aves", itatiba

          esq para dir: felipe, carolina, fabiana, 2004

                     fabiana, felipe e carolina
    
              [jan 2009 florianópolis, "cafezal"- lg da conceição]
                   
a partir de 2013, surge o canal letradeletra, no youtube. livros, dicas de redação e, mais tarde, história da arte.

2013: "determinada mandioca", receitas quase de verdade. livro divertido
2014: "literatura não autorizada", crônicas e literatura comentada.
2015: "camões em perigo", sonetos de luiz de camões comentados


em 2014, o mesmo henrique subi -- de "escrever é amar" -- publica "português para concursos". nova dedicatória.



2016: inicia atividade como professor voluntário de literatura e redação, curso popular contexto, valinhos, coordenação de marcelo yoshida.
2017 novembro: vinhedo, tombo em dia de chuva, perde ligamentos do joelho direito.
2018: abril. carolina, filha do meio, vai a portugal e abre restaurante em portimão, o "natural.mente", junto a cris capoani. ficam lá até outubro de 2019.

2018: julho, passa quatro dias internado no hospital centro médico, barão geraldo, para retirada de tumor na próstata. sobrevive. médico responsável: dr. wagner matheus

2018 dezembro a janeiro 2019, novamente em portugal, junto a cris capoani, fabiana carneiro, bia balau e carolina balau carneiro
                                  
       [porto, portugal, com carol carneiro, janeiro, dia 6, 2019]
                                     
       [cascais: fabiana, bia, eu e carolina, 2019]
                        
       [portugal, sagres, dez. 2018 - bia balau, cris capoani, carol carneiro e eu]
                                
 2018 - dezembro - portugal - sagres - com bia balau

2019: 31 de março, participa de manifestação pela democracia, avenida paulista, s paulo. (vídeo abaixo)

2019: são paulo, assiste a corínthians 1 a zero contra o tricolor da capital, em itaquera, junto a edson capellato jr. professor igualmente corintiano (vídeo abaixo)

2019: inicia sessões semanais de análise com natália carneiro

2019: sai "literatura para salvar o mundo" ed amazon -- envolve livros nacionais e estrangeiros com propostas de trabalho, em sala de aula e fora dela

2019, campinas: professor de literatura curso pré-vestibular cooperativa do saber. fica um ano lá.

 
janeiro 2020 - felipe, fabiana, eu e carolina

2020 janeiro: sessões de acupuntura com dr. joão bissoto

2020: março. começam as aulas de literatura, curso pré-vestibular poliedro (alethus) - valinhos, s paulo
neste mesmo ano, é professor de história da arte e redação, colégio beneditino, vinhedo, s paulo


março 2020: entra na pandemia do coronavírus. quarentena, aulas via computador, ansiedade e nova rotina pelo resto do ano. 

2020 julho: crise de ansiedade e saúde mental delibilitada. deixa o cursinho contexto, valinhos.

2020 outubro: escolas reabrem em meio à pandemia. anuncia nas duas escolas em que trabalha que não participará de aulas presenciais. praticamente, fica isolado.

2020 outubro: junto a bia balau, carol balau e cris capoani prepara-se para envolvimento maior com o canal digital "letradeletra" (ytbe), sonhando com outra rota em 2021 em diante.

2020. outubro. falece miriam manini, dia 26, em campinas

2020 novembro: ansiedade e angústia pouco diminuem. dificuldade para dormir.


2020 dezembro, dia 10. com auxílio da terapia, amigos e família, revê convicções e resolve ir a aula presencial, curso pré-vestibular, poliedro, valinhos. de surpresa, alunos fazem homenagem ao professor: cantam "sapato velho", roupa nova.

2020 dezembro, dia 12: visita os pais, em ribeirão preto, depois de onze meses. 
2020 dezembro, dia 15: deixa o colégio beneditino, vinhedo.

2020 dezembro, dia 19. faz 56 anos. 




