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resposta - b
agora, é documentário necessário? certeza que sim.
o documentário traz depoimentos de figuras que trabalharam e trabalham em redes como facebook, instagram, twitter, google, google mail, pinterest e outras. todos concordam que o sistema de algoritimos colabora para disseminação de notícias falsas, produtos de consumo baseados em curtidas, interefere em eleições, além de criar lideranças políticas autoritárias e populistas.
sim, jair, presidente do brasil, está no documentário como um dos exemplos de horror gerado pelo facebook. engendrado nas redes digitais e apoiado na ignorância de muita gente.
há mais polarização política sim graças às tais redes digitais. há mais ódio também.
é necessário rever as releações que se tem com essas plataformas.
ver o documentário é um início. certeza que há pessoas a quem o impacto será grande.
agora, é importante ter cuidado para com essa demonização da tecnologia. são teorias apocalípticas que pregam a saída total das redes como se o movimento seguinte fosse ir morar em uma caverna. aliás, o documentário traz o depoimento do escritor jaron lenier que publicou "dez argumentos para você deletar suas redes sociais". puro catastrofismo. piada. não é sair da internet que vai fazê-la melhor. é o mesmo pensamento mesquinho de quem acredita que deixar de votar é passar uma lição ao congresso. patético.
encerrei minha conta do twitter em junho. diminuí postagens no linkedin, há semanas, essas plataformas cansam.
individualismo tóxico e discursos de ódio são premiados, no facebook, isso é inegável.
tratar das relações entre as pessoas é anterior ao ataque a redes sociais.
desinstalei o facebook de meu telefone celular, em julho. era um prejuízo à minha inteligência. sempre uma chuva de postagens com pregações negativas, sangue, ridicularização infantil de figuras de extrema-direita, vídeos de autoajuda, lives para denunciar abandono de bicho, propagandade de ações financeiras que fazem a gente enriquecer em segundos... e, claro, notícias falsas. era demais pro meu cérebro criado nas relações sociais comuns, dentro de traumas humanos comuns, prazeres físicos, planos baseados na realidade. era demais pra mim. parei quase totalmente de interagir com o tal face. ainda uso, claro, por causa da página em que divulgo postagens como esta. mas não dá pra se alimentar de facebook.
"dilema das redes sociais". você precisa ver.
a gente precisa fazer alguma coisa.
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assista-me!
leitura para todas as idades! ótima para se usar na escola, em educação infantil, fundamental 1.
clica a assiste !
romance do início do século 21
nove noites é narrativa de ficção baseada em fatos históricos
fato: morte do antropólogo norte-americano buell quain, aos 27 anos, em 1938, agosto.
suicídio.
estava em meio aos índios krahô, região de carolina, cabeceira grossa, maranhão.
a partir daí a narrativa trata da busca do narrador em desvendar os mistérios que envolvem a causa desta morte.
saiba mais !
assista-me!
meu professor polvo, documentário na plataforma netflix. lançado em 2020, é produção sul-africana. indicação da natália carneiro.
direção : pippa ehrlich e jamess reed
o documentário trata dos mergulhos de craig foster que acompanha a rotina de um polvo fêmea, suas aventuras com tubarão, métodos de caça, maneiras de se camuflar e, principalmente, a relação que ela cria com o mergulhador.
tudo isso em mais de trezentos dias.
tempo mais que suficiente para que craig descubra -- em sua relação com a natureza --, o lado instintivo de existir e, também, a sintonia necessária para perceber que o oceano pode ser uma grande mente.
na escola, sugerir que estudantes -- desde o meio do ensino fundamental 2 até o médio -- façam uma resenha, um comentário e descubram que não se trata apenas de uma temática científica. não é algo específico da área de biologia, por exemplo.
conceito de inteligência; tempo para respirar; ciclo da natureza a se respeitar; métodos de comunicação...
filosofia, sociologia, produção de texto, arte, educação física, matemática, praticamente todas as áreas podem explorar o documentário em suas aulas... sugerir atividade interdisciplinar e também combinar esse documentário com o livro "ideias para adiar o fim do mundo", do ailton krenak, poderia ser a salvação de tudo, juro.
recomendo.
setembro de 2020.
mortes continuam. quase 140 mil, oficialmente, no país.
bares reabrem, escolas querem voltar, estádios planejam público de volta...
não houve ainda lockdown, não há testes na quase totalidade das escolas e não existe vacina.
enfim.
fiz uma proposta a uma das salas de ensino médio que tenho. uma campanha para buscar animar quem está sofrendo mais... algo como banner, vídeo.
uma das salas tinha como tema o "setembro amarelo".
outra, apenas o "melhora, 2020!", mais genérico.
leandro fez o banner "procure ajuda", aqui acima.
wallace, primeira série, fez este aqui: