25 de março - narcisa amália

VINTE E CINCO DE MARÇO A noite sepulcral dos tempos idos Plácida avulta a merencória esfinge, Esplêndido fanal que esclarecera A crente multidão! Monumento do verbo grandioso Deste povo titã, débil ainda... Centelha sideral aque fecundara A seiva da nação! Lacerado o sendálio tenebroso Que nos velava os livres horizontes. Entoa o continente americano Um hino colossal; Mais vivida no peito a fé rutila, Mais nobres s'erguem dos heróis os bustos Cingidos pela flama deslumbrante Da glória perenal. Mas tu projetas o negror no espaço Que sobre nós desata-se em sudário! Mas teu hálito extingue a luz benéfica Que acendera o Senhor! Maldição! Maldição! A liberdade Vê de lodo o seu manto salpicado... Do vulcão popular a ígnea lava Desmaia sem calor. Raiaste ...