2021 janeiro, está em ilhabela, s. paulo, por cinco dias, com bia balau e felipe rocha 

2021 março: começa a escrever novo livro: "abolição via vargas"

2021 junho, dia 10: toma primeira dose da vacina astrazeneca, contra coronavírus, em campinas, sp -- dia chuvoso -- na companhia de anne kate e bia balau.

2021 setembro - dia 3 - segunda dose da vacina contra coronavírus, centro de saúde orosimbo maia

2021 setembro, dia 29, 17h30: termina de escrever romance "abolição via vargas" -- lançamento previsto para dezembro

2021 dezembro, dia 7, sai "abolição via vargas" -- editora clube de autores 

2021 dezembro, 19, completa 57 anos

2021 dezembro, 22, chega a lauro de freitas, litoral da bahia

                               - 01 de janeiro 2002, 00:03 -
                      [eu, bia balau e felipe rocha, lauro de freitas, bahia]

2022 janeiro: ainda desconfortável por sentir que pouca gente tolera pessoa com depressão, é desalentador

2022 janeiro: toma terceira dose da vacina (pfizer) contra covid 19, no posto de saúde da vila ypê, campinas

2022 janeiro: planeja perder oito quilos em dois meses
2022 junho : perde onze quilos em seis meses

quinta-feira, 28 de maio de 2020

história da literatura brasileira para quem tem muita pressa



                                                arte - Quinho


capitu entrou pro bando de riobaldo depois de tomar o alucinógeno da índia tabajara.

juntos, capitu, riobaldo e a cachorra baleia, viajaram pelo país, montados em capivaras. 

foram obrigados a parar porque tinha uma pedra no meio do caminho.

ali mesmo, padre anchieta fez o casamento de riobaldo e capitu. 

o jesuíta recitou versos em tupi e em português, para irritação de gabriela e marília de dirceu borboleta.

nasceram os filhos dessa relação: maanape, jiguê, macunaíma e leonardo pataca.

eles todos moraram um tempo na favela canindé, no estácio, em porto alegre, salvador, manaus, outra vez no estácio, todos de organdi azul.






quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

literatura para salvar o mundo




pois é
será que 2020 será melhor?

existe uma chance.
só uma

a escola

quem está dentro de uma, aluno, professor, coordenador, funcionário administrativo ou direção deve arregaçar as mangas e procurar o que fazer para melhorar a vida de humanos

o que fazer

como minha área de atuação em escolas sempre foi a literatura, vão algumas dicas, de repente servem de inspiração

exemplo
"iracema" - alencar
séries sugeridas - 9o. ano (fund 2) a 2a série (e médio)

o que pode ser trabalhado
relação do brasileiro com índios; natureza a se preservar; fábula; uso indevido de drogas; anagrama

- em grupo, alunos debatem sobre os temas acima ou outros que o(a) professor(a) indicar
* licor verde e a ingestão de algo para ajudar a suportar realidade: o que é droga?
* brasil respeita território e cultura dos índios?
* fábula: animais falam nome da índia ... qual ideal de beleza da floresta é transmitido?
* religião dos índios é soterrada pela cristandade, ao final do livro ... e na atualidade? como é a relação do brasileiro com as religiões vindas da áfrica ou mesmo a tradição indígena?
* "iracema" é anagrama de "américa" ... a mensagem do livro é de crítica à colonização? 

- o intuito é provocar discussão sobre as relações que se estabelecem entre pessoas

- claro que o educador, a educadora, pode perguntar sobre as características do romantismo ou o significado do nome "martim", diminutivo sonoro de marte etc etc ... mas nossa proposta principal é a da civilidade, do exercício de humanidade

de repente, com atividades envolvendo empatia, descoberta do outro ou reconhecimento da diversidade, poderemos ver, num futuro, pessoas que busquem a verdade, o respeito, não creiam em sandices como terra plana ou campanhas contra vacina, que queiram a união e não se sintam sozinhas diante de injustiças. 

de repente
não mais que de repente

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