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queixa-se o poeta da plebe ignorante e perseguidora de virtudes

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GREGÓRIO DE MATOS QUEIXA-SE O POETA DA PLEBE IGNORANTE E  PERSEGUIDORA DAS VIRTUDES Que me quer o Brasil que me persegu e? Que me querem pagastes que me invejam? Não veem que os entendidos me cortejam, E que os nobres é gente que me segue? Com seu ódio a canalha que consegue? Com sua inveja os néscios que motejam? Se quando os néscios por meu mal mourejam Fazem os sábios que a meu mal me entregue. Isto posto, ignorantes e canalha, Se ficam por canalha e ignorantes No sol das bestas a roerem a palha: E se os Senhores nobres e elegantes Não querem que o soneto vá de valha, Não vá, que tem terríveis consoantes. . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .   .   .   .    . soneto típico do estilo "boca-do-inferno" de gregório eu lírico se incomoda com as críticas e perseguições e, então, diminui a classe e  a intelectualidade  daqueles que o criticam, tratando-os...

descreve com galharda propriedade o labirinto confuso de suas desconfianças - gregório de matos

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Descreve com galharda propriedade o labirinto  confuso de suas desconfianças Ó caos confuso, labirinto horrendo, Onde não topo luz, nem fio achando, Lugar de glória, aonde estou penando, Casa da morte, aonde estou vivendo! Ó voz sem distinção, Babel tremendo, Pesada fantasia, sono brando, Onde o mesmo, que toco, estou sonhando, Onde o próprio, que escuto, não entendo! Sempre és certeza, nunca desengano, E a ambas propensões, com igualdade No bem te não penetro, nem no dano. És ciúme martírio da vontade, Verdadeiro tormento para engano, E cega presunção para verdade. . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .   .    . babel –  bíblico:  torre inacabada por castigo divino, daí seus idiomas se confundiram; caos . . . . . . . . . . .  .   .  .  .  .  .  .   .    . ...

Descreve com galharda propriedade o labirinto confuso de suas desconfianças - gregório de matos

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Descreve com galharda propriedade o labirinto  confuso de suas desconfianças Ó caos confuso, labirinto horrendo, Onde não topo luz, nem fio achando, Lugar de glória, aonde estou penando, Casa da morte, aonde estou vivendo! Ó voz sem distinção, Babel tremendo, Pesada fantasia, sono brando, Onde o mesmo, que toco, estou sonhando, Onde o próprio, que escuto, não entendo! Sempre és certeza, nunca desengano, E a ambas propensões, com igualdade No bem te não penetro, nem no dano. És ciúme martírio da vontade, Verdadeiro tormento para engano, E cega presunção para verdade. . . . . . . . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .    . poema de caráter subjetivo, lírico e reflexivo pessimista . . . . . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .  .  .   .   . notas -      Babel – ...