domingo, 29 de março de 2020

ficar em casa é o primeiro movimento contra bolsonaro de verdade




presidente jair bolsonaro morre de medo de que, de verdade, se descubra que seu projeto de governo para os mais pobres é zero. muita gente ainda não descobriu. 

final de março de 2020 e se observam movimentos de gente pobre e quase pobre querendo o fim da quarentena por causa da economia. 


em geral, brasileiros que se dizem empresários ou investidores nada entendem do assunto. são vorazes dinheiristas, em busca de riqueza para poderem passar por cima da lei humana que os obrigaria a viver em comunidade como gente descente. 


hoje, por ocasião do genocídio em massa produzido pelo coronavírus e pela violência das classes ditas capitalistas, população sabe que deve ficar em casa, sob risco de morte.


ficar em casa significa pensar um pouco mais em relação às suas relações de trabalho e saúde, imediatamente. ficar em casa significa ouvir os próximos, ouvir noticiário sobre saúde. significa repensar alguma coisa e, com certeza, perceber que "sus" é importante, que escola, educação e fundo de garantia são importantes. uma nova fase deve iniciar-se, rumo a relações de trabalho mais seguras. é isso que temem os tais empresários, investidores, políticos sustentados por sistemas financeiros bem discutíveis, vide o já cansado episódio "queiroz" e outras tantas situações em que o dinheirismo é mais importante do que políticas públicas, no campo da sáude e da educação, só para ficar em dois.

hoje, finzinho de março, é possível ver pessoas que apoiaram a eleição do anti-negro, o anti-lgbt, anti-feminismo, anti-natureza e anti-escola, pois essas pessoas vão às suas janelas aplaudir o "sus" e profissionais de saúde, em sua maioria de rede pública. nunca é tarde lembrar que o sistema privado de saúde, unimed, da cidade de são paulo, já faliu e acabou, no início do século 21. por que será?

os mesmos que aplaudem o "sus" são os mesmos que não queriam médicos cubanos no país. 

a campanha sórdida, neste fim de março, pelo fim da quarentena, só se justifica porque há risco de que lucros diminuam... isso acontece em alguns templos de supostos religiosos e lideranças políticas localizadas em pontos isolados do país, neste último fim de semana de março. comerciantes individualistas, anti-democratas de toda ordem.

se você que me lê ainda tem, dentro de si, um fiapo de humanidade, resista. fique em casa. 

muita gente em torno de si vai dizer que o brasil não pode parar... até que a morte chegue a sua rua, condomínio ou quintal.

resista.

não é possível existir uma liderança máxima, em país civilizado, que apregoe, hoje, o fim da quarentena e morte de seu povo. 

resista. fique em casa.


segunda-feira, 23 de março de 2020

trabalho remoto é desafio para qualquer um



                                                                                    [carlos reis]


nesses tempos de quarentena, necessário é  a produção de reuniões, projetos, desenvolvimento de atividades em grupo, terapia, exercício físico, aulas de todo o tipo, enfim, produzir muito via computadores, telefones móveis e afins.

a inexperiência em lidar com plataformas desse gênero é equivalente à falta de empatia de quem exige tarefas pura e simplesmente. mesmo que no estrito horário de trabalho do funcionário, é preciso crer que esta pessoa, hoje, 2020, pandemia, a pessoa que esta em casa pode não ter conexão decente... (sistema foi privatizado, lembra?) a pessoa está com filhos, às vezes netos ou idosos a zelar. poucos são os casos em que se discute um horário comum para troca de atividades ou mesmo a entrega delas.

existe também o caso deste ou daquele funcionário, funcionária, que simplesmente não quer, não consegue trabalhar por esta via digital. e aí? o mundo não pode acabar. gestores também servem para encaminhar soluções variadas para esta conjuntura. ou, simplesmente, saber entender.

saúde mental é urgente.

quinta-feira, 12 de março de 2020

drogas - debate e redação



comumente, é um tema espinhoso, esse das drogas, eu sei.

mas vamos direto ao ponto. veja:



café, anti-depressivo, bebidas alcoólicas, tabaco, chás, cocaína etc etc etc... são as drogas.

o país, através de suas leis, pune o tráfico e o consumo.

a história da cannabis (maconha) tem entrado no debate por causa de suas questões medicinais, no caso, o alzheimer. hoje, a luta é intensa para que pacientes possa alcançar o remédio, à base do canabidiol.

