Postagens

Mostrando postagens com o rótulo matraga

fuvest 2017 - 2a fase

Imagem
a avaliação de português, domingo, dia 8, priorizou entendimento de texto, coesão, literatura e figura de linguagem, basicamente. foram 10 questões dissertativas. cada uma com dois itens, "a" e "b". na parte de literatura, questões relativamente fáceis, principalmente a quem debruçou-se sobre os livros. aqueles que se atreveram a ficar nos resumos, não devem ter conseguido muito sucesso, principalmente nas questões envolvendo "sagarana" e "vidas secas". a questão envolvendo "o cortiço" deu prioridade à teoria do movimento naturalista, ou seja, o "romance de tese" que, no limite, fazia crer ao leitor que o ser humano era fruto do meio em que vivia; era escravo dos instintos. o francês taine reuniu as variadas teorias do comportamento humano que ficaram conhecidas como "determinismo". em "sagarana", o vestibulando era levado a explicar como era a relação entre matraga e joãozinho, além de destrin...

a hora e a vez de augusto matraga

Imagem
“Eu sou pobre, pobre, pobre,  vou-me embora, vou-me embora ...................................................... Eu sou rica, rica, rica, vou-me embora, daqui!...” (Cantiga antiga) “Sapo não pula por boniteza,  mas porém por precisão.” (Provérbio capiau)  a hora e vez de augusto m atraga   recria uma verdadeira saga do homem na travessia por este mundo. m atraga é, de um modo mais amplo, o homem no sentido universal. o conto é uma  tragédia , digamos, bem à moda grega. apolo e dioniso estão em xeque. ia dizer "choque", desisti. xeque. sua trajetória recria a passagem evolutiva em busca do aprendizado do viver e da ascensão espiritual em plenitude. seu objetivo será ter sua hora e vez de entrar no céu, "mesmo que seja a porrete". é uma história de redenção e espiritualidade. depois da epifania, vem a vontade de matar novamente... aliás, "epifânio" é nome de um dos jagunços de joãozinho. atenção às referências bíblicas...

a consciência do mal

Imagem
  “o  mito de sísif o” é um capítulo dentro do livro que leva este mesmo nome, assinado por albert camus, em 1943. ele, escritor modernista, lavado de existencialismo.  penso nesse texto porque falo e falarei sempre de “ a hora e a vez de augusto matrag a ”, do rosa, nosso melhor escritor. o livro em questão é “ sagarana “, de onde “a hora e a vez…” é um dos contos. “ sagarana ” é palavra composta, meio germânica, meio tupi. numa tradução livre, teríamos “ à moda de histórias épicas “. são narrativas míticas. aventuras que provocam reflexão. longe da realidade, o homem se realiza mais, penso eu. voltando ao camus. sísifo é elemento da mitologia grega condenado a carregar uma pedra até o cimo de um monte. ela, por ser o que é, rola para a planície. sísifo desce o morro e faz o caminho de subida novamente. até que a pedra role novamente. isso seria o mal. o castigo? o castigo em si ou a consciência do trabalho inútil? em “ a hora e a vez de augusto matraga ” pode-se...