coloco aqui, trecho do artigo de ana rosa, na folha de s paulo 2021:
"Algoritmos têm se mostrado ferramentas de reprodução de preconceito,
injustiça e discriminação. Num ambiente automatizado, questões de gênero
e de raça podem resultar em exclusão ou perpetuação de desvantagens (...) Algoritmos são códigos com instruções para execução de uma tarefa ou
solução de um problema e, na atualidade, representam a forma mais
eficiente para identificar, organizar e atingir um mercado. Assim como
podem ser inclusivos, está comprovado que são também absurdamente
excludentes.
Por isso, uma questão relevante é quem os programa, como e com que
motivação. Conscientemente ou não, preconceitos são embutidos nos
algoritmos e reproduzidas pelas máquinas”.
[ folha de s paulo, 23 maio 2021 ]
olhem, o assunto é mais do que grave. falei, em 2020, sobre o tema -- ver vídeo abaixo -- e resvalei nessa questão. já adianto: não vale a pena demonizar redes sociais e os tais esquemas de algoritmos. hoje, não dá pra simplesmente deletá-los do planeta. o que se deve pensar é na melhoria deles. eu ja deixei o twitter por não ver utilidade naquilo e, mais recentemente, saí do facebook por puro cansaço. os incomodados que se mudem.
agora, o que faz do ser humano médio figura tão dependente desse cordão umbilical tecnológico? como utilizar vias digitais para melhorar cotidiano da humanidade e da natureza? parece que boa parte ddessa história, hoje, passa pelo consumismo.
daí pergunto: como discutir o consumismo dentro de um universo capitalista? o mesmo que debater técnicas de mergulho com quem não sabe nadar. ou uma plenária de maioria masculina, no brasil, tratando do aborto. não resolve.
com a palavra, educadores e tecnólogos.
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