segunda-feira, 29 de maio de 2017

claro enigma - carlos drummond







claro enigma é um conjunto de poemas de carlos drummond. mais um, dentro de sua vastísisma produção. aqui, por vezes verborrágico, insiste no tema da angústia, o que o torna um tanto repetitivo, já que o livro é curto. pretensioso até o talo, um de seus poemas se chama "a máquina do mundo", uma clara referência ao evento de mesmo nome, em "os lusíadas". vai vendo.
são seis partes: "entre lobo e cão", "o menino e os homens, "selo de minas", "notícias amorosas", "lábios cerrados" e "a máquina do mundo".
prevalecem versos livres, mas há um e outro soneto, além dos 96 versos decassílabos deste "...máquina..."
verso livre predomina, embora haja sonetos -- é a tal pretensão clássica. ficar atento a "oficina irritada", poema que traz a expressão "claro enigma". veja vídeo abaixo.
solidão, renúncia, saudade de um tempo que não viveu, contrastes soltos como art nouveau mal espalhados... não sei... são temas vagos para assuntos cotidianos. drummond de sempre. mas está no vestibular, aqui em são paulo, creiam (e fernando pessoa de fora).
mas dois poemas se salvam : "sonetilho falso a fernando pessoa" e "III - mercês de cima".
mais que isso, só me assistindo.






quarta-feira, 24 de maio de 2017

a transparência do mal




é possível definir o mal?
e aqui, mal com "L", por favor.
muita gente crê que o mal venha a ser o contrário do bem. considero tal ideia de um simplismo quase infantil.
se considerarmos razoável que o "bem" seja uma abstração, uma sensação prazerosa, então, o mal seria uma coisa, um objeto, já que se admite ser ele o contrário do bem. se é o contrário de uma ideia, então é uma coisa, um ente orgânico. talvez a maçã! talvez o asteroide que dinamitou dinossauros... vai saber.

bom, eu tentei dizer o que penso a respeito do mal. veja-me!


terça-feira, 23 de maio de 2017

sexta-feira, 19 de maio de 2017

quinta-feira, 18 de maio de 2017

fim do desgoverno temer





delações, propinas, eduardo cunha chantageando temer desde o momento de sua prisão... e o tal senador do leblon acabou tendo suas casas reviradas pela polícia federal. a irmã foi presa. 
a saída não deveria ser uma jurista. fala-se em carmen lúcia, do supremo. até em gilmar mendes. pra ser candidato, vale a constituição: 35 anos e ser filiado a um partido. dentre outros. mas... como o país está refém do judiciário, pode ser qualquer um, até o cacareco pode assumir, se houver o tal consenso. a direita bota os pés pelas mãos apostando que retirar a presidenta os salvaria de futuras acusações. tirar a presidenta; comprar o judiciário; jogar boi pras piranhas (cunha); fuçar vida de lula (nada foi encontrado), enfim, tudo isso não serviu e esses golpistas vão se coçar na rua. eu espero.

vale a pena ouvir nassif. 


segunda-feira, 15 de maio de 2017

o primo basílio - eça de queiroz





romance da fase mais social do escritor português.

o livro sai em 1878.

narrativa em 3a pessoa cujo tema é o adultério.

triângulo amoroso : basílio - luísa - jorge.

crítica à hipocrisia da sociedade portuguesa.

juliana, a criada, é a personagem secundária que se torna o fiel da balança no quesito julgamento moral.

quer saber mais?

assista-me!


quinta-feira, 11 de maio de 2017

direita de moro não sustenta a esquerda de lula




deprimente como se buscou criminalizar o ex-presidente, após o golpe contra dilma rousseff, o assa... digo, morte, de marisa e o movimento "siga-o-pato", nesses últimos meses.

