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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

a não-metáfora do iceberg




febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos
a vida inteira que poderia ter sido e que não foi 
  [ Bandeira ]



brasileiro, em geral,  embarcou nessa nova plataforma política e elegeu jair, do p.s.l. com uma objetividade de fazer inveja aos kamikazes da segunda guerra mundial.

foi a entrada no titanic: classe média ouvindo música com champagne parcelado em doze vezes. e achando que são elite, rumo ao icberg. no porão, pobres de direita felizes por servirem os botes aos da classe média... muitos deles ainda afirmam que o afundamento é chamado de jesus-amén. 

enquanto isso, parte da esquerda contabiliza o que ganhou com hashtags... teve o "elenão", também "lulalivre", "haddad", "marielle" ... o que, nada nada, foi nada mesmo.
quem se diz de esquerda deve sim propor união de cara limpa. ir às redes sociais com esclarecimentos sobre poder do capital humano, importância da educação, das vacinas etc etc.... fazer trabalho de base.

na política, quando a gente não ocupa um espaço, alguém vai fazê-lo porque voto não se despreza. voto, no brasil, é sim assinar cheque em branco. melhor entregar o seu a alguém de confiança.
o que significa?

fazendo desenho:
eleger e apoiar quem está com a educação livre, com valorização da carteira de trabalho, apoiando diversidade cultural, não aprovando projetos de desmonte da educação superior, muito menos essa história medonha de "escola sem partido". 
e quem faz isso?
não necessariamente partidos de esquerda, mas em sua maioria são eles mesmos que carregam essa bandeira humanitária.
exemplo : partido dos trabalhadores, psol, pc do b e alguns abnegados do pdt ou psb. estes dois últimos, casos isolados porque, no caso do congresso, cada partido tem sua liderança e isso significa que os deputados vão votar o que a liderança indicar.

de novo: o iceberg está visível. a velocidade inalterada. 
saída: pedir a orquestra pra tocar um tango argentino.

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