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brasil de seis

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  os anos do calendário que terminam com seis são especiais, com oito letras. "especiais" tem oito letras, é o que quis dizer. mas seis é outra coisa. outra esfera -- que tem seis letras. seis galinhas pode ser muito, num jantar romântico, mas numa granja é pouco.  o número seis é bacana porque meu primeiro nome tem seis letras. não sei o seu, mas o meu tem e deve significar muito. ter "seis" no nome combina com "viagem", seis letras... paraty tem seis, claro. em 1976 sonhava-se com abertura política, mas teve aquela explosão do riocentro. meu botafogo, lá de ribeirão preto, ganhava jogo atrás de outro, com sócrates, zé mário, mineiro, wilson campos, nei e tantos outros. os palmeirenses, em abril de 2006 ficaram tristes porque o time verde tomou seis gols do desconhecido figueirense, que não tem seis letras, nem aqui, nem na china, com cinco. aliás, em 1966 perdemos a copa do mundo, eu sei. em 1986 foi outra derrota, desta vez contra a frança, de cinco let...

mão na cabeça, freud!

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  dizem que terapia é exercício para cérebro, mas nos últimos tempos tem sido mais que isso. pra começar, não caio na armadilha do "corpo e alma", como se uma coisa existisse por si só, separada dessa outra ( anima ) sem forma nem definição. fim da idade média. o humano, desde aristóteles, é animal racional e, aí, já entramos noutro problema com palavras. por que só ele o racional? uma coruja elabora seu trajeto até o ninho, depois até a presa, prepara seu vôo, ataca, enfim, está usando algum tipo de lógica, seu insitinto, digamos, racional. qualquer bicho articulado (com exceção do macunaíma) elabora, pensa e age de acordo com seu meio também, mesmo que seja para mudá-lo, como os castores e os humanos. pensar não dói. olhem, tanto lou marinoff quanto marc sautet  defendem o bem-estar do homem pela fiolosofia. se ainda não conhece, deveria ler "mais paltão, menos prozac", do primeiro, e "um café para sócrates", do segundo.  

nem tudo está perdido - "um café para sócrates"

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marc sautet, já falecido, produziu uma das pérolas da leitura, no século 20. terapia pela filosofia. desde quando palestrava, nos domingos, no café de phares, paris, até a publicação do livro, sautet viu crescer o reino da chamada literatura de auto-ajuda. não vejo nada disso em "um café para sócrates". aliás, antes dele, robert johnson lançou a trilogia "he", "she" e "we" - de que pretendo falar em breve - cujo tema é o relacionamento humano. "he" tem como base prometeu. é a masculinidade em questão. "she" trata de psique, aquela mesma que fez ricochetear a seta do amor de eros... toda ela uma alegoria só da construção de uma figura que poderia existir para satisfazer homens. mitos, aliás, têm como premissa a origem no pensamento humano... mais exatamente o masculino. voltando ao "café...", é uma leitura interessante, linguagem simples e muitas surpresas quanto a encontrar soluções para dilemas individuais ...