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domingo, 6 de junho de 2021

diziam que - olavo bilac - tarde

 

Diziam que, entre as nações sobreditas, moravam algumas monstruosas. Uma é de anãos, de estatura tão pequena, que parecem afronta dos homens chamados Goiasis. Outra é de casta de gente, que nasce com os pés às avessas, de maneira que quem houver de seguir seu caminho Há de andar ao revés do que vão mostrando as pisadas; chamam-se Matuiús. Outra é de homens gigantes, de dezesseis palmos de alto, adornados de pedaços de ouro por beiços e narizes, e aos quais todos os outros pagam respeito; têm por nome Curinqueãs. Finalmente que há outra nação de mulheres, também monstruosas no modo do viver (são as que hoje chamamos Amazonas, e de que tomou o nome o rio) porque são guerreiras, que vivem por si só sem comércio de homens; vivem entre grandes montanhas; são mulheres de valor conhecido... 

 Pe. Simão de Vasconcelos (Crônica da Cia. de Jesus no Est. do Brasil 1663)
        -- in: TARDE -- Olavo Bilac 1919

a partir deste ralato do padre simão (século 17) -- publicado em "tarde" --, bilac irá desenvolver cinco sonetos: "os monstros", "os matuiús", "os goiásis", "os curinqueãs" e "as amazonas". poemas descritivos sobre seres folclóricos, na tradição indígena brasileira e também o mito das amazonas que remonta a grécia antiga. aqui, as figuras americanas mostradas como seres a se evitar, malignas. pura visão ainda europeia das comunidades do brasil indígena. faziam então espécie de propganda negativa autorizando pessoas a considerar ruins essas comunidades nativas. somente em "as amazonas", último soneto da série "diziam que...", nota-se algum respeito pelo mito feminino. 
bilac não hesita em recuperar, via texto do século 17, uma visão superada da cultura indíegena, o que torna esses poemas, em pleno século 20, puro preconceito... mas é ficção, dirão alguns. mas é bilac, direi eu.

o relato do padre lembra diários de viagem dos séculos 15 e 16, quando navegantes tomados por excesso de misticismo ou bebida acreditavam em monstros marítimos, terrestres que atacariam pessoas, feito sereias ou o gigante adamastor, lá em "os lusíadas".

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terça-feira, 1 de junho de 2021

o que eu já publiquei

 


PREPARE-SE!

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segunda-feira, 31 de maio de 2021

raya e o dragão é história de mulheres

                                                                                                                                                         [ raya e o último dragão ]

"raya e o último dragão" -- disney -- 2021

filme de animação com narrativa sensível, apesar de previsível.
funciona assim: figura feminina precisa resgatar pedaços de uma pedra, a joia dos dragões, para trazer pessoas e também outros dragões de volta à vida. para isso, necessário é a união dos povos humanos, pois cada comunidade
-- cinco, na história -- detém uma parte da pedra. e as comunidades são inimigas.
como se lê no título, um dragão sobrou e vai ser motivador para raya buscar um caminho para reconstruir a pedra que se quebrou. por que isto aconteceu, só mesmo vendo o desenho. e vale a pena. figuras femininas detêm poderes. isso incluiu personagem mágico, o dragão, que é fêmea. 
dar o primeiro passo buscando conciliação requer coragem e é o mesmo que responsabilizar-se pelo custo disso. pode dar certo, pode não dar. mas iniciativa de união vale qualquer resultado.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

discutir algoritmos dentro do mundo capitalista é inútil

                                   

coloco aqui, trecho do artigo de ana rosa, na folha de s paulo 2021:

"Algoritmos têm se mostrado ferramentas de reprodução de preconceito, injustiça e discriminação. Num ambiente automatizado, questões de gênero e de raça podem resultar em exclusão ou perpetuação de desvantagens (...) Algoritmos são códigos com instruções para execução de uma tarefa ou solução de um problema e, na atualidade, representam a forma mais eficiente para identificar, organizar e atingir um mercado. Assim como podem ser inclusivos, está comprovado que são também absurdamente excludentes. Por isso, uma questão relevante é quem os programa, como e com que motivação. Conscientemente ou não, preconceitos são embutidos nos algoritmos e reproduzidas pelas máquinas”. 
                                                                  [ folha de s paulo, 23 maio 2021 ]

