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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

caverna de platão nos dias atuais

 

                                                 [ alexandee beck - armandinho ]

sim, faz tempo que seres humanos estão na caverna de platão.

mito da caverna -- séc VI a.C. -- dá conta de pessoas que enxergavam sombras projetadas no fundo de uma caverna... estando presas, essa gente acreditava que as sombras eram a realidade e não uma projeção. alguém conseguiu sair e, lá fora, viu que outros seres é que produziam as sombras. voltou à caverna para contar o que viveu. esse alguém foi punido por ter mostrado algo diferente.

não é muito distante a refelxão quando o assunto é "prometeu acorrentado", do ésquilo. mais ou menos mesma época do filósofo.

voltando: sim, estamos na caverna porque muita gente delega aos mitos as responsabilidades de seus atos ou de suas omissões. é triste. ciência na berlinda. muito achismo. notícia falsa. até violência. 

se escolas lidassem mais com ações práticas como prevenção ao uso indevido de drogas, orientação sexual, primeiros socorros, mais feiras de ciência e arte, combate à fome etc, talvez tivéssemos menos políticos ultra-conservadores à solta dentro de congressos... e menos fundamentalistas dinheiristas com canal de televisão para enriquecê-los. 

. . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .

veja mais sobre "mito da caverna" com prof henrique subi - -



segunda-feira, 25 de março de 2019

mais platão menos prozac - marinoff






seguindo a linha aberta, com sucesso, por sautet (um café para sócrates), Marinoff procura seduzir o leitor com a tentação do momento : filosofia. filosofia aplicada ao cotidiano, assinala o subtítulo. 
logo de cara, o filósofo diz a que veio : 
"na medida que as instituições religiosas estabelecidas perdem cada vez mais a sua autoridade e que a psicologia e a psiquiatria excedem os limites de sua utilidade na vida das pessoas (e começam a fazer mais mal que bem), muitas pessoas estão passando a ser dar conta de que a especialização filosófica abarca lógica, ética, valores, racionalidade, tomada de decisão em situações de conflito ou rico e todas as vastas complexidades que caracterizam a vida humana. (...) durante todo este século [XX], um grande abismo se abriu debaixo de nós quando a religião retrocedeu, a ciência avançou e o significado se extinguiu."

marinoff defende a ideia de que a filosofia deveria fazer parte de todo processo de educação. na verdade, hoje, recuperar valores comuns, mínimos de convivência entre pessoas e o próprio meio-ambiente parece não ser tarefa fácil, no ocidente voltado apenas para a estrada do "compro-vendo-financio".
nesse ritmo, o grande embuste do século vinte, a psicologia, colaborou para que se fizessem, no máximo, relatos de posturas, síndromes ou justificativas (quase sempre superficiais) para suicídio, depressão, dificuldade em se relacionar ou facilidade para fazer contas mentalmente. daí a brincadeira com "prozac"... marinoff traz relatos de como a filosofia ajudou, de fato, pessoas a resolver conflitos como separação matrimonial, postura ética na escola, dúvidas sobre opção ideológica (vida comum ou monástica, por exemplo), o que vem a ser "o bem", essas coisas. o crescimento de cafés filosóficos e aconselhamentos, tanto informalmente como em clínicas, numa tentativa — segundo marinoff — de superar as limitações de trabalhos psicoterápicos, tornou-se uma tônica, nesse mundo cheio de catástrofes, como as guerras, exploração econômica ou verticalização de conhecimento como sinônimo de progresso.
o livro é pretensioso, direto, defende bem o peixe do autor e ainda ataca a ferida de muita gente ligada às humanidades, na medida que contrapõe filosofia e psicologia. e esta última fica devendo a que veio.

mais dicas ?
assista-me !

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

literatura no natal 2017






livros para dar de presente. ou receber.

fiz pequenina lista de três livros que acho legais para farras natalinas, amigo escondido, aniversário, algum chamego ou dar uma lição no presenteado.

vai por mim: são livros legais.

confere no vídeo!



quarta-feira, 24 de maio de 2017

a transparência do mal




é possível definir o mal?
e aqui, mal com "L", por favor.
muita gente crê que o mal venha a ser o contrário do bem. considero tal ideia de um simplismo quase infantil.
se considerarmos razoável que o "bem" seja uma abstração, uma sensação prazerosa, então, o mal seria uma coisa, um objeto, já que se admite ser ele o contrário do bem. se é o contrário de uma ideia, então é uma coisa, um ente orgânico. talvez a maçã! talvez o asteroide que dinamitou dinossauros... vai saber.

bom, eu tentei dizer o que penso a respeito do mal. veja-me!