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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

marielle franco é questão de prova

 

               

Marielle Franco vira nome de rua na Alemanha

A vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março – 2018 – no Rio de Janeiro, foi homenageada com o nome de uma rua na cidade de Colônia, na Alemanha; "Aqui no meu bairro na Alemanha uma mulher negra, brasileira, é homenageada. Obrigada, ela merece!" Essas são as palavras de Tamara Soliz, em seu perfil nas redes sociais, comemorando um fato inédito.


1. O fato de Tamara registrar que está na Alemanha uma rua com nome de Marielle indica que

a) alemães querem relembrar luta contra o socialismo

b) combate à ditadura e questão racial não têm fronteiras 

c) debate social e luta pela democracia não têm fronteiras 

d) questão racial e liberdade de imprensa são temas universais 


2. Figuras brasileiras, humanistas, que tiveram suas vidas ceifadas por confrontar situações consideradas injustas, no País, estão na alternativa 

a) padre Anchieta, Carlos Marighella, Frei Caneca 

b) Wladimir Herzog, Princesa Izabel, Tiradentes 

c) D Pedro I, Tiradentes, Chico Mendes 

d) Frei Caneca, Chico Mendes, Wladimir Herzog 


 marielle - nome de rua na alemanha [ clica ]

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

gambito da rainha é minissérie que vai além do xadrez

 

aprendi jogar xadrez ou, simplesmente, mover peças, entre 1994 e 95. três figuras foram chave nesse processor: zé roberto, paulo japa e odair lanzoni. o primeiro, prof de educação física e os dois últimos, matemática. sempre é bom ressaltar que almir lanzoni, então no ensino médio, também dava seu show no tabuleiro!

joguei xadrez também um tempo com o computador, a partir de um cd room. era a década de 1990. 

depois, vida tomou rumo que me fez deixar o tabuleiro de lado. nesta quarenta de 2020, lá em abril, voltei a mexer com as peças, aqui, no apartemento. mas ansiedade e o estresse não permitiram coisa alguma. tudo voltou aos armários.

neste novembro 2020, vi "o gambito da rainha". minissérie, netflix. uma dica do prof henrique subi. excelente. ana taylor-joy, atriz, está impecável como elizabeth harmon. direção consistente. 

na série, praticamente tudo se passa na década de 1960. elizabeth harmon é menina órfã que, influenciada pelo zelador do internato, aprende a jogar xadrez, então, aos nove anos de idade. 

o que importa? agruras vividas pela personagem que se vê sem família por três vezes... primeira: mãe falece; segunda: sai do internato e fica sem a parceira jolene e, terceira, a morte de sua mãe adotiva. 

a questão da dependência química -- iniciada aos nove anos, no próprio internato -- é mostrada sem caricaturas, sem véu, expõe um lado da personagem que parece pedir acolhimento.

figuras masculinas, a maioria enxadristas, gravitam em torno da genialidade de harmon. todos com seus vícios, com seus medos, dilemas... todos, sem exceção. desde a diretora do internato, passando por enxadristas menores, além de watts e também a própria mãe adotiva. o universo à volta da menina prodígio é de degradação e falta de perspectiva, muitas das vezes. 

interessante, claro, para se discutir temática ligada ao empoderamento feminino, na década de 1960. mais: jogar xadrez. o jogo, em si, obviamente uma alegoria da vida de elizabeth que, dentro de adversidades, não pode deistir, precisa se reinventar, descobrir maneira de dar xeque no rei adversário. e são vários peões, damas, bispos a enfrentar.

já adianto: a história é ficção. nada de fatos reais. a minissérie está baseada no livro de walter tevis, 1983, "o gambito da rainha".

olhem, se essa rainha realmente faz referência a elizabeth harmon, os demais personagens cumprem papeis equivalentes, como torre, peões ou cavalos. 

quem assistir, verá.