deprimente porque existe (existia?) o aval da imprensa oficial que, descaradamente, quer manter seus patrocinadores (os golpistas) fora do ringue de julgamento. manter os governo provisório temerário sob o tapete para que continuem impunes. e lula? cresce para o ano que vem a chance de ser eleito em primeiro turno. e as acusações ? ahn? elas sempre foram pífias. sempre cortina de fumaça para que, de repente, ele desistisse... a direita já está sofrendo. 

vale a pena ver esses vídeos.

luis nassif comenta o processo de julgamento da lava-jato


boechat, na rádio band, comenta o depoimento



clóvis de barros recupera o momento da eleição de lula e a repercussão


importante dado histórico


terça-feira, 9 de maio de 2017

o que é arcadismo





escola literária do período iluminista, século 18

valorizou a natureza; a opção pela vida rústica.

era um estilo acadêmico.

quer saber mais ?

veja-me !


domingo, 7 de maio de 2017

rio de janeiro e o samba




o rio de janeiro continua cantando.
cento e um anos de samba, em 2017. "pelo telefone", de donga, é um marco na história da música negra no país e, por acaso, continua linda.





sábado, 29 de abril de 2017

leonardo da vinci




rei do pop, gênio, irreverente, melhor de todos, pai da mona lisa, muitas são as referências a este italiano do norte. mas ele foi mesmo um pintor engenheiro, um estudioso, humanista, sensível. um clássico. 

saber mais ?

veja-me !



quarta-feira, 26 de abril de 2017

use literatura na sua redação - dica #3







use literatura na redação argumentativa


a metamorfose  (kafka)

conto da ilha desconhecida (saramago)

frankenstein  (shelley)

assista-me e descubra como!



terça-feira, 25 de abril de 2017

aprendendo redação #10 [ erros mais comuns ]







seis erros mais comuns na produção do texto.

1) sair do tema  - evite divagações

2) mudar o tipo de texto  - muito comum o uso da primeira pessoa e isso é erro, na argumentação, pois o texto acaba ficando parecido com uma carta ou artigo de opinião

3) norma padrão - evite gírias; cuidado com a concordância e a coesão; evite repetir palavras, use sinônimos

4) clichês - evite iniciar seu texto com "no mundo em que vivemos" (só pode ser no que vibemos, não é?); na argumentação, nunca use expressões como provérbios, ditados populares

5) não copie a coletânea - os textos e imagens de apoio -- que vêm com a proposta -- são base para auxiliar na formação da opinião e não para serem usados na redação







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comentando post #9 - cola na escola

foi proposto que se fizesse texto argumentativo

vamos a uma estrutura que, no rascunho, pode ajudá-lo a não se perder


tese  ( sua opinião sobre o tema )  - colar é ferir a ética

argumento 1 - a cola não permite que se adquira conhecimento

argumento 2 - colar é contra lei; burla a ordem social

conclusão - a ação da cola é prejudicial à vida social

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veja algumas aulas anteriores:

#1 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/02/aprendendo-redacao-01.html

#2 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/02/aprendendo-redacao-02.html

#3 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/03/aprendendo-redacao-03.html

#4 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/03/aprendendo-redacao-4.html

#5 - https://carneiroliteratura.blogspot.com.br/2017/03/aprendendo-redacao-5.html