olhem, há muita hipocrisia nesse campo, porque lavado de moralidade e desconhecimento. comum associar um dependente químico a crimes de qualquer ordem. há casos que comprovam que o uso exagerado de determinada droga pode gerar violência ou outro tipo de situação ruim?: sim, há. mas não é possível generalizar.

drogas devem ser cuidadas por profissionais de saúde. há fóruns para isso.
em muitas escolas, ao longo de décadas, profissionais da polícia eram chamados a palestrar para jovens. eram delegados ou mesmo policiais militares. é possível que entendam sobre efeitos de anfetaminas em jovens? claro que sim. mas, obviamente que essas figuras eram chamadas pelo caráter punidor que a questão das drogas levanta. é a ameaça de prisão, dor, vergonha, acender o medo. não é pelo medo que se aprende algo. devia ser simples.



para desenvolver o assunto, nas escolas, necessário que haja participação dos professores, todos, não só do provável palestrante que viria de outra instância.

esclarecer, deixar que os estudantes se sintam à vontade para lidar com algum dilema, dúvida, dependência junto aos adultos da escola. estes, muitas das vezes, são a referência aos jovens.


produzindo uma redação:

coloco aqui um projeto de texto para o tema "drogas e a saúde"

exemplo:

tese  - -  drogas devem ser discutidas em grupo, entre jovens e adultos que conheçam o assunto

argumentos que defendem a ideia - - 
1. discussão do tema traz confiança, permite alcançar clareza quanto ao que se faz com o corpo 
2. o estudo em grupo promove possibilidade de disseminar aprendizado

inserção humanista [ modo enem ]  - -
publicar material didático que destaque empatia e acolhimento além de informações técnicas sobre, por exemplo, benefícios do canabidiol

conclusão [ reafirma a tese ] - -
a discussão transparente, sem opressão, da questão das drogas -- lícitas e ilícitas -- é importante, uma vez que, sem orientações, muitos jovens podem perder até a vida, dentro d prováveis vícios


quinta-feira, 5 de março de 2020

perguntas de literatura




o que é literatura ?
arte da palavra escrita ou falada

é muito antiga essa arte?
sim! pelo menos mais de 2 mil anos a.C. - - "A epopeia de Gilgamesh", por exemplo, é texto sumério mais antigo, até hoje
"O Livro dos mortos", egípcio apresenta cerca de mil anos a.C.



pra que serve essa literatura?
permitir que pessoas suportem a realidade... não só a literatura, mas as demais artes têm essa função: o entretenimento, aprendizado, misticismo...

no brasil, quem começou ?
O MAIS ANTIGO TEXTO QUE ESCREVERAM, AQUI, ESTÁ EM FORMA DE DESENHO, NA SERRA DA CAPIVARA, PIAUÍ. DESENHOS DE ANIMAIS. CERCA DE 12 MIL ANOS, POUCO MAIS, POUCO MENOS. MAIS TARDE, NO SÉCULO 16, UM TAL ANCHIETA ESCREVEU POEMAS, PORÉM EM LÍNGUA EUROPEIA, O PORTUGUÊS.



de que jeito se faz literatura?
CÉREBRO E PALAVRAS.

quem escreve melhor em língua portuguesa?
DE LONGE, FERNANDO PESSOA. SEGUIDO DE PERTO POR CAMÕES, CLARICE LISPECTOR, GUIMARÃES ROSA, MACHADO E SARAMAGO. TEM AQUELE DRIBLADOR DIVERTIDO MANOEL DE BARROS. TEM CAROLINA DE JESUS. E TAMBÉM O MÁRIO FAUSTINO. GOSTO DO PAULO EMÍLIO, MESMO POR UM LIVRO SÓ.  APLAUDO SEMPRE RADUAN NASSAR E CONCEIÇÃO EVARISTO. OS DEMAIS OSCILAM ENTRE MOMENTOS GENIAIS E O NADA-ACRESCENTA. GRACILIANO É UM DESSES DE "MOMENTOS GENIAIS". FICA VOCÊ AÍ IMAGINANDO OS OUTROS.



