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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

camões em perigo - análise dos sonetos de luís de camões

                                                        


sonetos do poeta português

O QUE VAI ENCONTRAR
  • o que é renascimento
  • comentários sobre vários de sonetos
  • e por que camões corre perigo...

sexta-feira, 24 de julho de 2020

terça-feira, 22 de maio de 2018

vinícius de moraes - poesia



                                                     [ vinícius - - por cândido portinari ]

textos líricos, prosas poéticas, muitos poemas chamados "sonetos", outros tantos com adjetivos, figuras femininas que causam desespero... e a subjetividade latente

saber mais?

assista-me!



terça-feira, 14 de março de 2017

vencido está de amor meu pensamento



mais camões para estudar !


Vencido está de Amor meu pensamento
o mais que pode ser vencida a vida,
sujeita a vos servir instituída,
oferecendo tudo a vosso intento.


Contente deste bem, louva o momento
ou hora em que se viu tão bem perdida;
mil vezes desejando a tal ferida
outra vez renovar seu perdimento.


Com essa pretensão está segura
a causa que me guia nesta empresa,
tão estranha, tão doce, honrosa e alta.


Jurando não seguir outra ventura,
votando só por vós rara firmeza,
ou ser no vosso amor achado em falta.      [ Rimas, 1595 ]



o pensamento do poeta está dominado pelo amor​... por isso, contente; e quando a vida estava perdida de amores isso foi bem interessante (estrofe 2).

poeta está assumindo que oferecerá tudo por isso.
a causa que o guia é renovar esse amor, dentro da vida... repare que se refere ao sentimento como "ferida".

veja que essa ferida é muito desejada (verso 7)... e, de modo bem sutil, afirma querer renovar esse "perdimento", esse amor dolorido (verso 8).
o leitor imagina que se trate, então, de um amor mal resolvido... e mesmo sem tê-lo realizado fisicamente, o poeta jura que não vai se meter noutra história, noutro destino (ventura), a não ser este, já vivido e tão desejado.
o eu lírico quer apenas o amor, mesmo que só em pensamento, como se leu no verso 1.
poeta conversa, nos três últimos versos, com objeto de desejo, fazendo a dita confissão amorosa