quinta-feira, 20 de abril de 2017

a tal baleia azul e a arte de ensinar





ouço de gente com diploma na parede que o que falta na "molecada" (pura citação) que flerta com "baleia azul" é chinelada, pancada, cinta. 
um horror.
quem bate, ensina ao que apanha que conflitos podem ser resolvidos pelo medo, pela violência, pela vingança... como, por exemplo, proibir algum tipo de prazer por causa de uma ação ruim. é ridículo.
anos atrás, recebi em reunião escolar um responsável pelo aluno xis. o jovem ia de mal a pior, na escola, com notas baixas e auto-estima idem. pra piorar, o tal responsável disse que ia tirar o skate do garoto. eu não resisti, soltei; "senhor, de escola, seu filho sabe nada; skate é a única coisa que ele consegue e você vai tirar??
o problema das notas baixas nunca é o celular, o computador, a janela aberta, a televisão, skate, surf, nada disso. é o desinteresse pelo resto. dizer que o desinteresse é pura e simplesmente má vontade do jovem é um passo inteiro para jogá-lo na depressão e, hoje, na tal "baleia sem fundo". o que fazer com o desinteresse? algo de positivo se faz necessário, nunca o reforço negativo. quem dera que um médico só atendesse pessoas com saúde! não. é dos doentes que vive um educador, se não, ele não serve pra função. é preciso ter humildade e perguntar o que fazer diante desses problemas, ao invés do escárnio e da suposta busca de fazer graça. propor estratégias diferentes para abordar tal tema, em sala de aula; questionar; procurar ajuda, dentro da escola mesmo, dividindo experiência com colegas e direção (coordenação).
não dá pra tratar todo mundo igualmente. acho mesmo espantoso que ainda existam adultos que acreditam que o que falta na educação é pancada. dá muita raiva.


veja também



terça-feira, 18 de abril de 2017

castrando livro didático




                                 [ página do livro que se pretende castrar, digo, censurar ]

é conhecida a história de famílias adoentadas que protestaram, formalmente, junto prefeitura de ji-paraná (rondônia) contra um livro escolar. não foi no brasil colônia. foi agora, 2017. no livro,  estudos sobre anatomia humana, órgãos genitais, texto, números e orientação saudável. o básico. nesse sentido, só podem estar mesmo adoentadas as famílias que se indignaram com o assunto.
é revoltante, triste, um retrocesso civil essa questão da moralidade em tempos de transparência e debate sobre gênero. pior: há religiões que apoiam os protestos. se bem que entre religião e bom senso sempre há uma distância. 
o medo da liberdade corrói o cérebro. fundamentalismo corrói o cérebro. isso realmente é um problema de saúde pública!
não sei qual lugar melhor para se discutir sexualidade se não for na escola. essa ação de censura combina bem com a acefalia que sustenta outra aberração: "escola sem partido". é preciso combater a censura na educação. sempre. agora.
eliane brum escreveu sobre o tema, em sua coluna no "el país", neste mês. "escola sem pinto" é o texto. leia. está no link abaixo.
se puder, compartilhe. a vida sadia agradece.

escola sem pinto  [ clique ]


segunda-feira, 17 de abril de 2017

aprendendo redação #9 [ cola na escola ]






texto 1

REFLEXÕES SOBRE A COLA
André Luiz dos Santos

Estou plenamente convencido de que a cola tanto aumenta quanto maior é o descrédito do aluno pela prova. A cola justamente contesta o sistema de avaliação de provas, sobre o qual debruça-se grande parte de nosso ensino. A prova é uma avaliação das capacidades individuais do aluno entregue aos seus próprios conhecimentos. A cola perverte essa avaliação, suprindo o aluno por outras fontes. 
O aluno já sabe que a carreira de engenheiro é imensamente diferente de uma prova, daí seu ceticismo. Um problema real não possui nem sequer a sombra de semelhança com uma avaliação de faculdade. O engenheiro trabalha em equipe, possui a sua disposição consulta a literatura, estará livre para pensar em várias soluções, e sempre haverá revisões de seu trabalho final. Sua ferramenta é a capacidade de análise, não a memória. Em contrapartida, o ambiente de uma prova é artificial: Ser cobrado em duas horas a fazer manipulações complexas e específicas de matérias extensas, enclausurado e incomunicável preso numa carteira nem sempre confortável sob a vigilância de alguém pronto a suspeitar de seus menores movimentos. E a correção posterior não é mais justa, pressupõe a pergunta: “O aluno teve capacidade de guardar (não importa se decorado e memorizado ou aprendido e assimilado) a resolução destes n exercícios dos quais uma fração nem sempre amostral lhe será cobrada totalizando um índice de desempenho de 0 a 10?”.
Essa contestação vem desde o estudo. “Estudar para a prova” é uma grande elucubração, verdadeiramente forçar nos dias que antecedem o teste conhecimento no cérebro para demonstrá-lo na prova. Depois, se algo não for esquecido, tanto maior o lucro. E a isto se chama aprendizado. Verdadeiramente uma osmose reversa, usa-se uma pressão artificial e mecânica para fazer algum conhecimento penetrar na mente quando o contrário é o natural. Se permitem uma experiência minha, não me lembro de haver aprendido menos nas matérias sem prova (cuja avaliação era feita pela presença e trabalhos, com eventualmente alguma breve provinha) do que nas exaustivas sessões de esgotamento e desestímulo que antecediam a grandes provas de disciplinas pesadíssimas. (...)