por que dar aula de literatura?
PORQUE PASSEI A GOSTAR DISSO QUANDO COMECEI A ESCREVER FICÇÃO, LÁ NO ENSINO MÉDIO, DÉCADA DE 1980. GOSTO DE LER, ESCREVER E AINDA ME PAGAM. TEM ATÉ CURSO PROFISSIONALIZANTE. O MAIS FAMOSO SE CHAMA "ESCRITOR(A)". OUTROS, MENOS CONHECIDOS, SÃO "LETRAS", "JORNALISMO", "CIÊNCIAS SOCIAIS", "ESTUDOS LITERÁRIOS" OU O AUTODIDATISMO MESMO, CABE EM QUALQUER LUGAR.








terça-feira, 3 de março de 2020

queixa-se o poeta da plebe ignorante e perseguidora de virtudes





GREGÓRIO DE MATOS


QUEIXA-SE O POETA DA PLEBE IGNORANTE E 
PERSEGUIDORA DAS VIRTUDES

Que me quer o Brasil que me persegue?
Que me querem pagastes que me invejam?
Não veem que os entendidos me cortejam,
E que os nobres é gente que me segue?

Com seu ódio a canalha que consegue?
Com sua inveja os néscios que motejam?
Se quando os néscios por meu mal mourejam
Fazem os sábios que a meu mal me entregue.

Isto posto, ignorantes e canalha,
Se ficam por canalha e ignorantes
No sol das bestas a roerem a palha:

E se os Senhores nobres e elegantes
Não querem que o soneto vá de valha,
Não vá, que tem terríveis consoantes.
. . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .   .   .   .    .

soneto típico do estilo "boca-do-inferno" de gregório
eu lírico se incomoda com as críticas e perseguições e, então, diminui a classe e  a intelectualidade daqueles que o criticam, tratando-os por invejosos e néscios

. . . . . . . . . . . . .  .  .  .  .  .  .  .   .   .  notas
néscio
ignorante

canalha
patife; miserável; infame

mourejar
trabalhar muito; suar

consoante
harmonioso; afinado; ajustado; rima

motejar
grecejar; escarnecer; sugerir motes
para desenvolver poemas

vá de valha
o soneto vai além do que está registrado

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

em seis palavras




já aconteceu, janeiro 2020, mas queria dividir essa história.
em janeiro, recebo email da editora que publica três de meus livros, achei que era mala direta com alguma publicidade, mas mesmo assim abri.
li isto:

Como você contaria uma história em apenas seis palavras?
O conceito de “Six Words Stories (em português, “histórias de seis palavras”) foi criado por Ernest Hemingway, escritor norte-americano e autor do livro Por Quem Os Sinos Dobram. Não se sabe ao certo como a ideia surgiu – se em uma conversa de bar ou um desafio entre amigos – apenas que a primeira flash storie de 6 palavras foi escrita por ninguém menos que o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1954. 

Vende-se: sapatos de bebês, nunca usados, escreveu Ernest Hemingway, enfileirando seis palavras em uma frase que, apesar de inofensivas, são pauta para longas horas de discussão. 
  • Quem está vendendo?
  • Por que os sapatos nunca foram usados? 
  • De que cor são os sapatos? 
  • Quanto custa o par?
A história acaba, mas as possibilidades são infinitas. 
Os detalhes, como a causa da morte e o momento, ficam livres para imaginação. E é isso que torna o formato 6×6 tão interessante: prova que não é necessário contar tudo ao leitor, basta acender a faísca.
veja mais informações aqui

pois bem, eu entrei nessa. 
não para ganhar concurso, mas o nobel, como ernest, citado acima.
lá vai minha frase que enviei :

Então, tudo começa nesse vão medonho

não foi suficiente pra animar o júri. perdi.

agora olhem, saiu a lista dos ganhadores do prêmio da editora clube de autores e suas respectivas micro narrativas

