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hora de repensar relação ensino-aprendizagem, na quarentena

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agosto 2020 a rotina segue muito próxima do que acontecia em abril, maio... julho... em casa, prepara-se a aula xis, tento acolher a maioria dos alunos de ensino médio ante o tédio... é bem difícil.  falar, na tela do computador, sem ver as pessoas, muitas vezes até sem o áudio, é desanimador, acreditem. parte disso entendo. outra parte não. entendo o tédio e o cansaço porque muitas escolas procuraram manter o ritmo de aulas comuns como se nada estivesse acontecendo.  aula, exercícios, formulários, tarefas, vídeos, leitura, mais tarefas... não é só isso. há pessoas atrás das câmeras... muitos adolescentes, adultos jovens, gente que precisa desabafar, compartilhar algo... mas o espaço é escasso. o adulto educador, do outro lado da câmera, se vê também pressionado a fazer chamada de presença, registrar conteúdos previstos em planejamento, seguir o que seu mestre mandou... e, daí, sobra o cada-um-por-si que a gente conhece bem. professores(as) -- muitos -- estão tensos ...

novo ensaio sobre a cegueira

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                                                    H. Touluse-Lautrec  não é vida fácil a ninguém essa circunstância de trabalhos a distância, alémdo refletir sobre a política nacional e, acima de tudo, como isso se resolve, no campo da educação e vivências sociais. fico lembrando episódio recente que é o crescimento da nova religião: o terraplanismo. por que lembro disto? porque parte do mundo acadêmico, científico, pedagógico e afins deu de ombros para o esfarelamento de instituições como universidade, diante do avanço do consumismo puro e simples. sei que arrisco ficar sem esta ou aquela amizade, eu sei. mas vou seguir. hoje, abril de 2020, vejo professores atordoados, abalroados de tarefas a gerenciar, de todo tipo. professores de ensino fundamental, médio e pré-vestibular. aulas pela internet, aulas através de envio de documentos, áudio...