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canção de matar - sophia de mello bryener - comentário

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      Canção de matar    Do dia nada sei    O teu amor em mim    Está como o gume    De uma faca nua    Ele me atravessa    E atravessa os dias    Ele me divide   Tudo o que em mim vive   Traz dentro uma faca   O teu amor em mim   Que por dentro me corta     Com uma faca limpa   Me libertarei   Do teu sangue que põe   Na minha alma nódoas   O teu amor em mim   De tudo me separa   No gume de uma faca   O meu viver se corta   Do dia nada sei   E a própria noite azul   Me fecha a sua porta     Do dia nada sei   Com uma faca limpa   Me libertarei.         [ O cristo cigano,  1961 , Sophia de M B Andresen ] aqui, a ideia da morte do cigano -- confirmada nos dois poemas finais do livro -- é ressaltada. a faca que mata acaba dividindo o eu lírico. traz à tona a dualidade: dor e purifica...

quem somos

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[ abolição via vargas - 2021 ]           carlos henrique carneiro , nascido em ribeirão preto, sp - formação: letras, unicamp, 1984 a 88                                              [ aos 17 anos, personagem de "deus me livre", puntel, ed ática ] inciou profissionalmente no colégio graphos, 1986, nas cidades de são josé do rio pardo, mococa, itapira e esp. s. pinhal, todas no estado de são paulo. professor de literatura e redação. trabalhou na rede objetivo, em campinas, mogi-mirim, mogi-gauçu e bragança paulista, tudo isso entre 1986 e 95. por quase vinte anos, trabalhou no colégio visconde de porto seguro -- 1992 a 2010 ( coordenador e professor ), em valinhos.  desde 2020, é professor de literatura e história da arte, no curso alethus, rede poliedro, valinhos. mora em campinas.  escritor:    " poeta em construção ", 1982 ;...

qual é o seu dia?

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                                 [imagem aleatória de pink floyd para chamar atenção] existe dia do índio, dia da consciência negra, dia da mulher, da criança, do pai, da mãe, dia do livro, do orgasmo, dia da água... mas um dia pra mim, nunca vi. o dia meu. um dia que fosse feriado. o dia do fulano. ou fulana. nesse dia, poucos estabelecimentos abririam. e, pra mim, nada de trabalho. a imprensa viria para saber como me sinto, o que teria a dizer, quem espinafrar, por que o sorriso largo ou as lágrimas. os mais otimistas dirão que um dia meu pode ser o do aniversário. os pessimistas me mandarão ver se estão na esquina. os que gostam de vender conselhos dirão que o dia meu é hoje, porque "ontem" e "amanhã" não existem.  fico na mesma. nesse dia, eu excursionaria pra dentro de mim próprio feito uma metástase. daí, poderia me ver em transformação, ao menos uma vez. e ai? e o meu dia, como fica? é só o ...

o que eu já publiquei

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a morte da galinha pintadinha

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quem diria! a galinha pintadinha veio morrer bem na minha varanda! cozinha serve pra muita coisa, mas celebridade merece céu aberto e comemoração. vejam como ficou a penosa com um refogado de cebola e óleo de coco.