O juri do CDA suou a camisa e trabalhou incansavelmente nessa última semana para formar o nosso ranking de queridinhos. Confira na lista abaixo os 10 ganhadores do Desafio CDA:
  1. Léo Ottesen com "Marido morto, ela presa. Estava livre!"
  2. Marcelo Ribeiro da Silva com "MOSCA: Zoom, zoom, zoom, 24h. Fim."
  3. Jorge Souza Oliveira dos Santos com "NÃO TEM MAIS AMANHECER, APENAS GRADES"
  4. Cleonaldo Pereira Cidade com "Entregou, chorando, os pertences à sogra."
  5. Gyorgy Laszlo Gyuricza com "Nadando pelado. Piranha. Ai, meu pênis!"
  6. Elias Pedroso com "Diagnóstico? COT! TOC? Sim, alfabeticamente ordenado!"
  7. Jota Carino com "Duvidam? Olhem como eu atravesso... Aaai!"
  8. Adriana Guimarães Costa com "Chorei de saudade; ela, de cebola."
  9. Adriano Vox com "Promoção: casacos de pele, edição limitada..."
  10. Renato Alves com "Fez fortuna vendendo espetinhos; odiava gatos."
Parabéns a todos! 

sábado, 22 de fevereiro de 2020

leituras para debater cidadania na escola




muito importante que haja interdisciplinaridade, nas escolas. a mistura favorece o desengessar desse método fordista-taylorista de ensinar. ensina-se mas pouco se aprende. ou quase anda se aprende, na verdade. essa divisão mesquinha entre "humanas", "biológicas" e "exatas" é muito mesquinha, estéril. já deu esse papo de matemática ser diferente de português ou história distante da química. 

enfim, aqui, continuo alardeando o que chamo de boas leituras para fomentar debate interdisciplinar, ou seja, professor não precisa ser "o de química", "a de história", "geografia" ou "arte". basta ser professor(a) e se propor a comentar, abrir espaço no planejamento para temas sociais e artísticos, sem perder o fio daquilo que é assunto de sua aula.

educar também é propor debate, assim como transmitir conteúdo.

é bom que haja coordenação em torno disso, porque sem um catalisador o verso desanda.

aqui vão seis (6) leituras que podem ajudar este debate, principalmente, entre final do fundamental 2  e ensino médio.

assista-me, leia os livros e fique à vontade para criar a partir dos temas que brotam.














segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

figuras de linguagem - destaques






figuras de linguagem


ferramentas do discurso para dar mais significados a uma mensagem

é um recurso da língua para transmitir ideias complexas, engraçadas, sentimentais...





SAIBA MAIS ! assista!




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

fuvest: últimos temas de redação



temas dos últimos vestibulares!


as propostas da universidade estadual de são paulo (usp) têm sido no gênero argumentativo.

estrutura básica :  tese  - -  argumentos  - -  conclusão

treine; faça projetos de texto, leia bastante sobre atualidades

veja comentários das últimas redações, nos vídeos aqui!

janeiro 2020


janeiro 2019



janeiro 2018



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

interdisciplinar e feliz



rosana hermann nunca deixou a física nuclear para ser roteirista de programas televisivos.
ela é multifacetada porque usa de artifícios do fazer científico para criar e reinventar histórias.
é simples.

em um universo em que a onda é ser específico e saber seu nicho, vai aqui mais uma figura que, a meu ver, expõe o óbvio: não existe diferença entre "exatas", "humanas" e "biológicas" como ingenuamente repetem como mantra muita gente que está na educação, como numa sala de visita alheia e nunca tocou em nada. a divisão em plataformas é o pior do fordismo... se é que há algo de bom nisso, enfim.
há exceções, eu sei, eu sei... mas, exceção não é regra. 

e enquanto uma entrevista sobre alguém feliz com o que faz continuar causando impacto, espanto, é porque muita coisa está errada.

a entrevista é de 2017.
não sei quanto tempo esse vídeo suporta ficar público, acessível, enfim, mas vou insistir e divulgar.



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

romanceiro da inconfidência - cecília meireles






ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA  - -  -
narrativa que revê, no século 20, as atrocidades e frustrações do movimento libertário do século 18, em minas gerais.

prevalece o tom evocativo e espiritualista, estilo da poetisa.

há clima de ansiedade e mistério

apesar da subjetividade inerente ao estilo da autora, há marcas do gênero épico, que se percebem no caráter nacionalista e histórico. além, claro, de certo teor heroico na caracterização dos chamados "inconfidentes".

já escrevi, mas repito: "inconfidente" é designação que portugueses deram aos brasileiros que reclamavam das cobranças injustas de impostos sobre o ouro -- dentre outras questões. "confidente"é quem confia. "inconfidente" é traidor. logo, brasileiros chamarem outros brasileiros de "traidores" é incoerente. 
contudo, esse nome -- título do livro de cecília -- está absorvido pela cultura brasileira, parece difícil mudar. prefiro usar "conjura".

