domingo, 22 de dezembro de 2019

educação para salvar o mundo





tomara que em 2020 haja mais sensatez.

a avalanche de estupidez dos últimos anos chega a assustar

terra plana, movimento contra vacina, ações de censura conta livro didático... a burrice parece não ter fim...
no ocidente, principalmente países pobres, pessoas passam a desacreditar nas instituições. há violência, crise econômica, corrupção, então, se muita gente desacredita das instituições, porque acreditar em fatos que elas defendem?

o pensador e linguista noam chomsky já pontuou a questão mais de uma vez. ela diz que a qualidade de vida piorou, nas últimas décadas, graças à política neoliberal vinda dos estados unidos e inglaterra. nesse sentido, a tendência é crer naquilo que satisfaz emoções mais básicas. o uso de rede sociais e notícias falsas disseminou situações bizarras que até buscavam desautorizar centros acadêmicos e de formação com intuito de manipular, por exemplo, eleitores de figuras ligadas à extrema direita, como aconteceu com trump, neste século 21 e, pouco depois, jair, no brasil em 2018.

figuras que se dizem religiosas, políticos, golpistas, toda a sorte de corruptos se faz valer disso que se conhece como "pós verdade".

tomara que que em 2020, pessoas ligadas principalmente à educação possam exercitar cidadania, pesquisa, produção de arte e civilidade.

literatura para salvar o mundo - clique agora

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

capivaras com sobrenome






leio o interessante "enfim, capivaras", da luisa geisler, gaúcha, premiada e aplaudida nos meio das literaturas. merecido.

pesquisa rápida pela internet, vejo que uma cidade do rio grande do sul, nova hertz, expõe ao mundo nova cena de constrangimento da espécie: vereador xis vociferando contra o livro de luisa por conta de linguagem supostamente ofensiva.
a escritora teria sido desconvidada de um evento para estudantes que leram seu livro.

olhem, a lista de truculência e estupidez é vasta e tem nome e sobrenome: censura. criminalizar arte. perseguir intelectualidade.
a gente sabe que não é "pela família", "pelas crianças" ou o raio que os parta. é criminalizar a educação, a liberdade, a criatividade e a cidadania. por quê? porque quem produz, consome ou divulga arte corre sério risco de compreender melhor o universo e, com certeza, desprezar e condenar essa gente que assume cargo público para benefício próprio.

tanto quem está próximo ao mundo educativo ou muito dentro precisa agir pela cidadania.
precisa ser plural.
precisa dar voz aos estudantes.
precisa divulgar literatura, música, teatro, fotografia, cinema e promover senso crítico, uma vez que ele vem sempre acompanhado do respeito à diversidade. e é disso que essa gentalha censora não gosta. por que não gosta? por que respeito e senso crítico afastam pessoas dessa estupidez e, sim, da corrupção de fato.
é urgente combater essa onda ultraconservadora. questão de sobrevivência mesmo.




quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

asas do jahu





dia 21 de maio de 1927, um avião cruzava o atlântico, sem escalas, entre nova york e paris. Ao todo, foram 33 horas e meia. oito mil e tantos quilômetros. um feito marcante para charles lindbergh, em seu voo solitário.
um mês antes, o brasileiro joão de barros, contudo, também tinha feito a mesma coisa, ao contrário. saiu da europa, cabo verde, e deslizou seu hidroavião jahú, sobre o mar, bem perto de fernando de noronha, costa brasileira. joão de barros é nome de artista, coisa da gema, da nossa terra, foi reconhecido, na época, mas como no brasil, hora a hora deus piora, pouca gente sabe do feito. mesmo enfrentando tentativa de sabotagem (areia e sabão no depósito de combustível), comandante barros voou, fazendo o percurso em mais de dez horas. nem precisa dizer que joão nasceu em jaú, região central do estado de s. paulo.
pouca gente sabe também, mas fui o primeiro a cruzar quase toda a rua barão do amazonas, lá em ribeirão preto, com menos de dez anos de idade, em 1973. cerca de setecentos metros, a pé, desde a rua altino arantes, até a porta da escola, o "guimarães júnior". levei uns quarenta minutos, ajudado, numa parte do caminho, pelo sorveteiro sorridente, que ficava na avenida nove de julho e me ajudou a atravessar a mesma. fica o registro.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

