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sexta-feira, 5 de março de 2021

março 2021 é tempo de agir contra vírus e ignorância

 


- manter o distanciamento

- escolas fechadas

- lavar as mãos 

- usar máscara

- acreditar na ciência

- ficar em casa

e assim, cuidar dos seus e da comunidade

lutar contra a ignorância é divulgar realidade, exercitar empatia, fortalecer argumentação em favor da vida, na terra (redonda)

não existe cloroquina que salve, nem spray, não existe tratamento preventivo contra covid, hoje. não é "mimimi", nem alarmismo. é realidade. 

prevenção é não circular!

        FIQUE EM CASA

      ACREDITE NA CIÊNCIA

    DIVULGUE A REALIDADE PARA EVITAR MAIS MORTES

     COMBATER IGNORÂNCIA SALVA VIDAS


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- obrigado!



segunda-feira, 27 de abril de 2020

capítulo 4 versículo 3 - racionais mc's



racionais mc's
sobrevivendo no inferno, 1997

a letra de capítulo 4 versículo três mostra mais de um gênero literário, além, claro do lírico.

relatório e o litúrgico 

são apresentados números da violência e exclusão social

"60% dos jovens de periferia
Sem antecedentes criminais
Já sofreram violência policial
A cada quatro pessoas mortas pela policia, três são negras
Nas universidades brasileiras
Apenas 2% dos alunos são negros
A cada quatro horas um jovem negro morre violentamente em São Paulo (...)"

há momentos em que a letra se liga a discurso religioso

"E ah profecia se fez como previsto
(1997) depois de Cristo a fúria negra ressuscita outra vez
Racionais, capitulo quatro versículo três

(...)
Irmão o demônio fode tudo ao seu redor
Pelo radio, jornal, revista e outdoor
Te oferece dinheiro, conversa com calma
Contamina seu caráter, rouba sua alma 
(...)"


existe o desabafo, existem pequenas narrativas sobre vida na periferia

arranjo da música é pontuado por uma voz feminina que canta a palavra “aleluia” no refrão, trecho extraído da canção “pearls”, gravada pela britânica sade e termina com o som de um sino de igreja

é a raiva diante das diferenças de classe e o racismo

saiba mais - - clica




letra e música  - -
capítulo 4 versículo 3



segunda-feira, 20 de abril de 2020

entre a educação e a barbárie



sim, abril de 2020, dia 20.

mais um dia de quarentena.

já começou uma movimentação pelo retorno do comércio e outras atividades, pelas cidades. tomara que não vingue, neste mês, pelo menos. 

houve manifestação, em s paulo, neste fim de semana, pregando que vírus covid-19 é fraude, uma invenção. 

as mortes, segundo as gentes, são causadas por h1n1. terrível. difícil pedir coerência a quem é ignorante e quer continuar na treva.


a ciência tem exposto à exaustão hospitais sem leito, covas anônimas, choro, solidão, horror. mas há quem faça manifestação pelo retorno às ruas. 

são ambiciosas,  dinheiristas, incapazes de compreender o que vai adiante do nariz. 
como é claro de onde vem a indicação da quarentena, a insensatez ataca cientistas, meios de informação e até o governador igualmente de direita por causa do isolamento que se prolonga. 

para azar dessa gente, o governo federal brasileiro é também de extrema direita e, com medo do impeachment, ainda sustenta discurso sobre importância do isolamento. a pessoa anti-ciência fica encurralada e, obrigada a pensar, surta, sai à rua, grita. 


e olhe que a aposta na demissão de mandetta (dem) era balão de ensaio para a popularidade da presidência, surtiu efeito nenhum na maioria da população: ninguém aplaudiu a façanha de demitir quem lutava pela saúde. 


estamos entre a educação de nossa gente e a barbárie dos insensatos.


educadores, humanistas, adultos com gosto por viver, devem sim continuar divulgando trabalhos dos cientistas, pregando coerência, respeito à coletividade, bom senso, verdade. 


hoje, constituição, ciência e pequena parcela da imprensa são a favor da humanidade e pedem que se fique em casa.