. . . . . . . . .  .  .  .  .  .   .
SAIBA MAIS
- assista !

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

o mito é o nada que é tudo - educar é ato de coragem



                                                 [ dead fish - sangue nas mãos ]

a ideia é acolhimento de quem está depressivo, entristecido e até sentindo-se ameaçado por esse sistema que condena quem se opõe ou pensa diferente de alguns governantes de hoje.

a educação é pincipal alvo dessa gente que se sentou no projeto exposto na expressão "com supremo, com tudo". era para tirar das pessoas os direitos e avacalhar com as minorias: comunidade lgbt, crianças, idosos. pregar que quem gosta de educação e equidade é "comunista" e, por isso, precisa ser abatido. é o horror. a ignorância promovendo ódio.

parte de nossa imprensa é conivente e ativa na defesa desses valores descritos acima.
pior doença é a ignorância. contra ela, escola. contra ela, civilidade.
contra a ignorância, defender a qualquer preço a empatia, o acesso a livros, arte e pesquisa científica. divulgar e compartilhar ações educativas que acontecem nas escolas. quem se diz progressista, quem se diz democrata, precisa sim unir forças a seus semelhantes e transmitir cidadania.


é preciso fazer valer o lado da história que usa cérebro. e quem usa cérebro educa, lê, ensina, aprende e divulga ações educativas, em escolas: gincana, sarau, feira de ciência, festa do folclore, show de talentos, teatro, música, dança, fotografia, cinema, prevenção ao uso indevido de drogas, palestras, concurso de poesia, qualquer coisa.

hora de colocar e pauta mais ações interdisciplinares nas escolas.
por favor.

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imprescindível :



fundamental









terça-feira, 21 de janeiro de 2020

literatura como solução




literatura para salvar o mundo

o que é?

e-book - editora amazon

o que tem nele?

lista de mais de 30 leituras, entre romances, conto, teatro, poesia e até filme

autores como machado, graciliano, luisa geisler, pessoa, bernardo carvalho, jorge amado, cecília meireles, alencar e outros estão neste livro

para cada leitura, um tanto de proposta para ações em sala de aula com estudantes, desde oitavo ano (fundamental 2) até ensino médio.

quanto custa?

menos de dez reais

como conseguir ?

clique - seu e-book agora !


domingo, 12 de janeiro de 2020

a culpa é das estrelas ou do celular?




quase sempre, em meios escolares ou não, ouço reclamações de pessoas quanto a presença do aparelho celular nas mãos de estudantes. 
recentemente, 2019, noticiou-se que na espanha há escolas proibindo a posse do aparelho, tamanho é o medo do objeto.

vi que surgiram apoiadores da ideia, por aqui. é o velho estilo ensino jesuítico e jurássico ganhando sobrevida: o autoritarismo; o medo; ameaça... o de sempre.
é triste.

vamos lá, aprender: por que o problema da disciplina em sala de aula é sempre culpa do celular? por quê? parece que o objeto fora das mãos dos fofuchos vai fazer com que, num passe de mágica, a atenção se volte para a voz e os gestos do professor. só que não.
tirar os aparelhos celulares dos alunos e publicar a ação é propaganda enganosa para famílias, sinto muito.

sejamos coerentes: a aula precisa envolver dois itens: professor(a) e estudantes.
se a relação entre professor(a) e a classe não for intensa, dinâmica, pode tirar o celular, as unhas, a canetinha colorida, papel, tudo: estudantes têm cérebro e podem, mesmo de corpo presente, ficarem alheios ao momento e navegarem pela imaginação, fugindo da tortura de uma aula ruim.

melhorar a relação professor e aluno é básico dentro de uma escola e -- insisto -- não é só responsabilidade da pessoa que está ali, em pé, no papel de professor, professora. seria crueldade crer nisso. toda a comunidade se responsabiliza pelo processo educativo: direção, auxiliares, funcionários, professores, famílias, tudo.

se o professor ou professora sente dificuldade no processo da aula, precisa pedir ajuda e cabe sim às coordenações gerenciar essa relação. 
se todos ou a maioria dos professores têm por hábito interagir com os alunos, durante as aulas, então quase todo o dilema se resolve. dar voz aos alunos, questionar o que ouviram ou leram. perguntar se estão bem, se o discurso está compreensível, essas coisas de humanidade. procurar não fugir de assuntos da atualidade: homofobia, drogas, bullying, função da arte, importância da ciência, valor do esporte. todos os professores, professoras, não importa área de atuação, precisam estar em dia com o planeta, para que no futuro seus alunos não cismem de achar que a terra é plana, ou que vacina faz mal.

daí a certeza de que educar dá trabalho e é ação coletiva. deveria custar caro. professor(a) deveria sem muito bem pago. professor(a) deveria também aprender a mobilizar-se mais politicamente, ao invés de esperar o bom humor humanista de governantes.

