domingo, 15 de janeiro de 2017

um café para o aurélio #1





novíssimo dicionário do carneiro!

ALENCAR escritor nacionalista brasileiro que adorava imitar o modelo europeu de folhetins; ficou famoso por ter inventado Iracema, a virgem dos lábios de mel, da tribo Tabajara... O nome da índia, aliás, é anagrama de “américa”, mas isso você já sabia. Famosa mesmo é Jesuína, a primeira figura da literatura nacional a se apaixonar por outra mulher, assim, sem rodeios... está lá, em “Lucíola”... e dizem que romântico é moralista. Eita, cearense porreta!

AMORestado em que dor e prazer se confundem. Sinônimo de aventura. “Roma” de trás pra diante.  Sentimento bem inferior à paixão. Palavra que fez a fama de Freud. Diz-se de certa personagem, Ofélia, em “Hamlet”. Ou Isabel, em “O Guarani”. Todos acreditam que é isso, o amor, que acontece em “Werther”, mas não é.

BEIJOconvenção social de pele, significa “salivei em você”; atividade intra-labial que produzia, antigamente, sapinho, hoje dá uma grana preta quando seguida de gravidez de roqueiro ou jogador de futebol; existe o “da mulher-aranha”, o de Judas e aquele “desentope o tanque”. Beijo ótimo é o que se ganha de repente, seguido de abraço. Leia “O Primeiro Beijo”, de Clarice Lispector, ou o capítulo “O Penteado”, em “Dom Casmurro”.

CAETANODiz-se de entidade supra religiosa de origem baiana. Um dos iniciadores da Tropicália e dono de profundo mau-humor quanto à imprensa ou a quem quer que possa criticá-lo... ou a João Gilberto. Compositor de uma música só (Sampa), acredita ser o enviado do destino para curar os males do país. Entra para a história como cantor de festival de televisão.
  

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