olhem, o assunto é mais do que grave. falei, em 2020, sobre o tema -- ver vídeo abaixo -- e resvalei nessa questão. já adianto: não vale a pena demonizar redes sociais e os tais esquemas de algoritmos. hoje, não dá pra simplesmente deletá-los do planeta. o que se deve pensar é na melhoria deles. eu ja deixei o twitter por não ver utilidade naquilo e, mais recentemente, saí do facebook por puro cansaço. os incomodados que se mudem.
agora, o que faz do ser humano médio figura tão dependente desse cordão umbilical tecnológico? como utilizar vias digitais para melhorar cotidiano da humanidade e da natureza? parece que boa parte ddessa história, hoje, passa pelo consumismo.
daí pergunto: c
omo discutir o consumismo dentro de um universo capitalista? o mesmo que debater técnicas de mergulho com quem não sabe nadar. ou uma plenária de maioria masculina, no brasil, tratando do aborto. não resolve.
com a palavra, educadores e tecnólogos.  

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terça-feira, 25 de maio de 2021

padrão - fernando pessoa

 

                                      [ exemplo de um padrão de diogo cão - cópia ]

   Padrão

O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.

E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar.
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar
.   
                                                        [ Mensagem, F Pessoa, 1934 ]

poema que se inclui na segunda parte do livro "mensagem" -- nomeada "mar português".
quem fala é diogo cão, navegador que primeiro chegou ao litoral africano do congo (1482-84) e criou esse tipo de marco, um padrão, ou seja, elemento físico da marca das invasões portuguesas (muita gente chama de "expansão"). o trabalho de cão é base para o que iria fazer vasco da gama, em 1498.

a cruz é a referência ao destino luso da navegação, ou seja, um ser divino tornou possível aos portugueses as viagens e, consequentmente, o aumento do império. vale sempre reforçar que a cruz também pode ser referência aos templários: ordem da qual faziam parte tanto vasco como pessoa, por exemplo.
"alma imperfeita", verso 1, mostra que cabe ao homem, segundo este e outros poemas, sonhar com uma vida plena, perfeita, ou seja, com domínio sobre as terras, formando quinto império. insisto: no texto, sonhar é possível...realizar, só com deus.

"mensagem" faz referência a fatos históricos da vida portuguesa, daí sua proximidade com "os lusíadas", de camões. contudo, os poemas de pessoa apresentam uma abrangência tal que, sozinhos, não dão ao leitor clareza didática a respeito do momento histórico tratado neste ou naquele poema. é necessário, então, conhecimento mínimo prévio de eventos da história portuguesa.

veja nosso vídeo sobre livro "mensagem", aqui, para ajudar melhor.



quarta-feira, 19 de maio de 2021

política das alianças reforça conceito de democracia

 

                                                                  [ adriana santos ]


coloco aqui, palavras do geógrafo ricardo melo
:

"Não há um salvador do BraZil. Nunca existiu e nunca vai surgir. Ninguém vai aparecer pra decidir tudo sozinho. Política se faz com partidos, projetos e alianças. Inclusive alianças com políticos e partidos de tendências opostas. Se eu quiser que o país seja mais democrático e includente, então o que eu posso esperar do futuro presidente é o quê? Que ele use de suas capacidades para fazer alianças que permitam isso. Em 2016 as alianças fizeram o oposto. Jogaram o país numa crise imensa que resultou nessa katastrophe. Em 22 os partidos e a grande maioria dos congressistas serão os mesmos. O que pode mudar será a capacidade de se organizar uma aliança que sustente um projeto democrático em um governo democrático. Então o voto proporcional dado para vereador, deputado estadual e federal, para senador é muito decisivo. O salvador do BraZil somos nós mesmos. Ou o carrasco." [ maio, 2021]

concordo com tudo. por isso, não entendo por que, em pleno maio de 2021, o psol lança candidatura à presidência, 2022. é triste. num discurso recente, neste mesmo mês de maio, glauber braga (o candidato) afirmou: "Buscaremos construir uma plataforma comum na esquerda – mas precisamos estabelecer limites evidentes, por exemplo, não podemos sentar à mesa para discutir uma plataforma comum com nomes como Doria, Moro, Maia e Lemann.

pois justamente com estas pessoas (maia, doria, p. ex.) é preciso conversar. e, claro, propor alianças.
são figuras que têm representatividade em parcela da população. democracia se faz assim.

já houve erros, de grupos ditos de esquerda, quando do golpe de 2016 e, depois, falta de unidade total nas eleições de 2018.
agora -- falemos a verdade -- para surpesa de zero pessoas, há lançamento de candidatura à presidência, pelo psol. será que não aprenderam? que absurdo! falta de estratégia plena. psol é o novo psdb.

domingo, 16 de maio de 2021

terça-feira, 11 de maio de 2021

romantismo é mesmo um mal?



com meus alunos falo de romantismo.   

pedra no sapato de nove entre dez jovens de classe média, o romantismo, em literatura, precisa ser mais simples. mais simples porque parece estar pregado no século 19. bobagem. no 21, surge um travamento ímpar. pouca gente está disposta a expor-se, a dizer que ama, mesmo que não haja compromissos íntimos possíveis. e é bom dizer que se ama, creia. mas o que se tem é silêncio. um peso. 
em sala de aula, li "este inferno de amar", do garrett. um recurso quase secular meu, para ilustrar a teoria da coisa. no texto -- curto -- o eu lírico se mostra confuso quanto ao que sente. parece novidade. 

por isso, ser romântico, até hoje, soa como um problema. um mal. por que será?

olhem, que o romantismo -- em literatura -- está associado à morte ou ao gótico, isso é lá é verdade. até o grupo pop rock "the cure", inglês, desenvolvia canções nessa linha depressiva e noturna, no século 20. agora, na prática, em dia de semana, por que tem sido difícil expor sentimentos sem culpa?

será mesmo um problema quase patológico essa vivência da paixão?

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saiba mais:




quinta-feira, 6 de maio de 2021

19 é piada ruim para quem tem mania por sonhos

 

                                                                     florianópolis

às vezes tenho vontade nenhuma de me mexer, tenho sensação de que cada movimento, frase ou gesto resultará em tragédia ou, simplesmente, em nada, zero. às vezes há alguma euforia. do tamanho dos comprimidos que tomo.
saúde mental é um coisa delicada. pouca gente entende. quase ninguém acolhe.
tenho pesadelos recorrentes. nasci em dezembro, dia 19. e a história desse vírus "19" parece piada ruim. enfim, não fico pensando muito nisso, seria enxugar gelo.

já me considerei artista, educador, cozinheiro e fotógrafo.  também motorista, herói da marvel, prefeito, falso nove, ator, guitarrista, fernando pessoa, gustavo kuerten, ridley scott e macunaíma. 

quase nunca eu mesmo. 

segunda-feira, 3 de maio de 2021

pedaços de anjo recuperam dante do inferno

                                      
                                 [ roberto ferri, séc 21 ]

um poema do italiano dante alighieri (séc 14) é versão lírica -- provocante -- daquilo que mary shelley faria, no século 19, quinhentos anos depois. um milagre, dirão uns. ficção, sussurrarão outros.

veja:

Tanto gentile e tanto onesta pare
la donna mia, quand'ella altrui saluta,
ch'ogne lingua deven tremando muta,
e gli occhi no l'ardiscon di guardare.
Ella si va, sentendosi laudare, benignamente
e d'umiltà vestuta; e par che sia una cosa venuta
dal cielo in terra a miracol mostrare.
Mostrasi sì piacente a chi la mira,
che dà per li occhi una dolcezza al core,
che 'ntender nolla può chi nolla prova.
E par che de la sua labbia si mova un spirito soave
pien d'amore, che va dicendo a l'anima: Sospira.

     Dante Alighieri [in: Vita nouva ] séc 14

 a melhor tradução pra mim é a de augusto de campos mesmo

É tão gentil e tão honesto o ar
de minha Dama, quando alguém saúda,
que toda boca vai ficando muda
e os olhos não se afoitam de a fitar.

Ela assim vai sentindo-se louvar
na piedosa humildade em que se escuda,
qual fosse um anjo que dos céus se muda
para uma prova dos milagres dar.

Tão afável se mostra a quem a mira
que o olhar infunde ao coração dulçores
que só não sente quem jamais olhou-a.

E quando fala, dos seus lábios voa
Uma aura suave, trescalando amores,
que dentro d'alma vai dizer: "Suspira!"

campos optou por traduzir em forma de soneto, marca dos italianos.
a figura amada é transmutada em angelical matéria de fé e realidade. uma beleza de paradoxo. s
uspira.
para expressão "donna mia", augusto foi de “dama”, mantendo as nasais. e a "cosa venuta dal cielo" virou "anjo" mesmo. excelente solução.poeta criador de um inferno bem à moda cristã, dante, aqui, parece estar mais pagão, mais humanizado do que em "a divina comédia". amor que tira gente dos infernos?

o anjo veio, está lá, no texto, para dar provas de milagre.
no meio do poema, a palavra “milagre”. e este -- imagina-se -- deve ser o amor. mas pode ser outra coisa. o que seria?...
a falta que os nomes fazem. mas deve ser bom não saber nomear certas coisas.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

pergunta-se neste problema qual é maior, se o bem perdido na posse ou o que se perde antes de lograr... -- gregório de matos

 

PERGUNTA-SE NESTE PROBLEMA, QUAL É MAIOR, SE O BEM PERDIDO NA POSSE OU O QUE SE PERDE ANTES DE SE LOGRAR? DEFENDE O BEM JÁ POSSUÍDO

Quem perde o bem que teve possuído, 
A morte não dilate ao banimento, 
Que esta dor, esta mágoa, este tormento 
Não pode ter tormento parecido. 

Quem perde o bem logrado, tem perdido
O discurso, a razão, o entendimento: 
Porque caber não pode em pensamento
 esperança de ser restituído 

Quanto fosse a esperança alento à vida,
Té nas faltas do bem seria engano 
O presumir melhoras desta  sorte. 

Porque onde falta o bem, é homicida 
A memória, que atalha o próprio dano, 
O refúgio, que priva a mesma morte. 

GREGÓRIO DE MATOS E GUERRA [ séc 17 ]

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nota  -     "atalha": diminui; encurta
                "lograr":  obter; alcançar
            

o título pergunta o que seria maior: o bem vivido e perdido ou aquilo que se perde sem ter havido a chance de alcançar. pois lá mesmo, o poeta defende que o problema maior é perder o que se viveu.
na primeira estrofe, enfatiza o poeta que não pode haver tormento parecido com uma perda dessas.

soneto que tematiza a perda de um bem, possivelmente um amor. o eu lírico reforça ideia de que quem o perde não consegue reavê-lo

a memória diminuiria o problema, uma vez que resgataria o bem, via pensamento


sábado, 24 de abril de 2021

recanto escuro das brechas da gente: gal, caetano e eu

 

até agora, nunca ouvi “recanto escuro” por inteiro, mas só a voz de gal me fascina e dá ideia de que é a coisa que me diz de meu estado de ontem e de anteontem. não sei se diz do futuro, mas o que me incomoda é noção falsa de tempo noção certa de tempo falso, muito tudo confuso quando mergulha-se nessa fantasia de liberdade de estar em plenas ações do corpo -- o que me tem faltado há tempos -- e do corpo do outro pois oswald de andrade já disse que o que interessava era o outro e sei de alguns mais filósofos que disseram do inferno nos outros por isso essa quase cachoeira cascatinha verbal sem pontuação vai caindo como diversão marítima de onda que leva pra cá e pra lá um estado de álcool gel um estado de música e voz bonita de gal tropical fatal e é com um gel que sou passeado pela música – que é do caetano – então "recanto escuro" vira mar e escorrego pro fundo é bem onde queria estar nessas brechas da gente com sensações sem nome é bom não precisar dar nome às coisas ao desejo feito completado porque sem nome não há memória nem esse jorro falso que misturo com sangue. 


quarta-feira, 21 de abril de 2021

dez livros essenciais: conheça a opinião do blog

 


olhem, nessa lista tem guimarães rosa, tem joyce e um tanto de outros livros... para saber tudo, clique no vídeo abaixo e não se arrependa

ou discorde e faça sua própria lista!



terça-feira, 20 de abril de 2021

mortadela e pão francês: veja novas duplas imperdíveis

 

                                                       [ janus, mito grego ]

receitas sempre com dois ingredientes. arrisque.

vale a pena juntar "guernica" (picasso) e "3 de maio 1808" (goya), também conhecido como "fuzilamento".

vale a pena misturar "o pensador" (rodin) e "abaporu" (tarsila). o mesmo com iracema (alencar) e bertoleza (o cortiço/azevedo): ambas sofrem horrores nas mãos de um português...
vale a pena emparelhar igreja de são francisco de assis (ouro preto/aleijadinho) com uma caravela... 

é muito bom também combinar "sabiá" (tom & chico) com "canção do exílio" (dias); sempre faz bem unir sebastião salgado ("terra") e "morte e vida severina" (cabral)

melhor ainda é unir "o mostrengo" (pessoa) e "gigante adamastor", lá n'os lusíadas, isso sim. 

nunca esquecer de juntar "bacurau" (dornelles/mendonça) e "a hora e a vez de augusto matraga" (rosa). básico.

assim como é bacana separar "amor de perdição" de "romeu e julieta", fica ruim pro português se ficarem juntando os dois. do mesmo jeito nunca misture gregório e caetano. nem precisa explicar, né.
mais que isso, peça a seus alunos que façam suas misturas e recriem os títulos dos livros legais que consumiram. quem sabe, até sai uma outra obra aí, colega.