é a única saída.

domingo, 22 de dezembro de 2019

educação para salvar o mundo





tomara que em 2020 haja mais sensatez.

a avalanche de estupidez dos últimos anos chega a assustar

terra plana, movimento contra vacina, ações de censura conta livro didático... a burrice parece não ter fim...
no ocidente, principalmente países pobres, pessoas passam a desacreditar nas instituições. há violência, crise econômica, corrupção, então, se muita gente desacredita das instituições, porque acreditar em fatos que elas defendem?

o pensador e linguista noam chomsky já pontuou a questão mais de uma vez. ela diz que a qualidade de vida piorou, nas últimas décadas, graças à política neoliberal vinda dos estados unidos e inglaterra. nesse sentido, a tendência é crer naquilo que satisfaz emoções mais básicas. o uso de rede sociais e notícias falsas disseminou situações bizarras que até buscavam desautorizar centros acadêmicos e de formação com intuito de manipular, por exemplo, eleitores de figuras ligadas à extrema direita, como aconteceu com trump, neste século 21 e, pouco depois, jair, no brasil em 2018.

figuras que se dizem religiosas, políticos, golpistas, toda a sorte de corruptos se faz valer disso que se conhece como "pós verdade".

tomara que que em 2020, pessoas ligadas principalmente à educação possam exercitar cidadania, pesquisa, produção de arte e civilidade.

literatura para salvar o mundo - clique agora

domingo, 1 de dezembro de 2019

compartilhar ações educativas




perseguição a pesquisadores, cientistas, professores, estudantes, campanhas mentirosas sobre suposta doutrinação, ataques físicos a educadores, tudo isso e muito mais pode se repetir em 2020 ...

por isso, a proposta é fazer uma grande movimentação para arejar nosso ferido sistema de ensino.

professores, coordenadores, diretores, enfim, todos poderiam usar de suas redes sociais e divulgar, mesmo que em poucas frases uma atividade legal com seus alunos, fora da sala de aula. 
uma gincana, um jogo esportivo, debate, campanhas solidárias... qualquer atividade que destaque a empatiaunião e o respeito ao próximo. 

quem participa? qualquer professor, professora, coordenador, diretorias que sintam vontade de influenciar, inspirar outros colegas, brasil afora, com essas publicações.


  • foi ao museu? criou a semana da ciência? feira do livro? publique, divulgue!
  • café filosófico? olimpíada esportiva? publique! 
  • sarau? estudo do meio? passeio ciclístico? divulgue, publique!
  • teatro? show de talentos? festa temática? publique!
  • feira de ciências? pontes de macarrão? varal de poesia? exponha, publique!
  • consciência no trânsito? argila? grafite? dança? divulgue, exponha!

tudo vale a pena...
#letradeletra  #açaoeducativa

o que acham?

RESUMINDO

na sua rede social, use as hashtags #letradeletra  e  #açaoeducativa
assim, fica fácil ver o que foi cada professor, professora, publicar

EXEMPLO

no instagram é necessário uma imagem, ok

publique, se não tiver foto do evento em si, uma imagem relativa à escola, uma foto sua, enfim, qualquer imagem pra servir de suporte a seu texto

escreva as hashtags -- pois sem elas só seus seguidores (amigos) verão sua publicação

em seguida, breve resumo do que foi feito

no facebook use postagem pública, coloque as hashtags e proceda da mesma forma

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

resistir e educar







duras batalhas são travadas e ainda serão, por tempo. uma delas é a interna, envolve centralizar-se, buscar alguma harmonia e enfrentar essa avalanche de idiotização, ódio e crimes contra a humanidade, aqui, pelo brasil

continuo acreditando que é pela escola que conseguiremos algum resultado, alguma chance de plantar civilidade.

muita gente desorientada ou ressentida nesses últimos cem anos -- só pra ficar na segurança -- jogou pedra em quem criticou o capitalismo, principalmente naquela época da guerra fria e, hoje, continua atacando que não crê no capitalismo assim como aplaude a bizarrice intelectual do discurso deste presidente brasileiro que assumiu em janeiro 2019.

muita gente jogou pedra mas... mas... estão tomando ciência que só o capitalismo destrói meio ambiente e produz miséria. tinha de ser simples entender isso, mas às vezes, precisa doer em alguma parte do corpo pra se fazer notar.

não sei se é, necessariamente, o socialismo a solução. nem estou afim de lidar com isso, agora.
o que sei e você também, é que esse sistema econômico é autofágico. não dá pra ser esperançoso com o capitalismo que destrói pelo bem ocasional do lucro. devia ser simples.