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  • título original: the queen’s gambit 
  • ano: 2020
  • direção: scott frank
  • país : eua

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

consciência negra - 20 de novembro - questão de prova

                                                                     [ angeli ]
 

charge de angeli é soco no estômago de muita gente. embora, muitos não gostem de tocar no assunto porque acreditam que não houve nem há racismo, por aqui. terrível.

e daí? 

daí, fiz estas perguntas

1. a cena, publicada na semana da "consciência negra" buscou transmitir a ideia de que

a) feriado é bom para curtir praia

b) brasileiro em geral não é solidário

c) classe média nada entende de racismo institucional

d) é preciso combater a corrupção 


2. ao mostrar figuras pretas em meio a outras, na praia, brancas ou não pretas, o recurso de linguagem presente no desenho é

a) metáfora

b) eufemismo

c) hipérbole

d) antítese 

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respostas

1 c

2 d


terça-feira, 17 de novembro de 2020

alberto caeiro é questão de prova

veja esta questão, a partir de um poema de alberto caeiro, heterônimo de fernando pessoa, século 20.


XI 

Aquela senhora tem um piano 

Que é agradável mas não é o correr dos rios 

Nem o murmúrio que as árvores fazem... 

Para que é preciso ter um piano? 

O melhor é ter ouvidos

E amar a Natureza.

 [O guardador de rebanhos, Obra completa, A Caeiro. Aguilar ed] 


- Assinale alternativa errada


a) o poeta ama a música dos riachos, que são como pianos 

b) “aquela senhora” pode representar vida burocrática, sem emoções 

c) “amar a natureza” é o lema dos românticos (indianistas) 

d) a estrutura e linguagem dão ao texto um caráter moderno 

e) “natureza” com maiúscula revela o caráter universal do ambiente


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resp A






 












sexta-feira, 13 de novembro de 2020

descreve a vida escolástica - gregório do matos

 



DESCREVE A VIDA ESCOLÁSTICA

Mancebo sem dinheiro, bom barrete,
Medíocre o vestido, bom sapato,
Meias velhas, calção de esfola-gato,
Cabelo penteado, bom topete.

Presumir de dançar, cantar falsete,
Jogo de fidalguia, bom barato,
Tirar falsídia ao Moço do seu trato,
Furtar a carne à ama, que promete.

A putinha aldeã achada em feira,
Eterno murmurar de alheias famas,
Soneto infame, sátira elegante.

Cartinhas de trocado para a Freira,
Comer boi, ser Quixote com as Damas,
Pouco estudo, isto é ser estudante.

 [Gregório de Matos - Poemas escolhidos, ed Cultrix]

* esfola-gato - provavelmente brincadeira entre jovens, região do minho, portugal
* falsídia - mentira

 soneto do século 17: barroco.

satiriza e desmerece a vida do estudante, uma vez que não havia universidade, no brasil. pode ser uma referência ao jovem da afamada escola de jesuítas (1553-1759), em salvador, por onde passou gregório.

o estudante, no soneto, é desprezível, porque faz graça com freira, se envolve com moças tidas como vulgares e estuda pouco.
um dado triste: o grau de vulgaridade de um jovem é dado pelo tipo de mulher com quem ele se envolve: aquela que vende seu corpo por pouco preço -- daí, o diminutivo "putinha", provavelmente -- , e também com freiras que recebem assédio de gente como este estudante vulgar. muita masculinidade tóxica. infelizmente, cultura que ainda perdura.

lembra, neste caso, parte do caráter de raposão, personagem de "a relíquia", eça de queiroz, século 19.




terça-feira, 10 de novembro de 2020

seis temas de redação - dicas enem 2020

 

seis temas para treinar produção de texto --  ENEM, UNESP, FUVEST

desenvolver pesquisa sobre cada item e, de pois, produzir texto argumentativo

1. gentrificação

2. meio ambiente / queimadas / cultura indígena

3. necropolítica

4. meios digitais / "dilema das redes sociais"

5. vacinas / covid

6. trabalho remoto / benefícios e prejuízos

  - -  -  saber mais sobre os assuntos ?

assista-me !





sexta-feira, 6 de novembro de 2020

caverna de platão nos dias atuais

 

                                                 [ alexandee beck - armandinho ]

sim, faz tempo que seres humanos estão na caverna de platão.

