sábado, 17 de setembro de 2016

filme do ano




nunca uma imagem falou tanto.
imagine um zilhão de imagens?
"o mingau de fabiano" -- baseado na história de "vidas secas" -- é fruto de anos e anos e anos e anos de trabalho intenso, motivado pelo amor à arte. é o filme do ano. da década ...
não perca.
veja agora! e sua vida não mais será a lesma. 
a mesma.



quinta-feira, 15 de setembro de 2016

a morte da galinha pintadinha





quem diria!
a galinha pintadinha veio morrer bem na minha varanda!
cozinha serve pra muita coisa, mas celebridade merece céu aberto e comemoração.
vejam como ficou a penosa com um refogado de cebola e óleo de coco.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

economia compartilhada - tema de redação




neste século 21, a economia compartilhada ganha status de pré-revolução. isso mesmo. quase um tsunami no gosto de muita gente pelas moedas.
processos como "airbnb", "uber", "tripadvisor", "unicaronas" e aqueles outros tantos de gastronomia, sustentabilidade, troca, enfim, vão fazendo com que a gente repense o que é preço e o que é valor.

saiba mais!


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

capitu não é desdêmona





“dom casmurro” parece ser livro mais conhecido que lido. pelo menos, durante muito tempo, foi assim. hoje, com a retomada de Machado nos vestibulares, a situação do romance machadiano toma outros ares. referências como “othelo”, augusto, nero, “fausto”, metalinguagem, digressão, tornam o texto menos difuso para o leitor desavisado.

mais que a questão do adultério, cometido ou não por capitu, temos aqui uma história centrada na personalidade de Bento Santiago. filho único, muito protegido pela mãe, bentinho é o “inocente útil” dessa história, pretendido tanto por josé dias como por capitu --  cada um a seu modo, diga-se. narrador pouco confiável, Bento destila o egocentrismo e a carência afetiva com quem quer que seja, desde Manduca e escobar, até mesmo capitu ou o filho ezequiel, quase morto pelo café envenenado que não chegou a tomar. As digressões de bento adulto e a recorrência à metalinguagem, dão o sabor íntimo a essa história que possui características tanto do classicismo, como a coesão e busca da clareza, como também do Impressionismo, quando se trata da recriação do passado.  o dado “realista” está na preocupação com o psicológico; no modo ora cáustico, ora sensível com que o narrador se refere às pessoas, como na caracterização de tio cosme; do vizinho que ele conhece “de vista e de chapéu” ou nas referências a capitu e seus olhos. não temos aqui a idealização da mulher e do amor como encontramos no romantismo, mas sim uma preocupação em comparar, filosoficamente ou apenas por ironia (valorizando o leitor inteligente) a sua vida a uma ópera. compará-la também à tragédia othelo, ou mesmo valorizando sua “ingenuidade” diante da perspicácia de pessoas como josé dias, capitu e escobar.  


domingo, 11 de setembro de 2016

encontrando tarsila




tarsila do amaral nasceu em 1886 e faleceu em 1973. pintora famosa pela fase antropofágica (década de 1920), a artista plástica encantou gente importante como blaise cendars, oswald de andrade, mário de andrade e eu.
em agosto de 2016 fui a seu encontro. eu, bianca, gabi carvalho, gabi cavalcante e iza cesco. veja como foi.



quinta-feira, 8 de setembro de 2016

modernismo geração de 1930 / 45




saiba, finalmente, por que uma parte do modernismo brasileiro é chamada "fase 2".
é a geração de 1930 / 45
gente como graciliano e jorge de lima estão lá. e drummond e vinícius também... ai....que fase!

poesia e prosa : principais características

veja-me!


terça-feira, 6 de setembro de 2016

comida e literatura




é possível juntar duas entidades como literatura e culinária?
pois é, dá sim.
em que pese, literatura não fazer parte da cesta básica do brasileiro... dá sim.
aqui, vamos fazer um porco.
mas não é qualquer porco.
prepare-se.
é uma viagem...
você pode ser perder ...

quem nunca?



domingo, 4 de setembro de 2016

o que é felicidade




vicente de carvalho, dezenas e dezenas de anos atrás, publicou "velho tema", um sonetinho quase despretensioso abordando a felicidade que, segundo se lê, existe mas nós não alcançamos porque sempre pomos onde não estamos. o livro é de 1908, "poemas e canções".


Só a leve esperança, em toda a vida,

Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.



O eterno sonho da alma desterrada
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.



Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,



Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.


e daí, você deve estar perguntando.
daí que resolvi falar do assunto, oras!
veja-me !


