asas do jahu
dia
21 de maio de 1927, um avião cruzava o atlântico, sem escalas, entre nova york
e paris. Ao todo, foram 33 horas e meia. oito mil e tantos quilômetros. um
feito marcante para charles lindbergh, em seu voo solitário.
um mês antes, o brasileiro joão
de barros, contudo, também tinha feito a mesma coisa, ao
contrário. saiu da europa, cabo verde, e deslizou seu hidroavião jahú, sobre o mar, bem
perto de fernando de noronha, costa brasileira. joão de barros é nome de
artista, coisa da gema, da nossa terra, foi reconhecido, na época, mas como no brasil, hora a hora deus piora, pouca gente sabe do feito. mesmo enfrentando
tentativa de sabotagem (areia e sabão no depósito de combustível), comandante barros voou, fazendo o percurso em mais de dez horas. nem precisa dizer que joão nasceu em jaú, região central do estado de s. paulo.
pouca
gente sabe também, mas fui o primeiro a cruzar quase toda a rua barão do amazonas, lá em ribeirão preto , com menos de dez anos de idade, em 1973. cerca de setecentos metros, a pé, desde a rua altino arantes, até a porta da
escola, o "guimarães júnior". levei uns quarenta minutos, ajudado,
numa parte do caminho, pelo sorveteiro sorridente, que ficava na avenida nove
de julho e me ajudou a atravessar a mesma. fica o registro.
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