http://www.hottopos.com/regeq9/andre.htm

texto 2

    COLA NA ESCOLA
 Em março de 2006, um grupo de estudantes da Mount Saint Vincent University em Bedford, Nova Scotia, Canadá, convenceram a reitoria da instituição a proibir que os professores usem qualquer auxílio informatizado anti-plágio. O pretexto da solicitação dos alunos? Para o líder do diretório acadêmico daMount San Vincent, o esforço dos docentes em desvendar casos de trabalhos copiados de outros textos disponíveis na rede mundial de computadores “cria na universidade uma cultura da desconfiança”.
Na Bósnia, os alunos da Universidade de Banja Luka protestaram, em fevereiro de 2006, contra a decisão da direção da faculdade de Economia de instalar câmeras de segurança nas salas de aula no intuito de vigiar os alunos durante a realização das provas. A justificativa dos líderes do protesto? Para eles, “colar nas provas é parte da mentalidade dos Bálcãs e seriam necessários muitos anos para que os alunos mudassem de atitude.”
Aqui no Brasil, Vicente Martins, professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Ceará, declarou na edição da Revista Espaço Acadêmico de junho de 2004, que vê “a cola como liberdade de aprender, (…)não como fraude ou ato clandestino do aluno, mas como manifestação ou recurso de liberdade de aprender do aluno e estratégia de recuperação dos alunos de baixo rendimento”. Para ele, a cola é uma solução para o baixo rendimento escolar dos alunos e para os altos índices de reprovação; em sua questionável visão de educação, Martins vê no “procedimento da cola um instrumento para assegurar, na verificação do rendimento escolar, um princípio de ensino como preconiza a Constituição Federal, no seu inciso II, do artigo 206, que enumera, entre os princípios de ensino, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”. Em sua defesa da cola como expressão da indignação dos alunos diante de um sistema escolar opressor, “o poder reconhecido aos alunos, pelos estabelecimentos de ensino, de só aprenderem aquilo que quiserem e como quiserem”, Martins esboça um pequeno código de direitos dos colantes, abaixo reproduzido em sua totalidade:

http://locutorio.blog.com/2006/04/07/cola-e-escola/


texto 3




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A partir das leituras que fez aqui e em seu próprio conhecimento,
redija um texto argumentativo com o tema :

                            “ Por que colar ? ”

Lembre-se: todo texto argumentativo-dissertativo deve conter uma tese, a introdução, os argumentos e uma conclusão.
Não use 1ª pessoa.
Não esquecer título.

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comentário post anterior #8

sugestões para um texto argumentativo a partir da proposta abaixo
[ use suas palavras e construa seu texto, em 30 linhas ]

tese (sua opinião sobre a proposta):  ócio é necessário / ócio contribui com a criatividade

- foi tratado como inação, como vadiagem, pois desde a colonização, nativos e escravos vindos de áfrica foram obrigados a construir o país com as mãos

- conceito de trabalho, para nobreza de elite, até hoje, passa pelo movimento, passa pelo suor

