em "dom casmurro", bentinho lembra de fato marcante, num tarde de novembro de 1857, lá no rio de janeiro, na rua de matacavalos. uma centena e mais alguns anos depois, no mesmo rio, era noite, em novembro de 1969.
o café "palheta" era mais uma placa perdida, num pedaço de arquibancada do estádio do maracanã. porém, nunca o café "palheta" foi tão mostrado como nesses últimos 50 anos, por conta de uma bola de futebol. quando a defesa do vasco da gama atropela edson, dentro da área, o juiz marca pênalti enquanto o goleiro andrada antecipa o duplo twist carpado de lady daiane. repare, no vídeo, que a entrada de pelé na área do vasco tem, ao fundo, a placa singela do café "palheta". o lance vem sendo reprisado há décadas... hoje, 2019, faz 50 anos.
no jogo anterior, contra o botafogo da paraíba, depois de marcar o gol 999, pelé, feito um othelo fanfarrão, deixa a camisa 10 pela número 1 e vai para o gol, pois o goleiro do seu time estava com um ataque súbito de "não-marque-o-milésimo-gol-longe-do-maracanã". pelé foi para o gol.
voltando ao "palheta". eu nunca fui ao referido estabelecimento, mas na verdade, sei que eles existem na tijuca, desde 1943, o que dá credibilidade ao gol em questão. motivado pela placa ou pelo gosto do gol feito sob patrocínio quase involuntário do líquido negro, o rei pelé resolveu carimbar marca de café com seu nome. mas isso é outra história.
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veja o gol e o ilustre palheta
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