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quarta-feira, 21 de junho de 2017

persistindo machado: 178 anos



                                               [a persistência da memória - s dali]


em muitos sites jornalísticos -- ou não -- é possível ler, hoje, junho, que machado de assis completaria 178 anos. pior: alguns complementam: "se estivesse vivo".
vergonha alheia.
o naufrágio do titanic (abril 1912), então, "completaria" 105 anos, se ainda estivesse afundando.
o grande incêndio de londres (setembro 1666) "completaria" 351 anos, se ainda estivesse ardendo.
acho parnasiano demais essa ressalva do vivo ou morto. quantos anos teria elvis? che guevara? sartre, fernado pessoa, shakespeare ou você que me lê? quanto anos teriam ?? nada disso! essas pessoas nasceram, marcaram história e completam xis mais um ano a cada ano. simples assim.
como diz o amigo eduardo castro, o chato sou eu.

. . . . . .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .




quarta-feira, 26 de abril de 2017

use literatura na sua redação - dica #3







use literatura na redação argumentativa


a metamorfose  (kafka)

conto da ilha desconhecida (saramago)

frankenstein  (shelley)

assista-me e descubra como!



terça-feira, 11 de abril de 2017

literatura na redação dica #2





é relativamente fácil enriquecer sua argumentação, dentro de sua redação dissertativa.
temas como "reforma agrária"; "individualismo" ou mesmo "religiosidade" podem ser ilustrados por obras como "vidas secas" (graciliano) ; "o espelho" (machado) ou mesmo "corpo fechado" (rosa).

assista e melhore seu texto!



terça-feira, 28 de março de 2017

use literatura em sua redação #1





literatura e produção de texto são duas entidades que namoram e podem se casar sim. 
que frase.

enfim, literatura e redação combinam. ponto.

assista-me. sem mais delongas.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

lugar de aprender





em se tratando de escolas, sabemos que a uniformidade é uma herança secular por aqui. algo entre o militar e o canônico: todo mundo em fila, repetição em coro de alguma palavra qualquer da resposta de um teste, os mesmos gestos, valor ao silêncio etc. para rever esse processo, conselhos de classe e reuniões periódicas entre professores e diretores são fundamentais, daí abre-se o momento do replanejar. nessa linha, percebemos também o modus operandi escolar quando o tema é leitura. sempre, sempre, desde o fim do ensino fundamental até o médio, cabe apenas à área de língua portuguesa o trabalho com leitura. por que não estender essa história a outras áreas?

veja-me e saiba mais!


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

apenas eu te aceito ... - soneto - jorge de lima




jorge de lima é poeta do século 20. brasileiro. passeou pelo estilo clássico até o moderno de versos livres e brancos. 
um de seus trabalhos é "livro de sonetos". olhem, não é fácil fazer um, quanto mais dezenas... enfim, escolhi este, porque há um vestibular, aqui na região, que irá cobrá-lo. 
vamos a ele.


Apenas eu te aceito, não te quero
nem te amo, dor do mundo. Há honraria
que nos abate como um punho fero
mas aceitamos com sobrançaria.

A um vate grego certo rei severo
vazou-lhe
os olhos para não fugir.
Ó dor do mundo, eu vivo como Homero,
aceito a provação que me surgir.

Homero a tua história sinto-a; e urdo
o teu destino, o meu e o de teu rei.
Mas só teus olhos nossos passos guiam,

e inda tens vozes para o mundo surdo,
e luz para os outros cegos, luz que herdei
com a aceitação dos olhos que não viam.


