Postagens

Mostrando postagens com o rótulo avaliação

escola precisa olhar mais para a rua

Imagem
     [ carlos ruas ] numa certa altura do  sermão da sexagésima, pe. vieira ilumina : " se o lavrador semeara primeiro trigo, e sobre o trigo semeara centeio, e sobre o centeio semeara milho grosso e miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer? uma mata brava, uma confusão verde ". é o século 17, só pra constar. em toda escola que se quer consistente, há conselhos, reuniões, balanço geral pedagógico sobre o que cada área fez, quais resultados esperados, como foram os pesos das provas e se alguma área arriscou métodos diferentes de avaliação, além do famoso lápis com papel. todos temos o que dizer a respeito de rendimento e objetivos a se alcançar, quando saímos de uma sala de aula... há de haver reuniões, há de haver balanço. e autoavaliação. claro está que a escola precisa também olhar para a rua e fomentar, em sala de aula, questões a respeito do óbvio: racismo, moradia, orientação sexual, violência contra mulher, necessidades da comunidade em que e...

educação sempre liberta -- principalmente na escola

Imagem
                                                  [ imagem clichê pra atrair mais gente ] não existem duendes que atacarão seu pudim de leite, assim como inexistem fórmulas mágicas para melhorar a vida de estudantes, em sala ou fora dela. quando a questão é deficiência de aprendizado, muito se lê sobre desatenção, timidez ou livros com poucas figuras. pode ser, pode não ser. e a avaliação, como vai? e a relação professor(a)-estudante  existe? numa viagem sem planejamento, todo motorista é cego.  cego ou aventureiro.  penso assim: reuniões  entre áreas;  canal aberto, direto entre professores e direção, entre professores e coordenadores de nível (médio/ fundamental). existir avaliação de todo corpo docente e direção. toda a comunidade precisa estar ciente das metas e objetivos das aulas de cada matéria. quando tudo se ...

vida tá foda vira questão de prova, na pandemia

Imagem
                                                                                                          estela may  como tá a vida? pois é, tirinha da estela may, aqui, em 2020, pelo jornal "folha de s paulo". dava uma questão de prova e eu  perguntaria:  1. qual o sentido possível de "foda" no primeiro quadrinho?  2. no último quadrinho, o segundo "foda" qualifica a palavra "foda" que lhe antecede. qual seria uma melhor transcrição deste último quadrinho para uma linguagem mais formal? . . . . . . respostas possíveis 1. intensa ou difícil 2. intensamente intensa reparem que não tem menor sentido traduzir linguagem oral, né. foda isso.

quinta da boa vista - rio de janeiro 2018 e o futuro

Imagem
estive na quinta da boa vista, rio de janeiro, em 2018. era maio. fiz visita, filmei, editei ... publiquei. em setembro, tudo veio abaixo, queimado, tornado pó. o vídeo está abaixo, aqui, pode clicar e ver. a vida, já sabe, minada e entristecida. individualismo, preguiça, desconhecimento histórico, escolas que não propõem atividade interdisciplinar, governos que não fiscalizam seus órgãos de ação -- quer seja defesa civil ou bombeiros... -- governos que não ouvem a grita de administradores de museus, teatros, casas de cultura... muita gente tem dito que a culpa é de todos pela tragédia no museu nacional carioca. não queria, mas vou concordar. o que você fez, no dia da eleição passada? foi à praia achando que estava dando um grande recado ao congresso? votou nulo porque "político só rouba"? oi? se a casa de vereadores e deputados tivesse mais gente comprometida com cidadania, arte, escolas, marielle franco não teria estado sozinha, naquela história. se a c...

aula expositiva o tempo todo é desperdício

Imagem
é comum, na área do ensino, aqui pelo meu mundo, o desconforto da clientela com determinado professor, professora. muitas das vezes a culpa é do próprio aluno, porque quem tem a última palavra é sempre o adulto da relação, pelo menos como pede  a carteira de identidade. quando alunos se dispersam ou vão mal nas avaliações ( que muita gente insiste em chamar de prova ) é comum cravar que a culpa é do aluno. olhem, se a maioria, na sala, usa de artifícios para fugir da aula, mesmo de corpo presente, há algo errado sim com a aula e os métodos de quem a ministra. se a maioria vai mal numa avaliação, é preciso considerar umas tantas variáveis para se achar a causa, como: não se reforçou a data do evento; as questões tratadas na avaliação foram retiradas de manuais de vestibular ( nada de própria autoria ); professor(a) não explicou como estudar o conteúdo; professor(a) nunca fez ou propôs tarefas condizentes com os objetivos das aulas ou a emília, do sítio, embaralhou as perguntas...

alunos e o celular: até quando só eles serão culpados?

Imagem
e sta é uma imagem típica dos século 21 e vem servindo de  sustentação para discursos geralmente conservadores que demonizam a juventude e, por consequência, a tecnologia. vamos direto ao ponto. por que o senso comum vai afirmar que a partir desta imagem os jovens nada querem saber da arte e sim da internet? porque há adultos com preguiça de entrar nesse debate. é sempre assim? sempre alunos com preguiça? respondo: os estudantes só irão se distair se não houver projeto, se não houver motivo para sustentar ida ao museu. antes do educador reclamar do possível descaso com a arte, deixar claro o que será feito nesse museu. de início, parar de chamar a atividade de "passeio" e sim "estudo do meio". bolar atividade para o dia da visita e outra para a sala de aula. dá trabalho. isso se chama "educar".   outra coisa: é bem possível que, na imagem acima, os alunos estejam completando um trabalho a pedido da escola. eles têm um blog? rede social? eles pod...

aprendendo redação #9 [ cola na escola ]

Imagem
texto 1 REFLEXÕES SOBRE A COLA André Luiz dos Santos Estou plenamente convencido de que a cola tanto aumenta quanto maior é o descrédito do aluno pela prova. A cola justamente contesta o sistema de avaliação de provas, sobre o qual debruça-se grande parte de nosso ensino. A prova é uma avaliação das capacidades individuais do aluno entregue aos seus próprios conhecimentos. A cola perverte essa avaliação, suprindo o aluno por outras fontes.  O aluno já sabe que a carreira de engenheiro é imensamente diferente de uma prova, daí seu ceticismo. Um problema real não possui nem sequer a sombra de semelhança com uma avaliação de faculdade. O engenheiro trabalha em equipe, possui a sua disposição consulta a literatura, estará livre para pensar em várias soluções, e sempre haverá revisões de seu trabalho final. Sua ferramenta é a capacidade de análise, não a memória. Em contrapartida, o ambiente de uma prova é artificial: Ser cobrado em duas horas a fazer manipulações comp...

como fazer formulário usando google form

Imagem
vejam como é fácil fazer uma avaliação rápida pelo google formulário.