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navio negreiro e o desespero

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                                              [ rugendas, século 19 ] falei com meus alunos, esta semana, sobre castro alves. claro, o destaque é navio negreiro a negritude. a denúncia social. há os excessos de interjeições, hipérboles e exclamações.  forças previsíveis do estilo. a juventude inerente à subjetividade de seus versos também conta. com certeza, melhor poeta que casemiro de abreu, álvares ou mesmo gonçalves de magalhães.  em "navio negreiro" há revolta, nas palavras do poeta, mas, no limite, ela clama por deus, chama as ondas do mar, os ventos, até um tufão é gritado. não se trata, neste caso, de crítica social como se viu em "o primo basílio" (eça) ou "quincas borba" (machado), livros do período posterior ao romantismo. é um clamor de desespero. é castro alves é o romantismo. . . . . . .  .  .  .  ....

fidel foi fiel à revolução

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trecho de eduardo galeano: Seus inimigos dizem que exerceu o poder falando muito e escutando pouco, porque estava mais acostumado aos ecos que às vozes. E nisso seus inimigos têm razão.  Mas seus inimigos não dizem que não foi para posar para a História que abriu o peito para as balas quando veio a invasão, que enfrentou os furacões de igual pra igual, de furacão a furacão, que sobreviveu a 637 atentados, que sua contagiosa energia foi decisiva para transformar uma colônia em pátria e que não foi nem por feitiço de mandinga nem por milagre de Deus que essa nova pátria conseguiu sobreviver a dez presidentes dos Estados Unidos, que já estavam com o guardanapo no pescoço para almoçá-la de faca e garfo .                                                    http://www.vermelho.org.br/noticia/290238-1 fidel se bateu pelos mais fracos, isso é fato. cha...