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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

o tal climão

 


leonardo sakamoto, na plataforma uol, deu a letra:

"Um spoiler para o pessoal do Sul-Sudeste maravilha: se a Amazônia virar um grande deserto -- sim, há um processo de desertificação em curso -- a vida por aqui, como a conhecemos, também acaba. Porque parte da umidade da Amazônia é que mantém a vida aqui [com os rios voadores].  (...) Matamos o inverno e o verão no Sudeste, só tem calor: em uma parte do ano com poluição outra com tempestades que trazem apagões de energia. Consumimos desenfreadamente madeira, minério, carne e energia da Amazônia sem calcular o impacto disso. Lançamos poluição pelos escapamentos e fábricas daqui. Está quente e difícil de respirar? Mas vai piorar, e muito. Por quê? Porque a gente fica apontando o culpado como alguém distante, quando o culpado de tudo isso também está no espelho."

veja mais sobre texto de sakamoto no uol - clica

olhem, votar direito significa, hoje, apoiar as plataformas (partidos) que defendem a natureza; a ciência e a educação, pra ficar só em três pontos. é menos que o básico, eu sei, mas dar valor ao ambiente e entender que tragédias como as do sul e queimadas (2024) são culpa sim do ser humano -- isso é fundamental para ir à urna e fazer valer os neurônios que nos restam. votar pela vida!
é sério! vai piorar se não houver o fim do desmatamento, tanto na amazônia, como no pantanal. é sério: região sudeste vai sufocar e nem racionando água resolverá. é sério! 
relê as duas últimas linhas do texto de sakamoto. para que o culpado saia do espelho e se redima, só tem um jeito: votando consciente.

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o artigo é de 2023 mas está valendo! clica pra saber mais sobre amazônia  


domingo, 2 de abril de 2023

merry christmas, mr lawrence - adeus, sakamoto

 


dia 28 de março, 2023, faleceu ryiuchi sakamoto, 71 anos.
dono da canção-tema de "furyo, em nome da honra" -- ou "merry christmas, mr lawrence" --, filme de nagisa oshima, em que também atuou como capitão yonoi, ao lado do icônico david bowie.
o filme é de 1983. 40 anos atrás. asissiti pouco tempo depois do lançamento, no cinema, em ribeirão preto. homossexualidade era, na época e no meu entorno, um assunto quase nunca tratado. ali, no entanto, o cinema escancarava essa cisrcunstância poeticamente, dentro de um pacote que, por si só, era violento: a segunda guerra mundial. inesquecível. para além desta questão, havia a música. gostei muito. até hoje. obrigado, ryuischi.




domingo, 21 de fevereiro de 2021

sobre fevereiro 2021

 

                                                                   [ laerte ]

é mais do que urgente defender democracia, não só porque está na lei, mas porque é saudável e faz exercitar ações como tolerância, gosto por argumentar quando tiver opinião diversa de outros, respeito ao próximo e, consequentemente, aproximar-se da educação. isso mesmo: livro, escola, essas coisas. daí entra-se na disputa saudável pela sociedade.

historicamente, há violência contra mulher, contra pretos, comunidade lgbt, defensores da natureza etc...e também o mercado é o deus de nossa elite que, como se sabe, há quinhentos anos, explora tudo a seu favor. por isso, disputar a sociedade significa estar próximo a seus anseios e ofertar humanidade: valor à naureza, à cultura indígena, à influência africana por aqui, respeitar diversidade, direito a emprego, fortalecer escolas, acesso a moradia... é preciso repetir o óbvio sempre.

em fevereiro, 2021: coluna de leonardo sakamoto, fala marcelo freixo, deputado pelo psol:

À coluna, Freixo disse (...) "Pode ser estranho dizer isso neste momento em que ele está em queda. Mas, com este episódio, ele [Silveira] sai cacifado para uma disputa de sociedade. Uma disputa tosca, claro, mas que faz parte de um projeto de longo prazo." O deputado do PSOL (...) lembra que o próprio bolsonarismo é uma disputa de poder, mas também de sociedade. E alerta que não são a mesma coisa. "Podemos derrotar Bolsonaro e o projeto de poder bolsonarista, mas a concepção bolsonarista de sociedade vai levar muito tempo para ser derrotada. Uma concepção armada, machista, intolerante, racista, que não foi Bolsonaro que inventou, mas que ele assumiu como sua, e que se alimenta de tradições históricas muito fortes", avalia.

clica : sakamoto e a prisão de silveira