café palheta, 50 anos em 2019




em "dom casmurro", bentinho lembra de fato marcante, num tarde de novembro de 1857, lá no rio de janeiro, na rua de matacavalos. uma centena e mais alguns anos depois, no mesmo rio, era noite, em novembro de 1969.
o café "palheta" era mais uma placa perdida, num pedaço de arquibancada do estádio do maracanã. porém, nunca o café "palheta" foi tão mostrado como nesses últimos 50 anos, por conta de uma bola de futebol. quando a defesa do vasco da gama atropela edson, dentro da área, o juiz marca pênalti enquanto o goleiro andrada antecipa o duplo twist carpado de lady daiane. repare, no vídeo, que a entrada de pelé na área do vasco tem, ao fundo, a placa singela do café "palheta". o lance vem sendo reprisado há décadas... hoje, 2019, faz 50 anos.
no jogo anterior, contra o botafogo da paraíba, depois de marcar o gol 999, pelé, feito um othelo fanfarrão, deixa a camisa 10 pela número 1 e vai para o gol, pois o goleiro do seu time estava com um ataque súbito de "não-marque-o-milésimo-gol-longe-do-maracanã". pelé foi para o gol.

voltando ao "palheta". eu nunca fui ao referido estabelecimento, mas na verdade, sei que eles existem na tijuca, desde 1943, o que dá credibilidade ao gol em questão. motivado pela placa ou pelo gosto do gol feito sob patrocínio quase involuntário do líquido negro, o rei pelé resolveu carimbar marca de café com seu nome. mas isso é outra história.

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veja o gol e o ilustre palheta


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

céu líquido






em "vestido de noiva" (n rodrigues), a personagem alaíde sofre alucinações em cama de hospital, vê figuras do passado, revive realidades... a criatura de "frankenstein" (shelley) com certeza deve ter sofrido um tanto, antes de abrir os olhos amarelos, na alemanha. há outros tantos, na estante, sofrendo do mesmo mal, como naziazeno (os ratos), luís (angústia), quixote (cervantes), mersault (o estrangeiro), sidonio rosa (venenos de deus, remédios do diabo) ou mesmo o tal pequeno príncipe (exupèry) que devia ser mesmo de outra galáxia por  curtir viver boiando no limbo e conversando com uma flor, dentro de um planeta do tamanho de um fusca. muita alucinação.
a depressão é a primeira curva na estrada das alucinações, não sei como se viraram esses personagens, porque estão sempre na curva, encostados uns nos outros, na estante do quarto, um empurra-empurra secular, às minhas costas, agora, enquanto escrevo. não é boa a sensação, quando se tem à mente "a queda da casa de usher" (poe) ou "fantasma de canterville" (wilde)... isso parece não ter fim. mas é só literatura, não é?

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

sal






em "vidas secas", a família de retirantes, no sertão nordestino, come mucunã e raiz de imbu. quando a situação melhora um tantinho, vale uma dose de cachaça no bodega do inácio. melhor do que o menu de "paixão segundo g.h." — que me recuso a descrever aqui, nesse site tão singelo. quinhentos anos atrás, no "auto da barca do inferno", um dos personagens berra que morreu de caganeira. fico imaginando o que ele teria comido… pensar em comida e não lembrar o banquete frustrado com peixe em "a cidade e as serras" é crime. 
no conto "amor", de clarice, ana está num bonde e, depois da partida do veículo, ela se desequilibra um pouco e deixa cair ovos no piso do bonde. fico imaginando o que ela iria fazer...se simplesmente omelete ou outra iguaria mais sofisticada.
diferenciada é iracema, dentro do livro de mesmo nome, que faz o tal licor verde colocando os guerreiros indígenas em contato com tupã. não é assim uma sensação nova, uma motivação, é tupã! o que existe nesse licor?
ainda assim, paulo emílio está impagável em seu "três mulheres de três pppês". na primeira noveleta, "duas vezes com helena", o cenário é campos do jordão e há uma refeição primordial ali. mais de uma, aliás. vale a pena.

