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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

aula romantismo e beethoven




nona sinfonia ilustra o romantismo. use o poema "ode à alegria", schiller.
veja como :

* ouvir trecho da sinfonia 9. mostrar o poema que faz parte da obra.

Ode à Alegria de F Von Schiller
Sinfonia de L Van Beethoven.

Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso
E mais alegre!
(Barítonos, quarteto e coro)

Alegre, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce voo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso

Que fique chorando sozinho!
Alegrias bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
(Tenor solo e coro)
Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.
(Coro)
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo pa
ra todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora.

* mostrar este texto de victor hugo, francês

Digamo-lo, pois, ousadamente. Chegou o tempo disso, e seria estranho que, nesta época, a liberdade, como a luz, penetrasse por toda a parte, exceto no que há de mais nativamente livre no mundo, nas coisas do pensamento. Destruamos as teorias, as poéticas e os sistemas. Derrubemos este velho gesso que mascara a fachada da arte ! Não há regras nem modelos; ou antes, não há outras regras senão as leis gerais da natureza que plainam sobre toda a arte, e as leis especiais que, para cada composição, resultam das condições de existência próprias para cada assunto. Umas são eternas, interiores, e permanecem; as outras, variáveis, exteriores, e não servem senão uma vez. As primeiras são o madeiramento que sustenta a casa; as segundas, os andaimes que servem para construí-la e que se refazem para cada edifício. (...) O gênio, que adivinha antes de aprender, extrai, para cada obra, as primeiras da ordem geral das coisas, as segundas do conjunto isolado do assunto que trata. (...)
O poeta, insistamos neste ponto, não deve, pois, pedir conselho senão à natureza, à verdade e à inspiração, que é também uma verdade e uma natureza.”
 
                                           Vitor Hugo  (prefácio ao livro “Cromwell”, 1827)


* repare que o conselho de hugo, ao final, combina com o que se fez na nona sinfonia: inspiração, subjetividade, emoção

* o texto de schiller expõe emoção a caráter subjetivo, principalmente pela citação à busca de Deus, símbolo, aqui, de transcendência
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professor(a),  
a ideia, aqui no blog, nesta série, não é ser definitivo, com algo muito extenso, em cada post... mas sim deixar material suficiente para uns 50 ou 40 minutos

algo para, de repente, um exercício, depois do seu debate, uma avaliação, uma tarefa de casa...
use este material como lhe convier!
acompanhe, toda semana, uma aula diferente

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mais sobre romantismo :


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