terça-feira, 18 de abril de 2017

castrando livro didático




                                 [ página do livro que se pretende castrar, digo, censurar ]

é conhecida a história de famílias adoentadas que protestaram, formalmente, junto prefeitura de ji-paraná (rondônia) contra um livro escolar. não foi no brasil colônia. foi agora, 2017. no livro,  estudos sobre anatomia humana, órgãos genitais, texto, números e orientação saudável. o básico. nesse sentido, só podem estar mesmo adoentadas as famílias que se indignaram com o assunto.
é revoltante, triste, um retrocesso civil essa questão da moralidade em tempos de transparência e debate sobre gênero. pior: há religiões que apoiam os protestos. se bem que entre religião e bom senso sempre há uma distância. 
o medo da liberdade corrói o cérebro. fundamentalismo corrói o cérebro. isso realmente é um problema de saúde pública!
não sei qual lugar melhor para se discutir sexualidade se não for na escola. essa ação de censura combina bem com a acefalia que sustenta outra aberração: "escola sem partido". é preciso combater a censura na educação. sempre. agora.
eliane brum escreveu sobre o tema, em sua coluna no "el país", neste mês. "escola sem pinto" é o texto. leia. está no link abaixo.
se puder, compartilhe. a vida sadia agradece.

escola sem pinto  [ clique ]


Nenhum comentário:

Postar um comentário