confuso de suas desconfianças
Ó
caos confuso, labirinto horrendo,
Onde não topo luz, nem fio achando,
Lugar de glória, aonde estou penando,
Casa da morte, aonde estou vivendo!
Ó voz sem distinção, Babel tremendo,
Pesada fantasia, sono brando,
Onde o mesmo, que toco, estou sonhando,
Onde o próprio, que escuto, não entendo!
Sempre és certeza, nunca desengano,
E a ambas propensões, com igualdade
No bem te não penetro, nem no dano.
És ciúme martírio da vontade,
Verdadeiro tormento para engano,
E cega presunção para verdade.
Onde não topo luz, nem fio achando,
Lugar de glória, aonde estou penando,
Casa da morte, aonde estou vivendo!
Ó voz sem distinção, Babel tremendo,
Pesada fantasia, sono brando,
Onde o mesmo, que toco, estou sonhando,
Onde o próprio, que escuto, não entendo!
Sempre és certeza, nunca desengano,
E a ambas propensões, com igualdade
No bem te não penetro, nem no dano.
És ciúme martírio da vontade,
Verdadeiro tormento para engano,
E cega presunção para verdade.
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- poema de caráter subjetivo, lírico e reflexivo
- pessimista
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notas -
Babel –
bíblico:
torre inacabada por castigo divino, daí seus idiomas se diferenciaram;
confusão
Paradoxos
1.sofrimento
no lugar de glória - verso 3
2.morte
e vida
– verso 4
Antíteses certeza / desengano
penando / vivendo
engano / verdade
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