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terça-feira, 12 de novembro de 2019

constituição pisoteada é penúltimo passo para golpe institucional



a eleição que empossou esse grupo mal-intencionado no poder, em janeiro 2019, é a maior catástrofe, desde a quartelada de 31 de março de 1964. uma tragédia que aponta para o desmanche da educação -- já anêmica -- nesse período de ditadura militar.
esse grupo eleito em janeiro 2019 pratica a pior política porque oficializam a mentira, demonizam a miséria e perseguem -- para matar -- quem pensa diferente ou, simplesmente, critica as posturas neofascistas dessa gente.
sangrar ministério ligado a arte e educação, liberar agrotóxicos, flexibilizar uso de armas, apoiar outros governantes (como no rio e s paulo) que usam da polícia para matar suspeitos e não suspeitos de delitos, como se isso fosse a salvação do planeta. no episódio do carandiru, em 1992, foram 111 mortos em poucas horas. polícia militar entrou para o extermínio daqueles que a sociedade branca rotulava de escória e vagabundos. serviu pra quê? nada. criminalidade não diminui porque o estado tem fuzis. na verdade, o que essa comunidade branca queria era só exterminar gente pobre e de maioria negra. carandiru foi demolido e pouca gente cumpre pena pelo massacre.
agora, em novembro 2019, um juiz em itajaí, santa catarina, acaba de liberar grupos nazistas que comemoravam aniversário de hitler espalhando cartazes pela cidade! isso mesmo. o juiz atende por augusto césar. não é ironia. veja notícia abaixo. augusto césar aguiar, da 1a vara.

a plataforma desumana que brasileiro brincalhão deseducado elegeu dá aval a essas duas ações: exaltar racismo, através da imagem de hitler, e permitir que um juiz faça contorcionismo e pisoteie a constituição liberando injúrias. é distopia pura. é o caos.

de novo: a saída é a educação. só ela salva. criar um senso de pertencimento e respeito à ciência. valorizar cidadania. mais do que aprender quando usar crase ou fazer regra de três. a escola deve proporcionar ambiente para empatia e construção de cidadania. pode-se usar outra via, como a digital para espalhar humanidade: podcast, youtube, manifestação na rua, atividades cívicas para o bem comum, como caminhada ou corrida pela bairro arrecadando alimento, agasalho etc. 
esse não é um artigo para o blog. é pedido de socorro.



sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

não desistir, por favor






em 2019, o país foi entregue a bandoleiros, fascistas, desumanos e, principalmente, a um -- hoje -- governante que odeia parcela de seu povo. a imagem acima diz tudo.
esse jair, esquecendo (ou nunca teve ideia) que é governante, age como um inconsequente, comemorando que um brasileiro vai abandonar o país.

se você ainda não sabe, o deputado jean willys (psol), neste janeiro, anuncia que sairá do país, abandonando a função no congresso por ter sido ameaçado de morte por seguidores do fascista homofóbico. ameaçado de morte. é estarrecedor como o processo de educação e mídias sociais permitiu que essa cena fosse possível: cidadão perseguido não só por fazer críticas ao modus operandi do partido do -- hoje -- presidente, mas também por ser homossexual. nossas escolas, salvo exceções, ou são privadas e reproduzem o satus quo da elite (transmitem conteúdo pelo conteúdo e idolatram esse tal vestibular) ou são desestruturadas e com professores mal pagos, quase sempre sem condições de promover crescimento intelectual. há exceções, mas só confirmam a regra. é estarrecedor. esse -- hoje -- presidente nada entende de governar, nada de cidadania, pessimamente assessorado. em davos, europa, o tal jair mal conseguiu fazer discurso e gastou parcos seis minutos pra falar de turismo.

guardadas as devidas proporções, já senti na pele o que é ser desligado de instituição (demissão) por questão ideológica, ou seja, porque simplesmente não se gosta do que a pessoa é fora do ambiente de trabalho. já vivi isso e é traumático.

jean, fica minha consideração a seu trabalho e o que ele significa. lá fora, com certeza, vai ser mais ouvido, principalmente sobre essa ascensão do fascismo, por aqui. eu vou ficar. continuarei correndo riscos, de certa forma, por defender liberdade de expressão, arte livre, educação, pesquisa científica e batendo na tecla que a terra é redonda.