enquanto uma revolução não chega -- ou o nosso fim -- melhor é cuidar um pouco do futuro promovendo atividades na escola. gincanas, olimpíadas, campanhas comunitárias, qualquer coisa que envolva exercício com o outro pelo bem comum.


quarta-feira, 8 de maio de 2019

espalhar educação, conhecimento e cidadania






pela democracia
pelo futuro que se avizinha obscuro e letal
pelo presente que nos esmaga
pelo passado que não deve ser esquecido

este golpe desde 2016 planta a semente do ódio aos pobres, criminaliza a miséria social

é autofagia

necessário se faz manter a população acordada!

educadores de toda ordem
estudantes
diletantes
gente que gosta de viver com justiça

vamos espalhar o que é justo!
o que alimenta o intelecto
vamos compartilhar filosofia, ciência, arte, saúde, prazer, empatia...

por favor







domingo, 28 de abril de 2019

bater na educação é primeiro gesto da demência -- internação pode ajudar





presidente da república, eleito, tomou posse em janeiro 2019, diz que filosofia e sociologia não merecem apoio do brasileiro... essas ciências não dariam retorno -- palavras de jair -- e melhor seria focar em medicina etc etc... nem precisa lembrar que para ser médico razoável (e não doutor bum-bum) passa-se pelo estudo da ética... para ser engenheiro razoável (e não sergio naya) é preciso ter mínima noção de cidadania e para que serve uma obra. 
mas não adianta escrever isto, porque gente como esse presidente não entende de argumento, não trabalha com intelecto, nada sabe de empatia, diferenças sociais e importância da educação. 
falharam governantes anteriores... estaduais, federais, municipais... deveriam ter feito mais pela ciência, pela educação básica, pelos professores, mas a ideia nunca foi esta... foi o curto prazo, a eleição baseada em promessas voláteis, como "honestidade", "dignidade", "trabalho", termos tão vagos quanto "sempre" e "nunca". 
falharam elite e clero que, nada, nada estavam a quinhentos anos ditando regra para a população mais pobre. falharam porque planejaram tudo pensando no próprio umbigo e nunca deram ouvidos a quem estava na escola... nossa elite sempre pulou essa parte do estudar. hoje só sabe de auto-ajuda e nem assim deixam de bater em mulher, sonegar imposto ou sustentar turismo sexual...
o título desse texto não se dirige apenas ao óbvio tuiteiro que fez arminha com a mão durante campanha eleitoral... é também aos que elegeram esta desgraça que envergonha até -- pasmem -- que flertou com nazismo, tamanhas as besteiras ditas a respeito da segunda guerra mundial.
precisamos de nossa dignidade de volta. educação é o único lugar. não é no congresso apenas, nunca foi na igreja, não é no armamento, nem condenando à morte negros, mulheres, comunidade lgbt e afins como se vem fazendo há tempos. 


quem é educador, educadora, precisa sempre manter a dignidade. 

ninguém solta a mão de ninguém.


. . . . . . . . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .   .   .   .    .

se puder, veja, divulgue




quarta-feira, 27 de março de 2019

conto de escola - machado de assis - atividade com




texto curto, narrativo, um conflito. é definição rasa de um conto.
machado foi mestre nesse gênero.

em sala de aula, fundamental 2 ou médio, fomentar reflexão e debate sobre relações pessoais

o que fazer

1. ler com os estudantes ou pedir que leiam em casa

2. questionar, para a sala, o que eles perceberam de diferente ao lerem sobre um dia dentro de uma escola, no século 19, quando comparado com o dia de hoje

3. a mesma pergunta, agora a respeito do que se manteve, na escola de hoje, desde o que se leu em machado

4. pedir à classe que repare na postura do pai de pilar quanto a seu futuro: ser capitalista, comerciante... e o que faz pilar, em sala de aula?... negócio!

5. o que seria melhor para o filho do professor, ao invés de pedir a um colega as respostas do exercício?

