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Mostrando postagens com o rótulo negro

emicida é questão de prova, por aqui

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“AMARELO – É TUDO PRA ONTEM”        texto 1 No trailer revelado, o rapper reflete sobre um ditado Iorubá que diz:  “ Exu matou um pássaro ontem, com uma pedra que só jogou hoje ” ,  “ Esse ditado, é a melhor forma de resumir o que eu tento fazer. Eu não sinto que eu vim, eu sinto que eu voltei. E que de alguma forma, meus sonhos e minhas lutas começaram muito tempo antes da minha chegada ”,  conta. https://br.nacaodamusica.com/posts/emicida-trailer-amarelo-e-tudo-pra-ontem/             texto 2 Renato Noguera, doutor em Filosofia, professor na Universidade Fed Rural do Rio de Janeiro (...)  Exu é mensageiro, porta-voz, intérprete, ensina a “Enciclopédia brasileira da diáspora africana”, de Nei Lopes. Noguera completa: “É o orixá que abre caminho para o acontecimento. Na mitologia, quando joga a pedra por trás do ombro e mata o pássaro no dia anterior, Exu reinventa o passado. Ensina que as coisas podem ser reinaugurada...

seis personagens pretos - literatura para vestibular

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                                                    [ carolina m de jesus ] assunto visceral esse do racismo na literatura, chama atenção o tema pouco explorado atenção para estes nomes: [ ordem aleatória ] mãitina campo geral - rosa bertoleza o cortiço - azevedo sancha a falência - julia   prudêncio m p brás cubas - machado chica da silva romanceiro da inconfidência - cecília carolina de jesus quarto de despejo - carolina mãitina - adepta do candomblé; trabalhava com empregada; região do mutum,  contrasta com vó izidra, idosa católica e muito conservadora bertoleza - confia em romão - português, branco - e se vê traída pelo amado quando este consegue frequentar a elite, depois de enriquecer com aluguel de quartos, no cortiço; bertoleza suicida-se assim que percebe que irá voltar a ser escravizada sancha ...

navio negreiro e o desespero

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                                              [ rugendas, século 19 ] falei com meus alunos, esta semana, sobre castro alves. claro, o destaque é navio negreiro a negritude. a denúncia social. há os excessos de interjeições, hipérboles e exclamações.  forças previsíveis do estilo. a juventude inerente à subjetividade de seus versos também conta. com certeza, melhor poeta que casemiro de abreu, álvares ou mesmo gonçalves de magalhães.  em "navio negreiro" há revolta, nas palavras do poeta, mas, no limite, ela clama por deus, chama as ondas do mar, os ventos, até um tufão é gritado. não se trata, neste caso, de crítica social como se viu em "o primo basílio" (eça) ou "quincas borba" (machado), livros do período posterior ao romantismo. é um clamor de desespero. é castro alves é o romantismo. . . . . . .  .  .  .  ....

rio de janeiro e o samba

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o rio de janeiro continua cantando. cento e um anos de samba, em 2017. "pelo telefone", de donga, é um marco na história da música negra no país e, por acaso, continua linda.

poemas negros

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jorge de lima, pota moderno que produziu literatura de quase todo jeito: épica, lírica, clássica, folclórica... seu estilo mais marcante é o que a crítica chama de "modernismo fase 2", geração de 1930 / 45. "poemas negros" é um bom destaque. linguagem próxima da oralidade, vocabulário afro, verso livre. vale a pena. e está nos vestibulares aqui dom sudeste.

questão de pele ?

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c larissa l ima, carioca, professora, negra. seu livro "cor de pele" é leitura fundamental para quem se interessa pela educação, pela cultura racial e quer mais debate positivo a respeito da negritude, hoje, nas escolas. estive com ela, maio de 2016, no rio de janeiro. li seu livro, entrevistei autora.  imperdível. não vou me esquecer.

cor de pele - clarissa lima

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