um dos pilares da desmotivação de professores e professoras, por aqui, é a percepção de que se está aprisionado em um sistema "fordista" de trabalho em sala, ou seja, a divisão sumária do processo de ensino em categorias engessadas de aulas, como "matemática", "gramática", "geografia" etc... ou seja, para cada educador, só resta a tarefa de reproduzir o material didático sem poder se voltar a temas atuais (racismo, política, preservação da natureza, homofobia, interrupção de gravidez etc) -- mesmo que relacionados à matéria -- sob pena de atraso no conteúdo. é triste.
sobram poucas opções:
1. reconsiderar o número de aulas por matéria (melhora até planejamento)
2. rever o material didático
3. chorar
olhem, no limite, também é possível propor tarefas extraclasse aos estudantes envolvendo aqueles temas citados que geralmente ficam de fora da sala por conta desse aprisionamento de agenda e conteúdo.
para isso, necessário é uma sintonia afinadíssima com a coordenação pedagógica.
e você, o que acha?
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