6. professor policarpo está preocupado com a provável ascensão de pedro segundo, com menos de 16 anos, ao poder... fica entretido com o jornal... repare que a cena final, do menino de calças novas atrás dos oficiais com tambor, lembra bem batedores adiante do imperador que, não por acaso, teria idade parecida com a de pilar
7. o nome do narrador, "pilar", sugere que tipo de relação entre ele e raimundo?


saiba mais:

sexta-feira, 1 de março de 2019

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

erros e a chance de acertar





terra plana, campanha contra vacinação, feminicídios, homofobia, invasão de terras indígenas, parcela da justiça permissiva diante dos crimes da cia. vale do rio doce, campanhas para armar o cidadão comum, nada de buscar assassinos de marielle franco, nada de buscar quem ameaça deputado humanista... a lista é interminável, desde os começos de 2018...

onde está o erro?
primeiro, a ascensão do fundamentalismo através do rádio, tv e congresso ligados ao que eles mesmos chamam de "bancada evangélica". é estarrecedor como cresceu esse tipo de postura que, no limite, prega o ódio a quem pensa e quer agir como vivente de um país laico. homossexualidade, interrupção de gravidez e senso crítico sobre a história não são temas bem-vindos no universo de quem então se diz religioso, cristão, cidadão de bem. há exceções eu sei, mas são tão poucos religiosos como irmã dorothy (assassinada), pedro casaldáliga, evaristo arns, frei betto ou francisco (argentino papa) que pouca diferença fazem, apesar de seus reconhecidos esforços.

segundo, o desmanche do sistema educativo, desde a ditadura militar. o projeto era justamente este: emburrecer o brasileiro médio e dar ele circo e meio pão. redes de tv aberta, rádios infestadas de evangelismo dinheirista, canais de tv por assinatura com esse conteúdo bíblico anti-democracia, parte da imprensa comprada pelas verbas de publicidade do governo e isso resulta numa alienação sem precedentes, a ponto de existir quem questione a contribuição do professor paulo freire para educação, no planeta, por exemplo. é estarrecedor.

terceiro, as notícias falsas facilmente plantadas nesta era digital em que tudo vale, tudo pode ser verdade, não há menor pudor em compartilhar ameças de morte, repúdio aos diferentes e uso de robôs para curtir mensagens de ódio... etc etc...

o que fazer?
apostar na educação, na leitura de mundo, no compartilhamento de conteúdos básicos de cidadania.
filosofia, matemática, pesquisa científica, lazer, jogos e dinâmicas de grupo, leitura, debate, isso tudo tem sido alvo de figuras como a aberração "escola sem partido" e seus companheiros de coche. valorizar o pensamento crítico, ter argumentos simples, sólidos para o que se quer sustentar. compartilhar conteúdo educativo... precisamos de toda ajuda.

e não soltar a mão de ninguém.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

livros para não morrer



"(...) aos que como eu têm no afeto aos livros sua razão de viver peço que espalhem mensagens, que espalhem o desejo de comprar livros (...)"  [ luiz schwarz ]

a ideia de schwarz, neste novembro, é bem-vinda. nada de novidade, mas excelente. ele sugere, via redes sociais, que se presenteie com livros, neste fim de ano. concordo.
nossa população brasileira média tem sido enganada, tripudiada, violentada e morta sob a luz triste da notícias falsas, conceitos trocados de cidadania, ética, história e, principalmente, o individualismo autoritário que desrespeita o outro.

fiz estes vídeos pensando em presentear mesmo, dar dicas de leitura saborosa ou, no mínimo, de assentar noções legais de realidade e aprendizado.

divirtam-se!











segunda-feira, 12 de novembro de 2018

respostas para sair da caverna




você ainda repete que a venezuela é comunista? que o partido dos trabalhadores é comunista?
e o m.s.t. ? você acha mesmo que é grupo terrorista?

veja estas e outras questões respondidas e esclarecidas definitivamente.

assim você evita ser motivo de chacota, no mundo dos homo sapiens.

vamos, clique pra sair da caverna :


terça-feira, 30 de outubro de 2018

bolsonarismo convoca estudantes a filmar professores -- veja como se defender





saiu da boca do eleito, neste 2018, que professores devem ter suas aulas filmadas. professor deve ser constrangido e dizer apenas o que seguidores de jair querem. e a gente sabe bem o que se quer: calar a verdade e censurar espírito crítico.
veja o que fazer.

primeiro: ninguém pode filmar aula do professor sem autorização. é crime. se filmar e ainda publicar com críticas -- sem autorização -- é calúnia, passível de pena. é crime.

