a consciência do mal

“o mito de sísif o” é um capítulo dentro do livro que leva este mesmo nome, assinado por albert camus, em 1943. ele, escritor modernista, lavado de existencialismo. penso nesse texto porque falo e falarei sempre de “ a hora e a vez de augusto matrag a ”, do rosa, nosso melhor escritor. o livro em questão é “ sagarana “, de onde “a hora e a vez…” é um dos contos. “ sagarana ” é palavra composta, meio germânica, meio tupi. numa tradução livre, teríamos “ à moda de histórias épicas “. são narrativas míticas. aventuras que provocam reflexão. longe da realidade, o homem se realiza mais, penso eu. voltando ao camus. sísifo é elemento da mitologia grega condenado a carregar uma pedra até o cimo de um monte. ela, por ser o que é, rola para a planície. sísifo desce o morro e faz o caminho de subida novamente. até que a pedra role novamente. isso seria o mal. o castigo? o castigo em si ou a consciência do trabalho inútil? em “ a hora e a vez de augusto matraga ” pode-se...