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saiba mais sobre atividades em sala - clica 

sábado, 4 de janeiro de 2020

literatura para salvar o mundo #2




é possível que haja luz no fim do túnel e não locomotiva na contramão

esta é mais uma postagem da série "literatura para salvar o mundo"

de repente, estudantes ou professores ou tudo isso junto sentem-se à vontade de fazer movimento pelo trabalho interdisciplinar, pela pesquisa; pelo exercício com a cidadania

exemplo

"capitães da areia" - amado
séries sugeridas - 1a. a 3a. série (e médio)

o que pode ser trabalhado
moradiamenor abandonadoviolência contra mulher; religiosidade (cristãos e o candomblé); adoção

* existe problema de moradia na região de sua escola ou no bairro onde mora?
* no início do livro, há relatos de meninas violentadas na praia: discutir o respeito às mulheres
* um dos conflitos da narrativa é a prisão de uma imagem: ogum (guerreiro) ... em que medida o racismo é institucionalizado, até hoje?
* como funciona o process de adoção, em seu país? 

- o intuito é provocar discussão sobre as relações que se estabelecem entre pessoas
claro que o educador, a educadora, pode perguntar sobre as características do modernismo ou o significado do nome "sem-pernas" para o jovem do grupo de pedro bala etc etc ... mas nossa proposta principal é a da civilidade, o exercício de humanidade

de repente, com atividades envolvendo empatia, descoberta do outro ou reconhecimento da diversidade, poderemos ver, num futuro, pessoas que busquem a verdade, o respeito, não creiam em sandices como terra plana ou campanhas contra vacina, que queiram a união e não se sintam sozinhas diante de injustiças. 

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mais dicas para salvar o mundo?
acesse já
literatura para salvar o mundo - clica!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

literatura para salvar o mundo




pois é
será que 2020 será melhor?

existe uma chance.
só uma

a escola

quem está dentro de uma, aluno, professor, coordenador, funcionário administrativo ou direção deve arregaçar as mangas e procurar o que fazer para melhorar a vida de humanos

o que fazer

como minha área de atuação em escolas sempre foi a literatura, vão algumas dicas, de repente servem de inspiração

exemplo
"iracema" - alencar
séries sugeridas - 9o. ano (fund 2) a 2a série (e médio)

o que pode ser trabalhado
relação do brasileiro com índios; natureza a se preservar; fábula; uso indevido de drogas; anagrama

- em grupo, alunos debatem sobre os temas acima ou outros que o(a) professor(a) indicar
* licor verde e a ingestão de algo para ajudar a suportar realidade: o que é droga?
* brasil respeita território e cultura dos índios?
* fábula: animais falam nome da índia ... qual ideal de beleza da floresta é transmitido?
* religião dos índios é soterrada pela cristandade, ao final do livro ... e na atualidade? como é a relação do brasileiro com as religiões vindas da áfrica ou mesmo a tradição indígena?
* "iracema" é anagrama de "américa" ... a mensagem do livro é de crítica à colonização? 

- o intuito é provocar discussão sobre as relações que se estabelecem entre pessoas

- claro que o educador, a educadora, pode perguntar sobre as características do romantismo ou o significado do nome "martim", diminutivo sonoro de marte etc etc ... mas nossa proposta principal é a da civilidade, do exercício de humanidade

de repente, com atividades envolvendo empatia, descoberta do outro ou reconhecimento da diversidade, poderemos ver, num futuro, pessoas que busquem a verdade, o respeito, não creiam em sandices como terra plana ou campanhas contra vacina, que queiram a união e não se sintam sozinhas diante de injustiças. 

de repente
não mais que de repente

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mais dicas para salvar o mundo e a sua aula?
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