segundo: em caso de ameaça ou ofensa, registre o episódio, assegure-se de testemunhas, comunique direção da escola e faça boletim de ocorrência. procure ajuda jurídica do sindicato de sua região. e eu aqui lembrando quantos professores e professoras conheci que jogavam -- e ainda jogam -- pedra no sindicato...
voltando: tenha perto de si o telefone do sindicato. evite sair da sala se seu pedido para não filmar não for atendido. algumas instituições de ensino possuem câmeras, na sala, o que facilita essa relação. 

terceiro: se o pedido para não ser filmado não surtir efeito, não saia da sala: peça a que outros alunos chamem alguém da coordenação ou direção. 

quartocaso seu pedido para ser filmado não tenha sido atendido, faça boletim de ocorrência; pior ainda se professor(a) não tenha percebido que foi filmado e teve imagens divulgadas sem autorização. isso é calúnia. crime. 

trocar ideia é a base da relação entre pessoas civilizadas desde as cavernas.
porém, há pessoas que querem simplesmente calar a história, censurar o debate sob argumento de que combater autoritarismo é doutrinação. fascismo, não!

vejam, a tendência é que o discurso sobre criacionismo, versão militarizada para o golpe de 1964 ou mesmo ensino de catolicismo nas escolas, tudo isso volte. é ruim para a humanidade o retrocesso científico e histórico. pior: com respaldo de amadores, sub-coronéis ligados à direita e á criminalização da pobreza, muitos educadores podem se sentir constrangidos sim. 

o espírito crítico diante da sociedade ocidental não para. o próprio sistema vem produzindo tragédias sociais. não entender que fascismo, nazismo, racismo ou homofobia são um mal é atestado de incompetência intelectual e também resvala no crime.
repito : professor, professora, há respaldo para seu trabalho! procure o sindicato de sua região e informe-se. muitos fazem até o atendimento via internet. informe-se. 
cabeça erguida.

professores, educadores, pais e famílias conscientes, leiam :

como se defender a censura em sala de aula - clica


procure também enviar seu depoimento para as seguintes plataformas :

justificando - envie seu depoimento- clica

outras palavras - envie seu depoimento - clica

quatroV - envie seu depoimento - clica

apeoesp -- sindicato de professores do estado de s paulo - clica antes que fechem

sinpro - sindicato professores rede particular s paulo - clica




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

golpe de 2016 vai cobrando sua fatura: extremismo e fim dos direitos





desde a eleição do primeiro governo lula, claramente de apelo popular, a direita brasileira percebeu que poderia perder vantagens, benefícios, lucros. a operação "lava-jato" também sustentada pelo governo dilma rousseff (2010-16) iria chegar até o alto comando da política conservadora, atingindo, principalmente, o pmdb (hoje mdb). 

fazer uma grande acordo era necessário... pular o povo. comprar duas centenas de deputados era mais fácil que milhões de brasileiros. comprar duas dezenas de figuras do judiciário era mais fácil que pedir para lula não ser candidato. 
e mais: comprar a mídia. verbas de publicidade triplicaram pós-golpe de 2016. vendeu-se uma ideia de que o problema era o partido dos trabalhadores quando justamente o que partido vinha fazendo era o contrário.

relembrando. primeiro: pedaladas fiscais atribuídas a dilma não eram suficientes para apeá-la do poder. outros governantes já haviam feito. e a movimentação financeira, chamada "pedalada" não era para benefício próprio. é só pesquisar. 
segundo: qual o crime de lula? vou perguntar de novo: qual o crime de lula? o apleo do grupo bolsonarista moro-delagnol foi por uma reforma em um sítio -- que nem era de lula -- e, ao mesmo tempo, a reforma em um triplex no litoral paulista, imóvel que, como se sabe, nunca foi do ex-presidente. 
na verdade, é bem difícil desfazer a tragédia criada por moro, delagnol e temer. pra muita gente, se lula está preso, é porque houve corrupção. não houve, sabe-se bem disso. a questão era tirá-lo da disputa, na eleição de 2018.