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

capitães da areia




o livro se inclui na primeira fase da obra do baiano lírico, revela a diferença de classe e a violência contra os mais pobres, vitimados pelo que se acostumou a ler como “os ricos”. de caráter panfletário e feito em forma de uma sequência de episódios, “capitães da areia” se esforça para expor caráter quase documental, uma vez que as notícias publicadas antes do primeiro capítulo, dariam verossimilhança à narrativa, expondo uma necessidade de fazer da obra uma arma contra a miséria
a narrativa envolve pedro bala, líder dos “capitães”, filho de um grevista morto pela polícia, com um tiro. em torno dele, outros meninos, como sem-pernas, joão grande, professor, gato, querido-de-deus e pirulito, dentre outros.
cometendo furtos e vivendo como gente grande, os meninos, por volta de quatorze ou quinze anos, são mostrados como vítimas da sociedade capitalista. Vale lembrar que o livro sai em 1937, auge do varguismo. os adultos respeitados pelo grupo são apenas dois: padre josé e aninha, mãe de santo. uma cena emblemática, é o momento em que professor (joão josé) toma o capote de um homem que se ofendera com seu desenho, tendo inclusive apanhado deste homem. o capote torna a figura do adulto um estrangeiro, alguém fora do ambiente quente de salvador. os policiais também fazem parte dos sonhos de ódio dos capitães. até a família singela, que adota Sem-Pernas, padece, vítima do assalto dos meninos, pois eram ricos. Professor chega a ser reconhecido, na rua, como um futuro desenhista de sucesso, mas não consegue acreditar na proposta de um homem bem vestido que lhe dá um cartão. o menino prefere ficar com a piteira que recebera, deixando o cartão pela sarjeta.
marcando época, está a varíola, que acaba vitimando ricos e pobres. boa-vida, um dos capitães, é acometido pela “bexiga”, mas fica saudável.
com a chegada de dora ao trapiche, percebe-se um rito de passagem para todo o grupo. seus pais haviam morrido de “alastrim”, a varíola. protegida pelo bando, torna-se uma mescla de menina e menino, ágil, companheira, vestida de homem. presos, dora vai a um orfanato e Pedro ao reformatório. torturado, não revela a morada dos outros capitães. É notícia nos jornais. com ajuda dos demais que ficaram fora, consegue fugir, mesmo enfraquecido por passar oito dias em uma cafua, espécie de solitária. dora é retirada do orfanato pelo bando, muito doente. ela e pedro se amam no trapiche e, em seguida, ela morre. impossível não lembrar romeu e julieta, muito menos esquecer iracema, enterrada na praia, deixando seu amado Martim com sua memória. dora é levada mar adentro, oferecida a iemanjá.  sem-pernas também passa por uma espécie de rito de crescimento, quando se vê seduzido pela quarentona que o acolhe, envolvida no mesmo plano de outrora: entrar para roubar. a partir daí, os capitães irão se dispersar. gato vai para ilhéus, professor parte para o rio de janeiro (capital do país), pirulito torna-se frade, padre josé vai ao interior, em nova paróquia, Volta Seca entra para o bando de lampião, joão Grande vira marinheiro, sem-Pernas suicida-se e querido-de-deus segue sua vida de capoeirista. pedro bala deixa o trapiche, torna-se líder comunista, após se envolver com os doqueiros. fim.




quinta-feira, 1 de setembro de 2016

sarapalha - sagarana





na beira do rio pará, na tapera do arraial, havia um povoado praticamente abandonado, em função da epidemia de malária. o lugar que tinha sido belo e bom de se plantar, agora estava, literalmente, às moscas. primo ribeiro e primo argemiro, homens feitos, são os habitantes que restaram no vau de sarapalha. eles e o cachorro jiló, cheio de marcas na pele, coberto de vermes. ali, atacados pela febre, tremem, e esperam a morte.
um cuida do outro durante e depois do acesso, bem unidos, sendo velados pela natureza que parece entristecer-se com aquela situação.
argemiro se sente muito triste com a fuga de luísa com outro homem. a moça era casada com primo ribeiro, mas ele, argemiro, silenciosa e discretamente, amava a mulher. seu plano é contar ao primo ribeiro seu amor platônico por luísa. qur saber como termina ?
assista-me!


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

cinza 31






chove, nessa quarta-feira ruim, de agosto. fim de um período democrático, porque alguns corruptos não queriam que o processo de caça à corrupção (lava-jato) chegasse até eles.
o dia já amanheceu cinza, a tristeza vem à tona.
saber que se lutou e ponderou mas que o buraco continua a se abrir é terível.
seres humanos, em média, não fazem concessão e nem buscam compreender. são taxativos e, por vezes, definitivos. está na raiz do egoísmo o reino das justificativas. é melhor justificar do que assumir qualquer ato. egoístas demonstram pouco tato, são rancorosos... é ruim.


dicas literárias





o que pode haver em comum entre "til" (alencar) e "a cidade e as serras" (eça) ? e entre figuras rudes como jão fera (til) e fabiano (v secas) ? quer mais dicas ?
veja-me!
e, se puder, divulgue! os vestibulandos agradecem.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

trilha de aves




a pousada "trilha dos tucanos" está inserida numa grande área de preservação ambiental (apa), na região de tapiraí, s paulo. lá, marcão e patrícia comandam um lugar feito para observação de pássaros, natureza e céu magnifíco.
recomendo!