visualizações do blog

Mostrando postagens com marcador ruth. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ruth. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 8 de outubro de 2024

água funda é questão de prova - fuvest

 


romance regionalista, modernista. folclore rural, narração em primeira pessoa, une misticismos e denúncia social. 

vejam estas perguntas. tente fazer. gabarito no final


"(...) casamento que começa com foguete, acaba com porrete. Esse não acabou com porrete, mas foi muito pior. Um guainumbi, um beija-flor, de papo branco entrou no quarto no dia do casamento. No começo era bom, mas depois o marido virou festeiro e ia para todas as farras com Seu Pereira. Mas Sinhá não brigava, casou contra a vontade dos pais. Pode até ser que brigasse, mas era escondido ou nunca aconteceu. A soberba ajudou Sinhá a sofrer calada.(...)"

[ Água funda, Ruth Guimarães, 1946 ]


A. O que o ditado popular “casamento que começa com foguete acaba em porrete” sugere sobre o relacionamento de Sinhá e Sinhô?

a) casamentos festivos são sempre felizes
b) casamento começou bem e mudou demais depois
c) as brigas foram frequentes desde o início
d) o casal não deveria ter se casado tão cedo
e) casamentos precisam de celebração sempre


B. Qual o papel do guainumbi de papo branco no trecho?

a) símbolo de felicidade e prosperidade para o casal.
b) representação da liberdade que ambos sentem
c) presságio de dificuldades que viriam 
d) sinal de sorte que marcou de ambos
e) elemento místico que trouxe harmonia


C. A atitude de Sinhá em relação ao comportamento de Sinhô pode ser interpretada como: 

a) submissão e falta de reação
b) resignação e aceitação
c) indiferença e medo
d) esperança e paz
e) desejo de vingar-se 


  . . . . . .  .  .  .  .   .   .   .



   respostas _

  A. b

  B. c

  C. b

 . . . .  .  .  .  .   .  

 saiba mais aqui








terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

amarElo é plantação de humanidade

 


amarElo - é tudo pra ontem documentário - emicida.
onde: netflix

com o mote "plantar - regar - colher" o ativista e compositor emicida (leandro oliveira) organiza documentário em que revisita história da negritude pelo brasil.
o documentário cita a escravidão, homenageia o samba, o hip hop, figuras importantes como tebas, ruth de souza, donga, lelia gonzalez, racionais, marielle franco, wilson das neves e tantos outros para reforçar ideia de que a união deveria nortear a luta da comunidade preta, no país.

o trabalho base está no teatro municipal, com música de emicida.
convidados bem ilustres, majur e pablo vittar dão o tom da diversidade dentro discurso do documentário que sinaliza que não se luta pela metade. se a ideia é falar de excluídos, como os pretos, então havia espaço para comunidade lgbt e trans. 
poesia, história, memória, arte plástica e, principalmente, gente unida, fazem deste  documentário uma necessidade urgente.

temas como gentrificação e ressignificar trajetória dos pretos, no brasil, transcedem o caráter artístico do documentário.

trabalho de emicida precisaria estar na escola. há muito o que fazer quando se está só. mas o lugar comum da união continua rei. 

como já disse poeta belchior : "o ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro"