um
arquiteto italiano, lá no século 18, dirigiu e organizou a construção da famosa
fonte de água, em roma. a tal fontana de trevi. muitos arquitetos trabalharam
ali por trinta anos, até ficar tudo pronto. a fonte não só refresca a vida de
quem passa por ali, como inspira as pessoas a pensar a respeito dos símbolos
erguidos: cavalos, mitos, colunatas de inspiração grega... ah, o nome do
italiano: nicola salvi. foi quem começou a coisa.
pois
é, aqui, no país tropical, o calor castiga. não há muito o que salvar, nem reclamar
porque, lá atrás, avisaram. queimadas, especulação imobiliária, ganância,
combustíveis fósseis etc, tudo traria problemas graves. é o que estamos
vivendo.
no conto "a terceira margem do rio", do rosa, um homem sobe num
barquinho reles e parte para o meio da água para nunca mais voltar. dizem que foi
o cansaço da vida em terra. outros falam do calor... alguns citam loucura. outros afirmam que era cruzeirense. não
importa. eu queria mesmo é a fonte.