mito da caverna -- séc VI a.C. -- dá conta de pessoas que enxergavam sombras projetadas no fundo de uma caverna... estando presas, essa gente acreditava que as sombras eram a realidade e não uma projeção. alguém conseguiu sair e, lá fora, viu que outros seres é que produziam as sombras. voltou à caverna para contar o que viveu. esse alguém foi punido por ter mostrado algo diferente.

não é muito distante a refelxão quando o assunto é "prometeu acorrentado", do ésquilo. mais ou menos mesma época do filósofo.

voltando: sim, estamos na caverna porque muita gente delega aos mitos as responsabilidades de seus atos ou de suas omissões. é triste. ciência na berlinda. muito achismo. notícia falsa. até violência. 

se escolas lidassem mais com ações práticas como prevenção ao uso indevido de drogas, orientação sexual, primeiros socorros, mais feiras de ciência e arte, combate à fome etc, talvez tivéssemos menos políticos ultra-conservadores à solta dentro de congressos... e menos fundamentalistas dinheiristas com canal de televisão para enriquecê-los. 

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veja mais sobre "mito da caverna" com prof henrique subi - -



segunda-feira, 2 de novembro de 2020

nova onda de contaminações por covid expõe crise de inteligência

                                 

novembro 2020

europa entra para uma nova onda de contaminações, mortes e tensões. 

anuncia-se novo lockdown, toque de recolher, campanhas por não aglomeração e afins. igualzinho abril, deste ano. 

em s paulo, 01 de novembro, figuras humanas fazem manifestação contra vacina que não existe ainda. são os "anti-vacina". teóricos da conspiração que nunca tiveram uma aula de história na vida e acreditam que ser alguém é ter bens materiais. 

sutilmente denominados "o gado", essa gente divulga notícia falsa sobre origem do vírus e, por tabela, sobre a própria sanidade. quem age contra a ciência é sim conivente e cúmplice ante milhões de mortes. dá muita raiva.

mais do que nunca é preciso divulgar a ciência, a verdade, o óbvio. 

muitas escolas estão  deixando de tratar deste assunto para lidar com as leis de newton, regras de acentuação ou mitose. depois, quando aparecem os rubem alves da vida jogando pedra na escola, muitos reclamam. tudo perde importância diante não mais do covid em si, mas da ascensão do horror das fake news, os anti-vacina, egoístas, os que pensam apenas em si mesmos. os que desprezam a verdade. 

o avanço na produção de vacinas, como se vê em alguns países, se dá por conta de altos investimentos. é uma pandemia. é urgente. daí, aquele processo comum de dois ou três anos acaba mesmo diminuindo. isso dá falsa impressão de que estão fazendo vacina sem critério, às pressas. bobagem. quem nunca gostou de estudar tem mesmo dificuldade em entender processos desse nível. daí, a necessidade de se fazer perguntas. sempre é bom. perguntar para quem existe e estuda, de preferência.

o que é quase incompreensível são festas, gente nas calçadas, praias, centros de compras, tudo sem máscara. usar o artefato irrita, eu sei. cansa. mas se não for feito, o vírus passa a outras pessoas. daí, mais tempo usando máscara. quanto mais cedo controlar a doença, mais cedo deixaremos de usá-las. onde está a dificuldade em compreender?

a continuar essa toada de negação à ciência o rebanho será contaminado. provavelmente extinto. lei de darwin. 


quarta-feira, 28 de outubro de 2020

saga das aulas online castiga professor normal


continuo na saga das aulas online.

estudantes, 99% deles, com câmeras fechadas, microfones idem.

existem aqueles ainda que se conectam, aparecem na sala, mas não ficam, saem, vão fazer outra coisa, deixam a conexão ativa. daí sou obrigado a retirar a pessoa da reunião para poder desligar, quando acaba aula.

estudantes estão estressados, eu sei. alguns não querem mostrar o local em que estão, eu também entendo... mas todos?? enfim, lamento, mas eu também tenho muito pra carregar. sem contar que o custo dos aparelhos e conta de luz são meus também, nesse tal de rôme-ófis.

