na televisão, passa um dos filmes "toy story" (pixar). famosa fábula infantil e adulta ao mesmo tempo. num dado momento, um dos bonecos diz a seu parceiro de plástico: "você é um brinquedo!",
tentando expor a realidade dura daquele instante. era necessário fazer com que o boneco de astronatuta reconhecesse que não tinha super poderes, era descartável... e também não voaria. sobra o desespero de quem quer ser amado... os brinquedos são
imagem e semelhança de seus criadores. tanto cebolinha quanto a barbie. é assim como mitos ou fábulas.
impossível não lembrar a criatura de "frankenstein" (séc 19),
narrativa de mary shelley. o tempo frio, a agonia das noites longas e a
ambientação gótica reforçam, no leitor, uma sensação de desespero e de muita
coisa errada. num dado momento do livro, criatura e criador conversam, em região
gelada da suíça. victor expõe a sua criatura que ela é
única e é melhor que desapareça. ela não passava de um fetiche de cientista que, como se imagina, era homem estranho. sobra desespero de quem quer ser amado...
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
além da fábula: toy story e frankenstein
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