em 2019, o país foi entregue a bandoleiros, fascistas, desumanos e, principalmente, a um -- hoje -- governante que odeia parcela de seu povo. a imagem acima diz tudo.
esse jair, esquecendo (ou nunca teve ideia) que é governante, age como um inconsequente, comemorando que um brasileiro vai abandonar o país.
se você ainda não sabe, o deputado jean willys (psol), neste janeiro, anuncia que sairá do país, abandonando a função no congresso por ter sido ameaçado de morte por seguidores do fascista homofóbico. ameaçado de morte. é estarrecedor como o processo de educação e mídias sociais permitiu que essa cena fosse possível: cidadão perseguido não só por fazer críticas ao modus operandi do partido do -- hoje -- presidente, mas também por ser homossexual. nossas escolas, salvo exceções, ou são privadas e reproduzem o satus quo da elite (transmitem conteúdo pelo conteúdo e idolatram esse tal vestibular) ou são desestruturadas e com professores mal pagos, quase sempre sem condições de promover crescimento intelectual. há exceções, mas só confirmam a regra. é estarrecedor. esse -- hoje -- presidente nada entende de governar, nada de cidadania, pessimamente assessorado. em davos, europa, o tal jair mal conseguiu fazer discurso e gastou parcos seis minutos pra falar de turismo.
guardadas as devidas proporções, já senti na pele o que é ser desligado de instituição (demissão) por questão ideológica, ou seja, porque simplesmente não se gosta do que a pessoa é fora do ambiente de trabalho. já vivi isso e é traumático.
jean, fica minha consideração a seu trabalho e o que ele significa. lá fora, com certeza, vai ser mais ouvido, principalmente sobre essa ascensão do fascismo, por aqui. eu vou ficar. continuarei correndo riscos, de certa forma, por defender liberdade de expressão, arte livre, educação, pesquisa científica e batendo na tecla que a terra é redonda.
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