- é um soneto : 14 versos metrificados e caráter lírico
- decassílabo
- "vate" : escritor
- "sobrançaria" : qualidade de pessoa que age com superioridade
- homero, diz a história, era poeta cego
- aqui, o eu lírico homenageia homero que, mesmo cego, melhora a visão de mundo daqueles que sofrem ("outros cegos")



sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

sermão da quarta-feira de cinzas 1672 - padre vieira




barroco e religioso (quase um pleonasmo, em se tratando de latinos), vieira trata da necessidade de reflexão, por parte de seus fiéis. é um sermão pregado no primeiro dia da quaresma. ano: 1672. onde: roma, na igreja de sto antônio dos portugueses.
segundo o texto, o homem deve ter consciência de que é mortal e não comportar-se como um imortal.

trechos fundamentais :


Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura veem-na os olhos, o presente não a alcança o entendimento. E que duas coisas enigmáticas são estas? Pulvis es, tu in pulverem reverteris: Sois pó, e em pó vos haveis de converter.
Sois pó, é a presente; em pó vos haveis de converter, é a futura. O pó futuro, o pó em que nos havemos de converter, veem-no os olhos; o pó presente, o pó que somos, nem os olhos o veem, nem o entendimento o alcança. (...) -     [parte I ]

Enfim, senhores, não só havemos de ser pó, mas já somos pó: Pulvis es. Todos os embargos que se podiam pôr contra esta sentença universal são os que ouvistes. Porém como ela foi pronunciada definitiva e declaradamente por Deus ao primeiro homem e a todos seus descendentes, nem admite interpretação, nem pode ter dúvida. Mas como pode ser? (...) A razão é esta. O homem, em qualquer estado que esteja, é certo que foi pó, e há de tornar a ser pó.                                                      [ parte II ]


Esta nossa chamada vida não é mais que um círculo que fazemos de pó a pó: do pó que fomos ao pó que havemos de ser. Uns fazem o círculo maior, outros menor, outros mais pequeno, outros mínimo. Quem vai circularmente de um ponto para o mesmo ponto, quanto mais se aparta dele tanto mais se chega para ele; e quem quanto mais se aparta mais se chega, não se aparta. O pó que foi nosso princípio, esse mesmo, e não outro, é o nosso fim (...)                                                  [ III ]


Acalmou o vento, cai o pó, e onde o vento parou, ali fica, ou dentro de casa, ou na rua, ou em cima de um telhado, ou no mar; ou no rio, ou no monte, (...)
Assim como o vento o levantou, e o sustinha, tanto que o vento parou, caiu. Pó levantado, Adão vivo; pó caído, Adão morto: Et mortus est. Este foi o primeiro pó, e o primeiro vivo, e o primeiro condenado à morte, e esta é a diferença que há de vivos a mortos, e de pó a pó. Por isso na Escritura o morrer se chama cair, e o viver levantar-se.         [ IV ]

Abri aquelas sepulturas e vede qual é ali o senhor e qual o servo; qual é ali o pobre e qual o rico? distingui-me ali, se podeis, o valente do fraco, o formoso do feio, o rei coroado de ouro do escravo (...) carregado de ferros? Distingui-los? (...) Não por certo. O grande e o pequeno, o rico e o pobre, o sábio e o ignorante, o senhor e o escravo, o príncipe e o cavador, o alemão e o etíope, todos ali são da mesma cor.  (...)
Se quereis ver o futuro, lede as histórias e olhai para o passado; se quereis ver o passado, lede as profecias e olhai para o futuro. (...) Olhai para o passado e para o futuro, e vereis o presente.                                 [ V ]  

Ou cremos que somos imortais, ou não. Se o homem acaba com o pó, não tenho que dizer; mas se o pó há de tornar a ser homem, não sei o que vos diga, (...). A mim não me faz medo o pó que hei de ser; faz medo que há de ser o pó. Eu não temo na morte a morte, temo a imortalidade; eu não temo hoje o dia de cinza, temo hoje o dia de Páscoa, porque sei que hei de ressuscitar, porque sei que hei de viver para sempre, porque sei que me espera uma eternidade, ou no céu, ou no inferno.                          [ VI ]

Aristóteles disse que entre todas as coisas terríveis, a mais terrível é a morte. Disse bem mas não entendeu o que disse. Não é terrível a morte pela vida que acaba, senão pela eternidade que começa. Não é terrível a porta por onde se sai; a terrível é a porta por onde se entra.
Se olhais para cima, uma escada que chega até o céu; se olhais para baixo, um precipício que vai parar no inferno, e isto incerto. (...)
Tanto medo, tanto receio da morte temporal, e da eterna nenhum temor? Mortos, mortos, desenganai estes vivos.  (...)
E porque espero da vossa piedade e do vosso juízo que aceitareis este bom conselho, quero acabar deixando-vos quatro pontos de consideração para os quatro quartos desta hora. Primeiro: quanto tenho vivido? Segundo: como vivi? Terceiro: quanto posso viver? Quarto: como é bem que viva? Torno a dizer para que vos fique na memória: Quanto tenho vivido? Como vivi?  Quanto posso viver? Como é bem que viva?                    [ VII ]

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

azeite futebol clube




E se a literatura fosse um jogo de futebol?
Fiz minha escalação da seleção lusitana.