muita gente acreditou que votar em collor era dar recado ao congresso, lá em 1989. deu no que deu. depois foi a eleição de tiririca. também assim com dória. e agora com esse ulta-conservador ignofante e anti-humanidade jair. votar no anti-político para castigar o congresso -- em parte corrupto -- não é o caminho. pune-se a si mesmo, ao invés do congresso. então, não é assim que se faz.
as campanhas difamatórias perpetradas pela imprensa vendida, assim como paradoxais campanhas pelo ultra-direira nascidas dentro de templos religiosos (católicos e evangélicos) dão o tom de como nosso sistema educativo é raso como um pires. e não desqualifico apenas escolas, mas clubes, templos, plataformas digitais, tudo.
deveria ter acontecido mais luta, no passado recente. fortalecer a democracia lá atrás, combatendo a estupidez da "escola sem partido"; destacar a necessidade de se valorizar a mulher e sua escolha diante de gravidez indesejada; promover mais debates sobre arte; repudiar o fascismo no seu nascedouro; desqualificar o ódio à comunidade lgbt; ter votado em mais candidatos progressistas para o legislativo ... se assim fosse, por exemplo, marielle não teria ido sozinha fiscalizar a aberração que é a intervenção militar nos morros do rio de janeiro.
a luta continua. eu ainda acredito no bom senso.
fascismo não.


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

aula expositiva o tempo todo é desperdício




é comum, na área do ensino, aqui pelo meu mundo, o desconforto da clientela com determinado professor, professora. muitas das vezes a culpa é do próprio aluno, porque quem tem a última palavra é sempre o adulto da relação, pelo menos como pede  a carteira de identidade.
quando alunos se dispersam ou vão mal nas avaliações (que muita gente insiste em chamar de prova) é comum cravar que a culpa é do aluno.
olhem, se a maioria, na sala, usa de artifícios para fugir da aula, mesmo de corpo presente, há algo errado sim com a aula e os métodos de quem a ministra. se a maioria vai mal numa avaliação, é preciso considerar umas tantas variáveis para se achar a causa, como: não se reforçou a data do evento; as questões tratadas na avaliação foram retiradas de manuais de vestibular (nada de própria autoria); professor(a) não explicou como estudar o conteúdo; professor(a) nunca fez ou propôs tarefas condizentes com os objetivos das aulas ou a emília, do sítio, embaralhou as perguntas e todo mundo ficou confuso.

insisto: melhorar a relação professor-aluno implica diretamente em rendimentos melhores, não só na sala de aula como nas avaliações -- caso elas se mostrem coerentes, diga-se.
não falo de relações subjetivas, pessoais, como ir ao churrasco da galera, jogar vôlei no intervalo ou dar carona aos alunos em dia de chuva. é a relação dentro da sala, em linguagem de dia-de-semana, perguntando, chamando atenção, mantendo a plateia unida a seu conteúdo.
é difícil? talvez, quando a maioria dos professores, professoras, ignora os alunos e dá aula independente da postura deles... muitos usam da avaliação seguinte como arma para ameaçar seu público, afirmando que o assunto é conteúdo de avaliação, como se isso mudasse a situação dos imigrantes sírios ou a gravidade em saturno.
se o professor, professora não sabe como lidar com essa relação, é preciso dividir com colegas, fazer reunião de professores e não com professores.  pedir ajuda à coordenação, cobrar mais proximidade com departamento pedagógico, mas não vale desistir do aluno. por favor.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

interação constante permite aula mais produtiva


quando o assunto é sala de aula, no brasil, sabe-se que há muita gente que se arrepia. incluindo professores. não vou posar de olimpo e ditar regras de sucesso nesse campo. mas, por estar nele desde 1986, dá pra sugerir algumas coisas

1. disciplina
pedir ajuda ao centro pedagógico ou orientação quando perceber dispersão ou desmotivação; dividir a inquietação com colegas e, necessariamente, mudar a estratégia de aula
sugestão: o foco deve ser o aluno, mais do que aquilo que se está tratando; aula-palestra não produz, necessariamente, aprendizado; questione seus alunos a cada momento da aula, pergunte o que acham, se estão entendendo, se estão com material sobre as mesas etc etc...

um dos motivos da desmotivação e dispersão é a aula ruim, isso é fato. não exite aula interessante por si só. é preciso conquistar isso, ao invés de demonizar a família, o fato da aula acontecer no fim da tarde ou a culpa é das estrelas. professor precisa sim encarar seus alunos e colocá-los como agentes, em qualquer que seja o tema da aula, pode ser números complexos, império romano, semana de arte moderna ou reprodução dos anfíbios. o professor precisa manter essa ligação com os alunos o tempo todo. pedir que escrevam algo também ajuda. pode ser a partir de um exercício do material didático ou simplesmente o professor(a) pede uma síntese do que foi vivido, na aula.