-  o trabalho intelectual acaba entrando nesse conceito ... em "vidas secas" o próprio fabiano criticava o patrão tomás por "estragar os olhos" em cima dos livros

conclusão:
- ócio é necessário porque permite diálogo consigo próprio / permite criatividade


quarta-feira, 12 de abril de 2017

fazer país melhor ...





fazer um país melhor dá trabalho. para piorar, basta a preguiça.
entre 2015 e 2017, foi possível ver o impensável: pedidos de retorno dos militares; a tortura; o golpe institucional, enfim. um horror. a sociedade é do conjunto e não da vontade dete juiz, daquele jornalista ou desta panela.
não existe, em lugar algum do planeta, um local em que mais de duas pessoas juntas não façam política.
é uma grande besteira acreditar que um ser diferente apareça na vida pública com promessa de ser um "não-político". é risível, ridículo. já foi assim com collor, maluf, hoje com dória, trump e afins...
gerir a coisa pública não é como gerir uma empresa.
por que se aposta nesse tipo de perfil? porque a sociedade média brasileira não é comunitária. ela não sabe fazer democracia simples. desde a colônia, é transmitido ao país a ideia de que a vida melhora quando se muda de classe social; quando se tem um padrinho; uma vantagem...
são quinhentos anos assim... difícil mudar do dia pra noite. mas é preciso tentar. dar exemplo. estudar e dar exemplo. ler e dar exemplo.



terça-feira, 11 de abril de 2017

literatura na redação dica #2





é relativamente fácil enriquecer sua argumentação, dentro de sua redação dissertativa.
temas como "reforma agrária"; "individualismo" ou mesmo "religiosidade" podem ser ilustrados por obras como "vidas secas" (graciliano) ; "o espelho" (machado) ou mesmo "corpo fechado" (rosa).

assista e melhore seu texto!



segunda-feira, 10 de abril de 2017

aprendendo redação # 8 [ ócio ou preguiça? ]





Mais uma proposta de trabalho argumentativo, visando principalmente a prova de redação do Enem.
Leia os textos.


texto 1

A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
(Mario Quintana, Na volta da esquina.)

texto 2

Culturalmente, temos negado nosso direito de pouco fazer. Produzir sem cessar é o estereótipo vigente, atrelado às leis do trabalho. E à felicidade. Mas até essa ideia encontrou resistência. O pensador francês Paul Lafargue, por exemplo, pregou o “direito à preguiça” como uma luta verdadeiramente libertária. Já o teórico Jean Baudrillard defendia a escolha pelo ócio: “Não mudarei, qualquer que seja o curso dos acontecimentos. Detesto a atividade agitada dos meus concidadãos, a iniciativa, a responsabilidade social. São valores exógenos, urbanos, pretensiosos. São qualidades industriais. A preguiça é uma energia natural”.
(www.estadao.com.br, 23.01.2010. Adaptado.)


texto 3

Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se está trabalhando ou se divertindo. Ele acredita que está sempre fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.
(Domenico de Masi, O ócio criativo.)


texto 4

Sem trabalho eu não sou nada
Não tenho dignidade
Não sinto o meu valor
Não tenho identidade
[...]

(Renato Russo. Música de trabalho

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PROPOSTA - - 

Culturalmente, na vida contemporânea, o ócio sempre foi alvo de críticas. Quase um senso comum, a preguiça é tida até como doença. 
Construa um texto argumentativo em que se responda esta questão: Por que o ócio é quase sempre tratado como sinônimo de algo ruim?


[ comentários no próximo post, 17 de abril 2017 ]


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respostas do post #7

A. Arqueologia.

B.  A plástica dos fósseis fica mais nítida, permitindo estudo mais eficaz.

C. O formato do cabide de roupas lembra, distantemente, restos de animais quando fossilizados.

D. Haroldo faz a observação porque provavelmente o menino não guarda suas roupas devidamente, no armário, em cabides.

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veja como foram algumas aulas anteriores :

redação aula 1  - clica


redação aula 2 - clica


redação aula 3 - clica