EQUIPA : Alentejano de Desportos
Presidente : Dom Dinis
Técnico : Augustina Bessa-Luís

GUARDA REDESVieira. Com aquela roupona e o hábito de gesticular, é garantido na meta. Deixou o bom Anchieta a ver navios, no banco.
ALA DIREITA Alexandre Herculano. Tendo um nome desses e tendo escrito o intragável "Eurico...", só pode ficar ali mesmo, na direita.
DEFENSORAntero de Quental. Na juventude, foi um ótimo avançado, mas depois recuou, quase saiu do time. Quando entra em depressão, é chamado para seu lugar Gil Vicente.
LÍBERO – José Saramago. Bom no drible curto, faz cobertura dos alas, mas não se dá bem com Helder, preferindo jogadas com Camões ou mesmo lançamentos longos para o abobado Bocage.
DEFENSORMiguel Torga . É ótimo no desarme, mas está quase sempre contundido. Em seu lugar, costuma entrar Camilo Castelo Branco (eleito melhor jogador da liga dos detentos)
ALA ESQUERDAAlmeida Garret. Nacionalista, luta por um time mais aberto e por intercâmbio com estrangeiros, sendo muito criticado por isso.
MÉDIOFernando Pessoa. Assumindo várias posições durante o jogo, é o coringa do time, apesar de que nem sempre seus colegas sabem a quem cumprimentar, depois de um gol seu.
MÉDIO AVANÇADO - Camões. Por ter um olho só, corre bastante, mas só pelo lado direito, pois daí as tabelas com Bocage e Saramago. Joga melhor com o campo molhado.
AVANÇADO Bocage. Só seu bafo derrubaria metade da defesa adversária. Costuma dormir em campo, mas faz boa tabela com Camões
ATACANTE - Herberto Helder. Desengonçado, faz papel do artilheiro rompedor, com objetividade, dribla no momento certo, sendo goleador do time.
ATACANTE - Eça de Queiroz. Influente com o técnico, roubou a posição de Mário de Sá-Carneiro, depois de envenenar sua bebida.


Carlos H Carneiro

professor de literatura e massagista de parágrafo

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

fuvest 2017 - 2a fase





a avaliação de português, domingo, dia 8, priorizou entendimento de texto, coesão, literatura e figura de linguagem, basicamente.
foram 10 questões dissertativas. cada uma com dois itens, "a" e "b".

na parte de literatura, questões relativamente fáceis, principalmente a quem debruçou-se sobre os livros. aqueles que se atreveram a ficar nos resumos, não devem ter conseguido muito sucesso, principalmente nas questões envolvendo "sagarana" e "vidas secas".


a questão envolvendo "o cortiço" deu prioridade à teoria do movimento naturalista, ou seja, o "romance de tese" que, no limite, fazia crer ao leitor que o ser humano era fruto do meio em que vivia; era escravo dos instintos. o francês taine reuniu as variadas teorias do comportamento humano que ficaram conhecidas como "determinismo".


em "sagarana", o vestibulando era levado a explicar como era a relação entre matraga e joãozinho, além de destrinchar a intertextualidade presente na expressão "homem do jumento", atribuída a matraga, no final da história. 

no primeiro caso, simples: ambos se conheceram por acaso, e joãzinho reconheceu naquele homem do campo um parceiro, alguém que sabia atirar e poderia fazer parte do bando. o respeito cresce pois matraga recusa a oferta, preferindo a vida no sítio de quitéria e serapião. seria um ultraje ao jagunço joãozinho bem-bem, mas este reconhece a força de matraga e prefere partir.
o segundo ponto, sobre "homem do jumento", revela intertextualidade com o novo testamento, quando o mito cristão jesus entra em jerusalém montado num jumento. é o símbolo da salvação do povo do rala coco, uma vez que matraga mata aquele que ameaçava a população.