IMPORTANTE : muitos professores reclamam que os jovens não são mais os mesmos, que as famílias não são mais as mesmas e ainda sentem, estes professores, saudades de um aluno que nunca tiveram: sério, dedicado, submisso e, nem sempre, emitindo uma pergunta. uma catástrofe. muita gente sabe que o par ensino / aprendizagem é mesmo para funcionar numa via de mão dupla. daí a questão: como o professor age para que alguma relação exista, em sala? berra por silêncio? ameaça? continua falando apenas para os interessados (reforçando a seleção de quem ganhará nota e quem ficará no breu do desconhecimento)? usa de seu poder e autoridade e expulsa alunos de sala?
insisto: interagir, questionar, aguçar curiosidade. o tempo todo.











2. avaliação
perrenoud  (2000): “certas aprendizagens só ocorrem graças a interações sociais, seja porque se visa ao desenvolvimento de competências de comunicação ou coordenação, seja porque a interação é indispensável para provocar aprendizagens que passem por conflitos cognitivos ou formas de cooperação”

esta lista de ações é também do sociólogo perrenoud:

a. organizar e dirigir situações de aprendizagem; 
b. administrar a progressão das aprendizagens; 
c. conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação; 
d. envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho; 
e. trabalhar em equipe; 
f. participar da administração da escola; 
g. informar e envolver os pais; 
h. utilizar novas tecnologias; 
i. enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão; 
j. administrar sua própria formação contínua.

uma boa avaliação não deve se comportar como um exame que, no mínimo, elimina, ceifa os feitos do estudante até aquele ponto... de novo: avaliação mede. exame excluí, como naquele de motorista ou concurso vestibular.
pedir a refacção de avaliações é importante, porque aí a prova começa, de fato: na devolutiva. corrigir a avaliação, comentar etc.

olhem, numa avaliação dissertativa, é impossível ser coerente quando se tem cinco perguntas com o mesmo peso para cada questão. para se atingir nota 10, digamos, o professor(a) elege, para cada questão, dois pontos. como assim?
se tenho perguntas sobre o livro "iracema", por exemplo, veja que não se deve considerar de igual peso (dificuldade/profundidade) essas duas abaixo:

Icomo foi a relação entre martim e iracema, ao longo da narrativa? dê exemplo.
II. caracterize o tipo de narrador e sua linguagem.

claro está que a questão I requer mais conteúdo para se alcançar resposta ótima quando comparada á questão 2. é de se esperar, portanto, que as questões não tenham validade igual.

o mesmo para uma questão sobre reconhecer tal figura de linguagem numa tirinha e, na mesma avaliação, uma questão sobre diferenças entre linguagens dos personagens (variação linguística) da tira.
é muito cômodo fazer dez questões, numa avaliação e delimitar um ponto para cada uma. cômodo e trágico. se o professor não sabe resolver essa equação ligada ao peso das notas, deve pedir ajuda aos pares, à coordenação... e, claro, cabe ás instâncias superiores supervisionar essas posturas durante o processo avaliativo. isso vale para português, biologia, línguas, tudo, qualquer tema. tudo.

deixo alguns vídeos relacionados à educação e leitura. de repente, ajudam!


















quarta-feira, 18 de julho de 2018

nobel da paz - malala - educação necessária


                                                              [ malala no brasil - julho 2018 ]

malala yousafzai, 21, prêmio nobel da paz, passou pelo brasil, em julho 2018.
a paquistanesa malala tomou um tiro, quando estava no ônibus, em 2012. grupos ligados ao talibã não gostaram que ela insistisse em estudar. o tiro foi na cabeça. malala escrevia em seu blog "diário de uma estudante paquistanesa" sobre as dificuldades que as meninas, em seu país, enfrentam para estudar.
seis dias depois de ser baleada na cabeça, malala foi levada ao hospital queen elizabeth, na inglaterra onde terminou sua recuperação. 

a passagem da ativista prêmio nobel da paz, por aqui, não teve destaque da chamada grande imprensa. 
por quê?

primeiro: temas como "educação" e "direitos da mulher" -- só pra ficar em dois -- não interessam a direita que cultua "m.b.l.", "bolsonaro" ou mesmo uma bancada evangélica no congresso que, em décadas, absolutamente nada propôs de humanista para nosso país. é demais. nossa classe dominante embranquecida e neta da casa grande não compactua com país menos desigual porque não gera lucro. 
segundo: as redes comunicação em geral foram bem pagas pelo governo temer para dar destaque positivo às ações contra a população, como reforma trabalhista e a entrega do pré-sal ao exterior.

