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quarta-feira, 19 de maio de 2021

política das alianças reforça conceito de democracia

 

                                                                  [ adriana santos ]


coloco aqui, palavras do geógrafo ricardo melo
:

"Não há um salvador do BraZil. Nunca existiu e nunca vai surgir. Ninguém vai aparecer pra decidir tudo sozinho. Política se faz com partidos, projetos e alianças. Inclusive alianças com políticos e partidos de tendências opostas. Se eu quiser que o país seja mais democrático e includente, então o que eu posso esperar do futuro presidente é o quê? Que ele use de suas capacidades para fazer alianças que permitam isso. Em 2016 as alianças fizeram o oposto. Jogaram o país numa crise imensa que resultou nessa katastrophe. Em 22 os partidos e a grande maioria dos congressistas serão os mesmos. O que pode mudar será a capacidade de se organizar uma aliança que sustente um projeto democrático em um governo democrático. Então o voto proporcional dado para vereador, deputado estadual e federal, para senador é muito decisivo. O salvador do BraZil somos nós mesmos. Ou o carrasco." [ maio, 2021]

concordo com tudo. por isso, não entendo por que, em pleno maio de 2021, o psol lança candidatura à presidência, 2022. é triste. num discurso recente, neste mesmo mês de maio, glauber braga (o candidato) afirmou: "Buscaremos construir uma plataforma comum na esquerda – mas precisamos estabelecer limites evidentes, por exemplo, não podemos sentar à mesa para discutir uma plataforma comum com nomes como Doria, Moro, Maia e Lemann.

pois justamente com estas pessoas (maia, doria, p. ex.) é preciso conversar. e, claro, propor alianças.
são figuras que têm representatividade em parcela da população. democracia se faz assim.

já houve erros, de grupos ditos de esquerda, quando do golpe de 2016 e, depois, falta de unidade total nas eleições de 2018.
agora -- falemos a verdade -- para surpesa de zero pessoas, há lançamento de candidatura à presidência, pelo psol. será que não aprenderam? que absurdo! falta de estratégia plena. psol é o novo psdb.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

sobre fevereiro 2021

 

                                                                   [ laerte ]

é mais do que urgente defender democracia, não só porque está na lei, mas porque é saudável e faz exercitar ações como tolerância, gosto por argumentar quando tiver opinião diversa de outros, respeito ao próximo e, consequentemente, aproximar-se da educação. isso mesmo: livro, escola, essas coisas. daí entra-se na disputa saudável pela sociedade.

historicamente, há violência contra mulher, contra pretos, comunidade lgbt, defensores da natureza etc...e também o mercado é o deus de nossa elite que, como se sabe, há quinhentos anos, explora tudo a seu favor. por isso, disputar a sociedade significa estar próximo a seus anseios e ofertar humanidade: valor à naureza, à cultura indígena, à influência africana por aqui, respeitar diversidade, direito a emprego, fortalecer escolas, acesso a moradia... é preciso repetir o óbvio sempre.

em fevereiro, 2021: coluna de leonardo sakamoto, fala marcelo freixo, deputado pelo psol:

À coluna, Freixo disse (...) "Pode ser estranho dizer isso neste momento em que ele está em queda. Mas, com este episódio, ele [Silveira] sai cacifado para uma disputa de sociedade. Uma disputa tosca, claro, mas que faz parte de um projeto de longo prazo." O deputado do PSOL (...) lembra que o próprio bolsonarismo é uma disputa de poder, mas também de sociedade. E alerta que não são a mesma coisa. "Podemos derrotar Bolsonaro e o projeto de poder bolsonarista, mas a concepção bolsonarista de sociedade vai levar muito tempo para ser derrotada. Uma concepção armada, machista, intolerante, racista, que não foi Bolsonaro que inventou, mas que ele assumiu como sua, e que se alimenta de tradições históricas muito fortes", avalia.

clica : sakamoto e a prisão de silveira

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

não desistir, por favor






em 2019, o país foi entregue a bandoleiros, fascistas, desumanos e, principalmente, a um -- hoje -- governante que odeia parcela de seu povo. a imagem acima diz tudo.
esse jair, esquecendo (ou nunca teve ideia) que é governante, age como um inconsequente, comemorando que um brasileiro vai abandonar o país.

se você ainda não sabe, o deputado jean willys (psol), neste janeiro, anuncia que sairá do país, abandonando a função no congresso por ter sido ameaçado de morte por seguidores do fascista homofóbico. ameaçado de morte. é estarrecedor como o processo de educação e mídias sociais permitiu que essa cena fosse possível: cidadão perseguido não só por fazer críticas ao modus operandi do partido do -- hoje -- presidente, mas também por ser homossexual. nossas escolas, salvo exceções, ou são privadas e reproduzem o satus quo da elite (transmitem conteúdo pelo conteúdo e idolatram esse tal vestibular) ou são desestruturadas e com professores mal pagos, quase sempre sem condições de promover crescimento intelectual. há exceções, mas só confirmam a regra. é estarrecedor. esse -- hoje -- presidente nada entende de governar, nada de cidadania, pessimamente assessorado. em davos, europa, o tal jair mal conseguiu fazer discurso e gastou parcos seis minutos pra falar de turismo.

guardadas as devidas proporções, já senti na pele o que é ser desligado de instituição (demissão) por questão ideológica, ou seja, porque simplesmente não se gosta do que a pessoa é fora do ambiente de trabalho. já vivi isso e é traumático.

jean, fica minha consideração a seu trabalho e o que ele significa. lá fora, com certeza, vai ser mais ouvido, principalmente sobre essa ascensão do fascismo, por aqui. eu vou ficar. continuarei correndo riscos, de certa forma, por defender liberdade de expressão, arte livre, educação, pesquisa científica e batendo na tecla que a terra é redonda.