clique aqui para ver a prova de português, janeiro 2017

sempre é bom ler os livros, todo mundo sabe. das 10 questões, 4 trataram da literatura. é quase metade da avaliação. a segunda fase não permite vacilo, porque feita de modo dissertativo, ou seja, cabe ao vestibulando elaborar resposta coerente dentro do espaço dado. para isso, é necessário o treino com a escrita e a leitura feita completamente.





sábado, 3 de dezembro de 2016

o espelho - machado de assis





"o espelho" não deve ser o texto mais conhecido de machado, se compararmos com "missa do galo", "causa secreta" ou "a cartomante", só para ficar em três campeões de materiais didáticos.
jacobina, personagem central, vai expor aos amigos, numa casa em sta tereza, no rio de janeiro, sua teoria sobre a alma humana. ou melhor: as almas.
saber mais?

veja-me!




quarta-feira, 23 de novembro de 2016

literatura fuvest 2017




chegando a hora!

algumas dicas sobre a lista de leitura, prova de domingo próximo!

arrisco estes quatro!

"o cortiço" (azevedo)
"conversa de bois"  (g rosa)
"duelo" (g rosa)
"iracema" (alencar)

vai por mim!
 boa prova!










saiba mais em : literatura para vestibulares


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

cinco livros para ler no verão




você vai entrar em férias, entre dezembro e fevereiro? quer presentear alguém?
anote cinco - 5 - dicas de leitura que devem agradar um leitor sadio.
[ ... para ler no verão e no resto das suas vidas ]

a ordem é aleatória, já adianto.

1 - as flores do mal - baudelaire -  poesia francesa, século 19, antecipa o realismo, resvala no romantismo; um primor de ritmo e lirismo

2 - terra sonâmbula - mia couto - romance histórico e surreal, valorizando a luta do povo moçambicano, entre fim do século 20 e começo do 21. um livro sobre literatura pura.

3 - conto da ilha desconhecida - josé saramago - prosa curta, narrativa envolvente, escrita no fim do século 20, ambientada no 16. um homem à procura de uma ilha que talvez não exista.

4 - a metamorfose - franz kafka - conto expressionista, início do século 20, expõe a degradação humana, numa época de capitalismo selvagem. bizarro e necessário.

5 - dom casmurro - machado de assis - o melhor livro deste autor... e, talvez, o melhor do país, sem mais comentários

. . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .    .    .    .     .

divirta-se !













quarta-feira, 9 de novembro de 2016

leituras no vestibular agora!



preparando-se para as provas de fuvest e unicamp ?
veja esta lista de aulas sobre as principais leituras deste mês de novembro.
as provas estão chegando!
preparem-se!
boa sorte!






terça-feira, 8 de novembro de 2016

mais que um duelo




"duelo" é um dos nove contos do livro "sagarana", do mineiro joão guimarães rosa.
são três elementos importantes : turíbio, cassiano e timpim. minas gerais, primeira metade do século 20.
descubra como se desenvolve a trama e o estilo do autor assistindo-me !


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

literatura no enem




o exame nacional do ensino médio não anuncia lista obrigatória de leitura e, por isso, prioriza os seguintes itens que vão em sua grade de competências & habilidades em "linguagens".
destacamos a competência 5 :

-- e dentro dela as habilidades "a", "b" e "c" -- 

C5 
Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.

a) Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
b) Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário
c) Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.

sendo assim, vale a pena apostar mais na carga de leitura de textos literários do que necessariamente nas conceituações a respeito de "estilo de época" ou "estilo de determinado autor". 
saber ler um texto literário significa reconhecer seus variados sentidos, perceber existência de figuras de linguagem e a função social que o texto levanta.





sábado, 29 de outubro de 2016

a matéria é energia aprisionada




carlos drummond de andrade  -- de cuja obra pouco gosto --, em “rosa do povo”, nos escreve que uma flor nascera na rua. feia, mas flor. vinícius, mais violento e não menos poético, escreve "rosa de hiroshima"... que tipo de energia expõem?
é fácil responder quando se tem a mão “albert einstein e seu universo inflável”. divertido mas exige do leitor leigo um tanto de paciência para compreender a linguagem dinâmica da ciência matemática e da própria física, a respeito da luz, movimento, dimensões, buraco negro, tempo.
enfim, um chamado “quebra-cabeças” do universo. esse nome, aliás, me irrita, porque só seria capaz de montar um “quebra-cabeças” alguém com a cabeça quebrada, eu não gosto dessa lógica comum que trata quem não é cientista como uma larva em coma. fernando pessoa, marx ou mesmo sócrates tentaram explicar o mundo, mas não ganharam tanto sucesso quanto cientistas como newton, galileu ou einstein que, aos olhos das larvas, fizeram coisas difíceis, “cabeludas”, como diz o singelo volume da coleção "mortos de fama”. gosto do livro mesmo assim, creiam.
einstein lutou contra a guerra. de origem judaica, o cientista esteve em países da europa e nos estados unidos sempre usando de sua fama como cientista para ser ouvido, no que diz respeito à luta contra o nazi-fascismo, por exemplo.
e o livro ajuda a desmistificar a figura do cientista que sempre foi mostrado nos meios de comunicação como alguém fora da razão. qual o interesse de se rotular alguém estudioso como amalucado? estudar é algo que provoca; ilumina. isso, por si, já diz tudo. vem da era medieval essa mania de se tratar cientista como doente. galileu, que viveu fora da idade média, continuou sentindo na pele essa perseguição... einstein foi perseguido por ser judeu, menos pela inteligência, mas a caricatura do "pensador-maluco" lhe pegou e, como poucos, albert usou disto para divulgar ainda mais suas descobertas.
eleito homem do século, pela revista norte-americana "time", einstein é um dos caras que ajudou a humanidade a, pelo menos, tomar ciência de que pouco se  sabe. 
viva sócrates.
. . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   .
em tempo: o amigo mercelo teixeira, físico, já me alertou para o caso simples que é o encontro -- aqui no ocidente -- da humanidade com a ciência, com as matemáticas, que se dá, em média, após dos dez anos de idade, no mínimo. às vezes, nem isso. é mais cotidiano e simples, tratar do tempo, das borboletas, da chuva e do cantar bem antes dessa idade. é natural. agora, equações, astronomia, átomos, gravitação ou mecânica são temas que necessitam mesmo tutorial, daí essa celebração maior a cientistas do que, por exemplo, poetas ou pintores, ao longo do período escolar, por exemplo.
aceitei. 


terça-feira, 25 de outubro de 2016

são marcos - sagarana - resumo




josé é uma figura que, em princípio, destoa do lugar em que se encontra -- o calango-frito --, sertão mineiro, início do século 20. apresenta alguma erudição, consome literatura, escreve e aprecia a contemplação da natureza
contudo, ele desdenha e zomba de joão mangolô por dois motivos: ser negro e feiticeiro.
o que vai acontecer nesta história misteriosa de guimarães rosa?
só me assistindo!


terça-feira, 4 de outubro de 2016

comendo a . . .






nem só de literatura vive um homem
vejam como me tornei um chef bombástico, guaranástico, cocástico e fantástico
:)
aprenda e ganhe fama você também!



sábado, 1 de outubro de 2016

felicidade sim





quantas horas do dia você vive?
vive?
ir ao dicionário e ler o verbete "felicidade" não é difícil...
imagino ...
imagino mas tenho medo do que muitos vão compreender porque os dicionários não trazem poesia nos verbetes, se é que me entende.
e por que procurar felicidade? sei.

o resto aqui.


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

corpo fechado - sagarana




história narrada em primeira pessoa, conta uma aventura espetacular de manuel fulô enfrentando o valentão targino que, de repente, havia anunciado que iria passar um dia com a noiva de manuel.
o que acontece?
é mais um conto de "sagarana", do inesgotável guimarães rosa.
vejam!