existem aqueles que absolutamente nada fazem: nem "oi-bom-dia", nem respondem aos chamados no meio da aula, nem tarefas, avaliações, nada. é distopia. melhor: burrice mesmo.

mas sei que a responsabilidade dessa história não é só dos estudantes, enfim.

assim como sei que, em 2020, não se deve nem sonhar com a volta ao esquema presencial, ponto.

eu vim só desabafar mesmo. tá um saco isso de aula sem contato algum e sei que a maioria poderia interagir etc etc... dá raiva, às vezes. muita. babá eletrônica. me sinto bem assim. não nasci pra isso.

você escolheu essa profissão, dirão alguns.

vão t#*&*  no  #*, direi eu. 

terça-feira, 27 de outubro de 2020

borracharia e medicina - questão de prova

 

                                                                                              [ laerte ]

quadrinho da cartunista laerte entre a fábula e a sociologia.


fiz esta pergunta

1. o que o termo "romantismo" significaria,  no último quadrinho

a) vício em tanque de água

b) fazer aquilo que se gosta

c) amor ao dinheiro

d) gosto pela medicina

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resposta 

B

sábado, 24 de outubro de 2020

contos de cães e maus lobos - valter hugo mãe

 

narrativas supostamente dirigidas a público jovem...crianças, até.

sabidamente, não são apenas para eles... 

excelente dica universal de leitura. 

todas as idades. 

confira!



quarta-feira, 14 de outubro de 2020

dilema das redes e mentes humanas

                    


sim, eu vi o documentário, na plataforma "netflix":
"o dilema das redes sociais". lançado em 2020, festival sundance, estados unidos. tive zero impacto. 

agora, é documentário necessário? certeza que sim.

o documentário traz depoimentos de figuras que trabalharam e trabalham em redes como facebook, instagram, twitter, google, google mail, pinterest e outras. todos concordam que o sistema de algoritimos colabora para disseminação de notícias falsas, produtos de consumo baseados em curtidas, interefere em eleições, além de criar lideranças políticas autoritárias e populistas. 

sim, jair, presidente do brasil, está no documentário como um dos exemplos de horror gerado pelo facebook. engendrado nas redes digitais e apoiado na ignorância de muita gente.

há mais polarização política sim graças às tais redes digitais. há mais ódio também. 

é necessário rever as releações que se tem com essas plataformas.

ver o documentário é um início. certeza que há pessoas a quem o impacto será grande.

agora, é importante ter cuidado para com essa demonização da tecnologia. são teorias apocalípticas que pregam a saída total das redes como se o movimento seguinte fosse ir morar em uma caverna. aliás, o documentário traz o depoimento do escritor jaron lenier que publicou "dez argumentos para você deletar suas redes sociais". puro catastrofismo. piada. não é sair da internet que vai fazê-la melhor. é o mesmo pensamento mesquinho de quem acredita que deixar de votar é passar uma lição ao congresso. patético.

encerrei minha conta do twitter em junho. diminuí postagens no linkedin, há semanas, essas plataformas cansam. 

individualismo tóxico e discursos de ódio são premiados, no facebook, isso é inegável. 

tratar das relações entre as pessoas é anterior ao ataque a redes sociais. 

desinstalei o facebook de meu telefone celular, em julho. era um prejuízo à minha inteligência. sempre uma chuva de postagens com pregações negativas, sangue, ridicularização infantil de figuras de extrema-direita, vídeos de autoajuda, lives para denunciar abandono de bicho, propagandade de ações financeiras que fazem a gente enriquecer em segundos... e, claro, notícias falsas. era demais pro meu cérebro criado nas relações sociais comuns, dentro de traumas humanos comuns, prazeres físicos, planos baseados na realidade. era demais pra mim. parei quase totalmente de interagir com o tal face. ainda uso, claro, por causa da página em que divulgo postagens como esta. mas não dá pra se alimentar de facebook. 

"dilema das redes sociais". você precisa ver.

a gente precisa fazer alguma coisa.

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assista-me!