o escultor e a tarde - sophia m breyner - comentário

1 . O escultor e a tarde No meio da tarde Um homem caminha: Tudo em suas mãos Se multiplica e brilha. O tempo onde ele mora É completo e denso Semelhante ao fruto Interiormente aceso. No meio da tarde O escultor caminha: Por trás de uma porta Que se abre sozinha O destino espera. E depois a porta Se fecha gemendo Sobre a Primavera. [ O cristo cigano, 1961 , Sophia de M B Andresen ] este é o poema número 1 de "o cristo cigano ". importante : sophia breyner encontrou-se com joão cabral de melo neto, em sevilha, espanha, onde vivia o brasileiro que era também diplomata. lá, ela ouviu a lenda de que o escultor espanhol francisco gijón, no final do século 17, recebera uma encomenda de um cristo em agonia. para este fim, o tal artista buscou uma cena que pudesse ver alguém morrendo para conseguir insp...