[Vinícius de Moraes, 1938 – óleo – 56 x 47 cm - Portinari]
[Maria L Proença, 1938 –
óleo – 60 x 73 cm - Portinari]
durante
muito tempo, não soube que cândido portinari tinha feito retrato do poetinha. e
ainda jovem. folheando "para viver um grande amor", do
vinícius, achei uma crônica em que ele reclama com a filha susana, a posse do
quadro. ela, prestes a casar-se, levaria consigo a peça de portinari. a questão
era coerente: a nova namorada de vinícius (futura esposa) tinha sido também
retratada por portinari: maria lúcia proença. o traço do pintor traz uma
sobriedade que talvez não combinasse com ele, mas quem sabe do que se passa em
mente de artista? se susana devolveu-lhe o quadro, não sei. só garanto
que tenho um tanto de inveja desses anos 1930, 40, 50, no rio de janeiro,
por onde passaram figuraças da música, arquitetura, cinema, literatura… de
drummond a guimarães rosa, de vinícius a tom jobim... também clarice, maria martins, niemeyer, garrincha, cariocas ou não, estavam por lá, através do mundo da
política, arte ou simplesmente pela boemia. dizem que tempo bom é o que a
gente faz, então me acalmo… daí, não penso mais em um retrato meu, feito por
portinari… difícil. primeiro, o pintor está morto; segundo, vinícius não me emprestaria a camisa rosada.
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[ supreenda-se com uma personagem de lobato no meio de tudo ]
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