Mostrando postagens com marcador eleições 2018. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador eleições 2018. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de outubro de 2018

brasil vota e escolhe contra a humanidade





eu não estou de luto!
votei pela democracia. perdi. 
perdi mas não queria estar do lado quem me venceu. perdi, porque, 28 de outubro, 2018, país quis eleger o discurso contra negros, homossexuais, trans, índios, mulheres e, principalmente, professores, alvo dos covardes que sabem de onde vem o espírito crítico e a verdade... brasileiro elegeu discurso nazi-fascista e o pior dos mundos é o que está por vir: os seguidores do eleito estão autorizados a hostilizar, bater e matar, como já vêm fazendo desde 2017 ... tenho vergonha dessa história porque humanidade perde.
houve quem usou argumento social, moral, cidadão, mas teve sua pele marcada a pontapé, cabeça esfacelada, túmulo... houve quem quisesse o diálogo, mas muita gente escolheu a cegueira.
há também os covardes. não são cem por cento, mas mais da metade é. como aquela gente que, no fundo do barco, vê um furo na parte lá da frente e nada faz por não ser daquele setor... basta olhar os números, hoje: entre votos nulos, brancos e abstenções, chega-se a mais de 40 milhões de pessoas ... a diferença entre os dois presidenciáveis não passa de 10 milhões .... a campanha pela banalização da vida política deu certo....e a confortável omissão de muita gente vai expondo esse cenário de terror... só pra lembrar: nos outros xis governos anteriores não houve promessa de varrer oposição nem matar donos de ideias contrárias... 
e eu não estou de luto! 
estou e estarei sempre defendendo humanidade e cidadania!


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

democracia, por favor! - eleições 2018





votar em jair bolsonaro não é questão de opinião política. transcende o básico da humanidade, resvala no crime.
este cidadão deu "licença para matar" a policiais militares; fez série de afirmações racistas e homofóbicas desde que se conhece por gente. era para ficar nas bordas do esquecimento. foi trazido à tona por parte da imprensa -- como já bem disse o jornalista eduardo castro -- que via em seu discurso fraco intelectualmente uma fonte de humor e alguma audiência para suas redes.
bolsonaro planeja um golpe, dado o seu vice (militar) e seu discurso bem picareta sobre urnas.


celso rocha de barros, hoje, 17 de setembro 2018, disse :
Bolsonaro defendeu a ampliação do número de membros do Supremo Tribunal Federal, o que é a página 2 do manual do ditador. Chávez fez, a ditadura militar fez, todo ditador faz. Afinal, a Constituição é o que o Supremo disser que é: se você encher o Supremo de puxa-sacos, a Constituição passa a ser o que você quiser. Daí em diante, você é ditador.Bolsonaro escolheu como companheiro de chapa Hamilton Mourão. Em entrevista recente à GloboNews, Mourão defendeu que o presidente da República (qualquer presidente? Um eventual presidente Boulos?) tem o direito de dar um auto golpe que há uma situação de anarquia. (...)
se você é contra a democracia, valoriza o crime, vá em frente. se eleito, pode ser a última vez que você exercitou votação, na vida.
o congresso nacional precisa renovação. e não será o mimimi "não-voto-em-ninguém" que resolve. faz três, quatro eleições que o índice de abstenção é alto, mas malafaia está lá, carlos sampaio, bolsonaro, tiririca foi eleito, eduardo cunha foi eleito, assim como geddel ou mesmo paulo maluf (sim, ele mesmo). 
insisto: partidos vencem eleições e não pessoas. o sistema elege partidos através de pessoas. então veja onde está seu candidato. 
vou escancarar a situação : pc do b (60) , pt (13) e psol (50) são humanistas, votaram contra o golpe de 2016, contra venda do pré-sal, estão apoiando a liberdade de escolha para mulher na questão da interrupção da gravidez, são contra porte de armas, contra essa imbecilidade que é "escola sem partido" etc etc etc...
não vejo outra saída. é preciso retirar do congresso essa bancada da bala, evangélica e de coronéis que apoiam agrotóxicos, armamento, intervenção militar ou ditadura.