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Mostrando postagens com o rótulo remédio

ninguém viverá nossa dor

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                                                                              [ laerte ] ninguém viverá nossa dor.  ninguém. difícil essa constatação.  mas é real. achar motivação para continuar combatendo os males não só da idade que avança, mas do contexto social do brasil de hoje é árduo. parece que o fim não vai chegar com alguma tranquilidade. violência contra natureza, contra muher, o racismo, a homofobia, os negacionistas antivacina... é muita tristeza! depressão, pré-diabetes, pressão alta, iminência de catarata, ansiedade e fã da ponte preta são alguns motivos para dormir mal quase sempre. durante um tempo achei que poderia ter algum acolhimento, poderia ter reconhecimento por esse ou aquele avanço em algum setor da vida, mas é ilusão. cada um tem sua via ápia pra segui...

pra não dar explicações, mando falar com o setembro amarelo

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                                                 [ os gêmeos ] num muro perdido pela cidade pode-se ler :  " finjo estar tudo bem pra não dar explicações " é por aí a poesia do cinza. a narrativa de poeira e pedra que é essa solidão que a depressão entrega.  praticamente ninguém entende. setembro amarelo é pra poucos. quase ninguém ouve... quem tem depressão precisa sempre fazer concessões, cuidar do que diz e suportar conselhos aleatórios, ouvir críticas à postura, ao tipo de terapia, jeito de falar, essas coisas... uma distopia.  quem tem depressão precisa sempre dar explicação. e quase nunca adianta. setembro amarelo é um luxo. e para poucos.

aspirina de joão é melhor que um poema?

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                                    já precisei de remédio pra dor. dor de cabeça, muscular, pra melhorar da cirurgia e até pro fígado suportar o que ingeria. também tomei remédio pra gripe, tosse, diarreia, dor de dente, má digestão. o gosto deles não lembro. mas tinham efeitos. geralmente resolviam a coisa. joão cabral, poeta de nomeada,  sofria de enxaqueca e  dedicou poema para um comprimido. chama-se " num monumento à aspirina ". é até bonito. mas poesia a gente não come, não dilui em água, não dá pra dizer que ela cura totalmente a solidão. pode ocupar determinado tempo, depois a solidão volta. há controvérsias... e há quem chame a dor da gente de nervosismo. outras dizem que é ansiedade. culpa é nome que serve, vez ou outra. medo é nome comum. depressão já ouvi também.    NUM MONUMENTO À ASPIRINA          João Cabral de Melo Neto Claramente: o mai...

livros para não morrer

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"(...) aos que como eu têm no afeto aos livros sua razão de viver peço que espalhem mensagens, que espalhem o desejo de comprar livros (...)"  [ luiz schwarz ] a ideia de schwarz, neste novembro, é bem-vinda. nada de novidade, mas excelente. ele sugere, via redes sociais, que se presenteie com livros, neste fim de ano. concordo. nossa população brasileira média tem sido enganada, tripudiada, violentada e morta sob a luz triste da notícias falsas, conceitos trocados de cidadania, ética, história e, principalmente, o individualismo autoritário que desrespeita o outro. fiz estes vídeos pensando em presentear mesmo, dar dicas de leitura saborosa ou, no mínimo, de assentar noções legais de realidade e aprendizado. divirtam-se!

literatura como remédio #1 - por que ler

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importância da leitura, na escola e fora dela. livros como "o cavaleiro inexistente" (ítalo calvino) ou "poesia" de manoel de barros -- dentre outros -- servem de mote para reflexão a respeito da literatura e a questão do contador de histórias. confira!