domingo, 8 de dezembro de 2019

perdido nas estrelas é resgatado mais de 400 anos depois



                                 [ Nicolau 1473-1543 ]

o que é seu, fica nos livros.
a frase é minha mesmo, pode aparecer em algum romance, próximos anos. depende de muita coisa, mas a frase parece boa.
inspirada no episódio "nicolau copérnico", cunhei a expressão e exponho aqui, correndo risco de plágio. "o que é seu, fica nos livros". é bonito.
explica-se. na polônia, maio de 2010, fizeram enterro de nicolau copérnico (1473-1543). foi chamado de pai da astronomia. não é certo, porque os gregos, egípcios ou os incas já fizeram muitas coisas bem antes de nicolau engatinhar. enfim, como tudo na vida é marketing, alguém disse que ele é o pai, então fica sendo. a questão, para quem não sabe, é que nunca se conheceu, ao certo, o corpo do matemático. ele estava numa igreja, com centenas de outras pessoas, sem identificação, desde o século 16. então, fuçando nas ossadas e combinando com dna encontrado num livro que manuseava, chegou-se a uma conclusão. pois é, um livro. 
daí, o enterro oficial ter ocorrido apenas em 2010, aqui no século 21.
o que era dele, tinha ficado nos livros.
 

domingo, 1 de dezembro de 2019

compartilhar ações educativas




perseguição a pesquisadores, cientistas, professores, estudantes, campanhas mentirosas sobre suposta doutrinação, ataques físicos a educadores, tudo isso e muito mais pode se repetir em 2020 ...

por isso, a proposta é fazer uma grande movimentação para arejar nosso ferido sistema de ensino.

professores, coordenadores, diretores, enfim, todos poderiam usar de suas redes sociais e divulgar, mesmo que em poucas frases uma atividade legal com seus alunos, fora da sala de aula. 
uma gincana, um jogo esportivo, debate, campanhas solidárias... qualquer atividade que destaque a empatiaunião e o respeito ao próximo. 

quem participa? qualquer professor, professora, coordenador, diretorias que sintam vontade de influenciar, inspirar outros colegas, brasil afora, com essas publicações.


  • foi ao museu? criou a semana da ciência? feira do livro? publique, divulgue!
  • café filosófico? olimpíada esportiva? publique! 
  • sarau? estudo do meio? passeio ciclístico? divulgue, publique!
  • teatro? show de talentos? festa temática? publique!
  • feira de ciências? pontes de macarrão? varal de poesia? exponha, publique!
  • consciência no trânsito? argila? grafite? dança? divulgue, exponha!

tudo vale a pena...
#letradeletra  #açaoeducativa

o que acham?

RESUMINDO

na sua rede social, use as hashtags #letradeletra  e  #açaoeducativa
assim, fica fácil ver o que foi cada professor, professora, publicar

EXEMPLO

no instagram é necessário uma imagem, ok

publique, se não tiver foto do evento em si, uma imagem relativa à escola, uma foto sua, enfim, qualquer imagem pra servir de suporte a seu texto

escreva as hashtags -- pois sem elas só seus seguidores (amigos) verão sua publicação

em seguida, breve resumo do que foi feito

no facebook use postagem pública, coloque as hashtags e proceda da mesma forma

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

artigo de opinião




NOÇÕES GERAIS


artigo de opinião é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual.

texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.

característica deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o leitor, a adotar a opinião apresentada

O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.

PRODUZINDO

a) linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor

b) tese clara
c) argumentos podem usar como fonte as impressões do autor



quarta-feira, 20 de novembro de 2019

vestibular fuvest tem a cara de angústia e quincas borba




sim, domingo, 24 de novembro, tem mais vestibular
FUVEST

a quem interessar possa

os livros "angústia" - graciliano e "quincas borba" - machado, têm minha preferência para este primeiro round

dois romances de caráter crítico
o primeiro, modernista, década de 1930; o segundo, realista, final do século 19.

temas ?
veja :


  • interrupção da gravidez
  • loucura
  • ascensão social via relacionamento amoroso
  • existencialismo
  • coronelismo
  • comunismo



fica a dica - veja mais sugestões !




