ano muito difícil, esse 2020.
frase é clichê, eu sei. mas poderia ter sido menos pior se não fosse a outra epidemia: a da igonorância.
vide casos de terraplanismo, descrença em vacinas e outras aberrações conhecidas através de "fake news". a ascensão do racismo institucional, as demais violências, destruição da natureza, tudo isso abala qualquer um com mais de dois neurônios. e houve quem apoiasse tudo isso, vale sempre lembrar. o que fazer para que saiamos desta, vivos ?
já disse aqui e em outros lugares: valorizar escola. valorizar ciência, arte, empatia. divulgar notícias úteis. apoiar plataformas políticas de cunho social. lamentavelmente são poucas, mas há. não ter vergonha da depressão. fale. mexa-se, na medida do possível... no quintal, na sala, varanda... multiplique os pedidos de distanciamento social, o valor às vacinas, o zelo pelo planeta.
está cansando isso tudo, eu sei. e como sei.
estava com três trabalhos formais, no começo de 2020. agora, em dezembro, apenas um.
deixei, por vontade própria, os outros dois: saúde mental em frangalhos e a necessidade de manter base vital mínima para cuidar dos meus próximos e permitir acolhimentos.
quem esteve e está sempre comigo: a bia. é de onde sai quase toda fonte de vida pra mim.
preciso olhar mais os sentimentos... os meus, claro. e responsabilidade nas ações, é sim. há os filhos, há famílias, planos, algum caminho pra seguir.
vontade de contribuir não falta. devo conseguir.
vamos pra 2021.
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