normal, portanto, que apenas pouquíssimos jornalistas se empenhassem em divulgar a campanha pela educação de jovens, no brasil. 

agora, cabe a cada educador, educadora, profissional ou leigo(a) que assuma de verdade seu papel, procurando expor injustiças sociais que acontecem pelo país, procurando alertar para a pós-verdade que procura ceifar a busca por igualdade social, procurando denunciar crimes contra ativistas soiciais e políticos... incentivando jovens a falar sobre sua sociedade. 
educação é liberdade.

como fazer ?
em sala de aula, mostrar -- na medida do possível -- alguma fala, em vídeo, da ativista paquistanesa. se não houver condições, conte você a história e pergunte se eles, os estudantes, não teriam também vontade de expor algo; dizer alguma coisa sobre sua comunidade. questione. deixe que falem, que façam sugestões. é possível criar blog grátis. de repente, um livreto com depoimentos breves. o diário de anne frank combina com essa história, principalmente pela semelhança de idades entre malala e anne.

no brasil de 2018, a ativista ainda se locomove cercada de seguranças porque está marcada para morrer em função de sua luta pela educação. malala é humana e, agora, um mito.

a jovem, hoje com 21 anos, passou pelo auditório do ibirapuera, são paulo.
replicou seu lema: "uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo"

incrível. ela tem razão.

saiba mais!

domingo, 15 de julho de 2018

escola evita que a terra seja considerada plana


                                                           [ carlos ruas ]

nesses tempos em que a gente encontra figuras adultas, muitas vezes diplomadas, falando em terra plana ou afirmando que vacina é arma química, fico pensando onde foi que erramos. a imprensa brasileira, por exemplo, é -- em geral -- sustentada pelo que dizem agências internacionais, como francepress, cnn, bbc, rai, el país ou deutsche welle, além de mais duas ou três... isso limita demais o acesso a uma necessidade de discussão das notícias. muita gente letrada, por exemplo, se alimenta desse tipo de conteúdo que, nada, nada, serve apenas para vender produtos nos intervalos dos noticiários. 

a questão da terra plana, em si, é produto dos estados unidos e, em parte, advinda das verdades que interessem a eles mesmos mais do que a qualquer outra parte do mundo, incluindo o mundo todo, se é que me entendem. vide episódio que vem do século 20 conhecido como "criacionismo". uma mistura de fé com negação da verdade que em nada contribui para civilidade. não estou contra religiões, nada disso. agora, quando essa cultura dos mitos sai da esfera do foro íntimo e avança para o caminho da realidade comum, então, há o retrocesso, o ódio e a ignorância tomam conta.

queria mesmo saber onde educadores, profissionais de comunicação em geral, hoje pisamos no tomate e permitimos que uma geração triste de egoístas, solitários e ignorantes brotasse. terra plana? como assim? é a pós-verdade se espalhando feito praga. 

escola precisa ser mais ativa nesse campo. muitas que conheço até tratam de temas polêmicos, como racismo, gênero ou bullying, mas o fazem fora do horário de aula, tornando a questão um espetáculo com hora pra acabar.
é preciso falar de gênero, orientação sexual, racismo, feminicídio, democracia, ciência, a vida real enfim, todo dia... assumir e educar país pobre que tem bolsonaro como político ativo não é fácil.

parece que acontece uma autofagia em parte da humanidade que se refugia nos mitos para bombardear hospitais, expulsar cidadãos de suas terras ou simplesmente impedir que uma mulher, no brasil, possa escolher ter ou não um filho.


segunda-feira, 11 de junho de 2018

o que é pop art



arte pop
pop art

o que é ?


era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato
mas ao mesmo tempo que produzia uma crítica à industrialização da vida cotidiana a pop art se apoiava nesses objetivos de consumo e, muitas vezes, produzia o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as sopas campbell, de andy warhol.
a pop art transformou o que era vulgar em algo refinado... e com função estética também.
a pop art prima por ser simples, praticamente descartável; pode ser produzida em massa.... apresenta baixo custo e usou de elementos do cinema, televisão e publicidade.
quer ver essas obras ?assista-me!