terça-feira, 12 de novembro de 2019

constituição pisoteada é penúltimo passo para golpe institucional



a eleição que empossou esse grupo mal-intencionado no poder, em janeiro 2019, é a maior catástrofe, desde a quartelada de 31 de março de 1964. uma tragédia que aponta para o desmanche da educação -- já anêmica -- nesse período de ditadura militar.
esse grupo eleito em janeiro 2019 pratica a pior política porque oficializam a mentira, demonizam a miséria e perseguem -- para matar -- quem pensa diferente ou, simplesmente, critica as posturas neofascistas dessa gente.
sangrar ministério ligado a arte e educação, liberar agrotóxicos, flexibilizar uso de armas, apoiar outros governantes (como no rio e s paulo) que usam da polícia para matar suspeitos e não suspeitos de delitos, como se isso fosse a salvação do planeta. no episódio do carandiru, em 1992, foram 111 mortos em poucas horas. polícia militar entrou para o extermínio daqueles que a sociedade branca rotulava de escória e vagabundos. serviu pra quê? nada. criminalidade não diminui porque o estado tem fuzis. na verdade, o que essa comunidade branca queria era só exterminar gente pobre e de maioria negra. carandiru foi demolido e pouca gente cumpre pena pelo massacre.
agora, em novembro 2019, um juiz em itajaí, santa catarina, acaba de liberar grupos nazistas que comemoravam aniversário de hitler espalhando cartazes pela cidade! isso mesmo. o juiz atende por augusto césar. não é ironia. veja notícia abaixo. augusto césar aguiar, da 1a vara.

a plataforma desumana que brasileiro brincalhão deseducado elegeu dá aval a essas duas ações: exaltar racismo, através da imagem de hitler, e permitir que um juiz faça contorcionismo e pisoteie a constituição liberando injúrias. é distopia pura. é o caos.

de novo: a saída é a educação. só ela salva. criar um senso de pertencimento e respeito à ciência. valorizar cidadania. mais do que aprender quando usar crase ou fazer regra de três. a escola deve proporcionar ambiente para empatia e construção de cidadania. pode-se usar outra via, como a digital para espalhar humanidade: podcast, youtube, manifestação na rua, atividades cívicas para o bem comum, como caminhada ou corrida pela bairro arrecadando alimento, agasalho etc. 
esse não é um artigo para o blog. é pedido de socorro.



segunda-feira, 11 de novembro de 2019

2019: vestibular unicamp terá reacionário e progressista








nelson rodrigues e guimarães rosa. de um lado, o conservadorismo de direita, e de outro, uma apelo à raiz do brasileiro que nasceu no sertão, primeiro como índio -- isso não está sem "sagarana" -- depois vieram bandeirantes e o resto a gente conhece: coronéis, escravidão, cangaceiros....

vale a pena ler e pensar "a hora e a vez de augusto matraga" por esta canção de geraldo vandré
matraga morre e melhora a vida de mimita e dionora -- no mínimo
"você que não entendeu" ... é um chamamento àquilo que se viu em "sobrevivendo no inferno" (racionais): bíblia véia e pistola automática ("gênenis"). é um chamamento à prontidão para defesa

os tempos são sombrios... muita gente, de verdade, faz pose de "bem-bem" ... mas...

nelson publica mais de oitenta crônicas cujo foco é o rio de janeiro dos anos 1960, 50 e 40, basicamente

critica o progresso, a evolução da postura feminina dentro da sociedade e, claro, critica dom hélder câmara, arcebispo do brasil, na época, a quem chama de "ex-católico"

enfim, fiz uma arriscadíssima lista ideológica e visceral só pra divertir
é a lista de autores para prova unicamp, novembro 2019

se não concordar, faça a sua e bota nos comentários aí

nelson rodrigues  - - direita

machado de assis  - - centro direita

carolina de jesus - - oprimida

racionais mc's  - - esquerda cristã

érico veríssimo - - esquerda

padre vieira  - -  moralista

camões  - - isentão

guimarães rosa - - progressista

ana c cesar  - - centro

dias gomes  - - esquerda

josé saramago - - marxista

julia lopes - - progressista


domingo, 3 de novembro de 2019

o cortiço - teste múltipla escolha






Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de doidos. O pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões espocados. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Barão saíam clamores apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com um ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.
Os sinos da vizinhança começaram a badalar.
E tudo era um clamor.
A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas.

[AZEVEDO, Aluísio. O cortiço, ed Moderna]

Em O cortiço, o narrador está em terceira pessoa, onisciente, preocupado em oferecer uma visão crítico-analítica dos fatos. A sugestão de que o narrador é testemunha pessoal e muito próxima dos acontecimentos narrados aparece de modo mais direto e explícito em:

a) Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo.

b) Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.


c) Da casa do Barão saíam clamores apopléticos.


d) A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa.


e) Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada.


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resposta 
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E

[ a palavra "cá" indica o local de onde parte o discurso do narrador ]